Resumo: aplicação de Taylor na Administração
Por: Joe Willams • 22/2/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 959 Palavras (4 Páginas) • 553 Visualizações
APLICAÇÃO DO SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO CIÊNTIFICA AO OFÍCIO PEDREIRO.
A administração científica é um modelo de administração criado pelo americano Frederick Winslow Taylor, e que se baseia na aplicação do método científico na administração com o intuito de garantir o melhor custo/benefício aos sistemas produtivos. De acordo com esse conceito, o engenheiro norte americano Frank B. Gilbreth visou em aperfeiçoar o método de trabalho dos pedreiros, que apesar de ser um dos mais antigos ofícios, não apresentava progresso. Gilbreth fez uma analise crítica sobre o modo de produção deste setor, estudando todas as fases, e substituindo movimentos lentos por mais rápidos, técnicas de posição de pernas, andaime e como pegar no tijolo, tudo isso para chegar neste conjunto de técnicas que tendeu elevar o nível de produtividade conseguindo que o trabalhador produzisse mais em menos tempo. Taylor, também, defendia que a remuneração do trabalhador deve ser feita com base na produção alcançada, pois desta forma, ele teria um incentivo para produzir mais. Por isso Grilbreth se preocupou em criar um processo engenhoso de contar e registrar o número de tijolos assentados por operário e comunicar a cada homem, em intervalos breves, o rendimento que vinha tendo no trabalho e o operário eficiente recebia uma aumento de salário.
32 APLICAÇÃO DO SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA AO SERVIÇO DE INSPEÇÃO DE ESFERAS
Apesar de ser impossível, todavia, ainda nos trabalhos mais elementares, mudar rapidamente do sistema antigo de liberdade individual no trabalho por dia para o de cooperação científica, o engenheiro Sanford E. Thompson liderou a aplicação do sistema de administração cientifica em uma empresa de fabricação de esferas de bicicletas afim de aperfeiçoar sua produção. Dentre vinte ou mais operações de que consta a fabricação das bolas de aço, talvez a mais importante fosse de examiná-las, depois do polimento final, para separação, antes do empacotamento, de todas aquelas defeituosas.
A fábrica vinha funcionando, há oito ou dez anos, sob o sistema de trabalho com pagamento por dia, até o momento de sua reorganização. Observou-se que as inspetoras estavam trabalhando 10 horas e meia por dia a fim de identificar quatro tipos de defeitos — amassaduras, molezas, arranhões e rachaduras pelo fogo. Após uma observação normal ficou perceptível que grande parte deste horário eram desprezada com folgas, uma vez que o período do serviço era muito longo e pensou-se então uma forma de planejar o serviço, de modo que os operários trabalhem realmente quando é hora de trabalhar e descansassem também, quando é hora de folga, para que não se misturem as duas coisas.
Um contramestre foi instruído para falar individualmente às empregadas melhores e mais influentes a fim de converse-las de que poderiam ter a mesma eficiência se reduzissem sua carga horária para 10 horas e que isso não impediria na produção e que também não diminuiria o salário. Outro fator importante foi de liderar experiências para determinar o coeficiente pessoal do indivíduo em um laboratório de fisiologia, pois algumas pessoas nascem com extraordinária rapidez de percepção, seguidas de pronta reação, e Thompson reconheceu logo que está era a qualidade necessária para um inspetor. Infelizmente várias moças que não apresentavam percepção rápida foram dispensadas para beneficio da companhia. Thompson também criou a superinspeção, um sistema com o objetivo de tornar impossível a diminuição de qualidade sem que fosse logo percebida. Outros recursos foram adotados para aumentar o rendimento. O método antigo desordenado foi substituído por um melhor ainda. Estabelecendo preciso registro diário da qualidade e quantidade do trabalho produzido, evitando as prevenções pessoais por parte dos chefes e a imparcialidade de cada inspetor.
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