Resenha do documentário: INSID JOB – A VERDADE DA CRISE
Por: camilarocha11 • 13/10/2015 • Resenha • 1.393 Palavras (6 Páginas) • 2.952 Visualizações
Resenha do documentário: INSID JOB – A VERDADE DA CRISE
Aluna: Camila Fernanda Rocha
Crise Global de 2008: Os bancos vendiam títulos e aconselhavam aos depositantes a compra-los. Assim, as instituições financeiras depositavam tudo que podiam. Antes da crise os bancos foram investigados por empresas de contabilidade americanas como a KPMG que nada encontraram de errado.
O PIB da Islândia era de 13 bilhões e as perdas dos bancos somavam 10 bilhões. Os bancos colapsaram no final de 2008, o desemprego triplicou em 6 meses, muitas pessoas perderam suas poupanças, os reguladores do governo que deveriam proteger a população nada fizeram (eles foram, assim como os políticos “incorporados” ao “sistema”). A população foi ás ruas manifestar. No fim de 2000 a desregulação desastrou o mercado financeiro novamente e os 3 maiores bancos da Islândia decretaram falência e foram vendidos. Resultado: Recessão mundial.
PARTE I – COMO CHEGAMOS AQUI
Os EUA estavam em processo de expansão econômica, nos anos 80 a atividade financeira explodiu e os bancos de investimentos tornaram-se públicos, gerando grandes ganhos aos investidores. As pessoas de WALT STREET começaram a ficar ricas. Uma lei proibia o uso de depósitos em atividades de investimento de risco foi violada com a fusão de dois grandes bancos. Cria-se uma nova lei, que permite essa transação, o que abre caminho para grandes fusões e movimentações. Surge com as tecnologias o mercado de derivados que sem regulação permitia grandes especulações. Assim, muitos empréstimos foram concedidos á pessoas que não podiam pagar.
Os banqueiros “lavavam” seus rendimentos das mais variadas maneiras.
PARTE II – A BOLHA (2001 – 2007)
Já que qualquer um podia conseguir uma hipoteca o preço dos imóveis explodiu. Os empréstimos de alto risco que geravam altos lucros aos investidores era um grande sistema de extorsão nacional. Eles qualificavam títulos de alto risco como muito seguro (AAA) e assim conseguiam negociá-los no mercado. Também começaram a vender hipotecas que eles mesmos apostavam contra elas e o mesmo imóvel poderia ser segurado por várias pessoas ao mesmo tempo. A Comissão de títulos, Valores Imobiliários e trocas (SEC) não conduziu maiores investigações nos bancos de investimentos durante a bolha, pelo contrário, permitiu que eles apostassem alto manipulando sua alavancagem.
PARTE III – A CRISE
Em março de 2008 o primeiro banco ficou sem dinheiro e vendeu suas ações a 2 dólares. De acordo com os entrevistados no documentário mesmo em processo de falência várias instituições financeiras receberam classificação de investimento seguro. Ninguém no governo estava preparado para a crise e não se tinha um plano para caso ela ocorresse.
Assim, em 14 de Setembro o mais velho fundo monetário de mercado da nação perdeu 750 milhões em dívida. A Tsunami era evidente.
Em 4 de Outubro de 2008 Bush assinou uma conta de resgate de 700 bilhões de dólares. O mercado de ações do mundo continuava a cair, uma maré de demissões iniciou-se, várias pessoas abandonaram suas casas e foram morar nas ruas, aumento de 10% no desemprego nos EUA e na Europa, os fabricantes chineses viram suas vendas despencarem (mais de 10 milhões de chineses foram demitidos), em Singapura as exportações caíram 30% e eles se viram despencando em um precipício.
PARTE IV – RESPONSABILIZAÇÃO
Os homens que destruíram as próprias companhias e levaram o mundo para uma crise saíram de cena com suas fortunas intactas. Os bancos maiores “comeram” os menores e agora estão mais poderosos, concentrados e com poucos concorrentes.
PARTE V – ONDE ESTAMOS AGORA
A administração Bush reduziu drasticamente os dividendos de ações e eliminou o “imposto de Estado”; ficou mais difícil entrar numa faculdade pública e a desigualdade de riquezas nos EUA agora é maior que em qualquer país desenvolvido.
Em setembro de 2009 foi solicitado ao G20, que incluía os EUA, a imposição de regulamentações severas aos depósitos bancários. Em outubro de 2010 o Parlamento Europeu decretou essas regras, mas os EUA não se manifestaram.
Até meados de 2010 ninguém tinha sido preso nem processado e nenhuma empresa tinha sido processada por fraudes nos títulos ou contábeis.
“Durante décadas o Sistema Financeiro Americano foi estável e seguro, mas algo mudou, a indústria financeira virou as costas á sociedade, corrompeu o nosso sistema político e mergulhou a economia global na crise. Com um custo enorme nós evitamos o fracasso, mas os homens e as instituições que causaram a crise ainda estão no poder”.
Resenha do texto: Sociedade Simples e Sociedade Empresária. A nova classificação das sociedades. A Teoria da Empresa. Sociedades Simples e Sociedades Empresárias. O sistema de registro.
Aluna: Camila Fernanda Rocha
Na idade média existia a divisão entre o direito civil e o direito dos mercadantes (direito privado). O comerciante nessa época era quem comprava mercadorias para revenda, posteriormente englobaram-se banqueiros, industriais, transportadores, etc. O novo Código Civil Brasileiro (que também é um código de direito privado) revoga o Código comercial unindo num único corpo de leis a matéria comercial e a civil. Também, com essa união o termo “comerciante” deixou de existir e passa a vigorar a figura do “empresário”.
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