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Resenha Crítica - O monge e o executivo

Por:   •  20/8/2021  •  Resenha  •  1.554 Palavras (7 Páginas)  •  276 Visualizações

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RESENHA CRÍTICA DO LIVRO – O MONGE E O EXECUTIVO: UMA HISTÓRIA SOBRE A ESSÊNCIA DA LIDERANÇA

1 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

        HUNTER, James C. O monge e o executivo: Uma história sobre a essência da liderança. Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2004.

2 APRESENTAÇÃO DO AUTOR DA OBRA

        É palestrante, professor e escritor. Consultor-Chefe há 20 anos da J.D. Hunter Associados, uma empresa de consultoria e treinamento. Lançou o livro “O monge e o executivo: Uma história sobre a essência da liderança”, o lançamento do livro foi um grande sucesso. Posteriormente lançou mais dois livros, derivados do resenhado em questão, sendo eles: “Como se tornar um líder servidor” e “De volta o mosteiro”.

3 DADOS SOBRE A OBRA

        Sucesso de vendas e público, seu livro “O Monge e o Executivo”, é considerado um dos melhores fenômenos da literatura de negócios dos últimos anos, foi traduzido em 9 línguas, com mais de 3 milhões de cópias vendidas. Foi lançado no Brasil pela editora Sextante.

        O livro tem como finalidade a identificação dos conceitos básicos de liderança e suas características, guiando ao decorrer do livro, o leitor a conhecer as diferenças essências sobre as definições de liderança, tipos de liderança exercidas, comportamentos necessários para exercer determinados tipos de lideranças, etc., com o intuito de capacitar líderes, e aspirantes a líderes a incorporar um estilo de liderança sustentável a longo prazo – resultados x relacionamentos – seja nas organizações formais ou informais.

4 RESUMO DA OBRA

        O livro “O monge e o executivo”, nos mostra a trajetória de John Daily, até em então, bem-sucedida, sendo gerente de uma organização industrial de grande porte, formado em administração e casado com uma linda mulher chamada Rachel. Rachel era formada em Psicologia, e exercia ativamente a profissão.

        Sua esposa, Rachel, enfrentava problemas de fertilidade, portanto, para formação de uma família, o casal adotou um menino no momento do seu nascimento, nomeando-o John Jr., e declarando como o “primeiro milagre” que lhes aconteceu.

        Com o passar do tempo, outro “milagre”, aconteceu na vida do casal, sua esposa, Rachel estava grávida, de uma menina, a quem deram o nome de Sara. John amava seus filhos e os mesmo demostravam comportamento recíproco para com o pai, e compartilhava de um amor mútuo com sua esposa. Bem casado, com família estruturada e bem-sucedido no emprego, era inegável que a vida de John era definitivamente repleta de alegria.

        Porém, novamente, com o passar do tempo, os resultados do estilo de liderança exercido por John, mostrara seus malefícios. Sua mulher queixava-se da falta de atenção e carinho por parte do esposo, os filhos se tornaram rebeldes e mudaram o comportamento para com o pai, e na sua organização, John começou a presenciar rebeliões e insatisfações por parte dos funcionários.

        Implicado pelo chefe e pela responsável do departamento de gestão de pessoas da organização, como sendo, majoritariamente, o motivo de insatisfação dos liderados, John conseguia não aceitar essa afirmação. Foi então a partir da reclamação por parte da esposa e da indicação da mesma que John resolveu ir para um mosteiro passar uma semana, seguindo rotinas e aprendendo sobre como se tornar um líder melhor.

        John se questionava constantemente com as coincidências que envolviam sua vida com o nome de Simeão. Esse mesmo nome estava relacionado a vida de John, desde o seu nascimento até seus dias presentes, onde efetivamente sonhava com uma misteriosa figura que o orientava a encontrar Simeão e escutá-lo.

        Rachel estava convencida de que essas coincidências significavam algo, e explicitou isso para John, gerando mais questionamentos por parte do mesmo. O que atraiu a atenção de John para o mosteiro foi a presença de um ex-empresário e grande líder Leonard Hoffman, que posteriormente John descobriria que adotou o nome de Simeão, o destino entre os dois parecia determinado, mas isso importa, verdadeiramente, o que importa é que John escolheu ir.

        No mosteiro, John se juntaria a um grupo de mais cinco integrantes, que compartilhavam o mesmo objetivo com aquela viajem: Entender, e aplicar os conceitos fundamentais da liderança, afim de exercer a melhor liderança possível dentro de suas organizações.

        O grupo entraria com uma visão já definida sobre o conceito de liderança, e ao decorrer dos dias da semana, iriam, aos poucos mudando essa percepção que tinham sobre a liderança propriamente dita, e como, eles aplicavam isso no dia-a-dia.

5 CRÍTICAS DO RESENHISTA

        No que diz respeito ao estilo de liderança proposto por HUNTER, nas palavras e ensinamentos de Simeão, o líder servidor é aquele que através da sua própria escolha, é capaz de amar, e satisfazer as necessidades legítimas dos liderados exercendo autoridade – servindo e se sacrificando pelo liderado – sobre os mesmos. A partir da prática desses processos, o executor obtém o direito de ser chamado de líder.

        Relacionando com a liderança servidora com os estilos de liderança vistos em sala, chega-se a conclusão que o modelo proposto aproxima-se, especialmente, ao conceito de liderança carismática visto em sala de aula. Ambos, o líder tem um ideal definido, eles suprem as necessidades das pessoas, onde, buscam, efetivamente facilitar o caminho para alcançar determinados objetivos, utilizando da autoridade para guiar e motivar os liderados a atingir o objetivo.

        Utilizei o termo aproxima-se, pois, como vimos em sala nem todos os líderes carismáticos utilizaram da autoridade para atingir seus objetivos, exemplos claros citados em sala de aula seriam Adolf Hitler e Nelson Mandela. Em contrapartida, as semelhanças evidenciadas entre o estilo de liderança, mostram que, esse é o tipo de liderança que mais se aproxima. O que confirma isso é a utilização de exemplo de líderes carismáticos tanto no livro, quanto em sala de aula, que alcançaram seus objetivos por meio unicamente da autoridade, como Gandhi e Martin Luther King Jr.

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