Resumo do capitulo 7 e 8 do livro teorias da administração
Por: Ricardo Binsfeld • 8/6/2015 • Trabalho acadêmico • 3.542 Palavras (15 Páginas) • 1.886 Visualizações
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UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
FACULDADE DE CIENCIAS ECONOMICAS, ADMINISTRAÇÃO E CONTÁBEIS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
ou
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
TEORIAS DE TRANSIÇÃO E ESCOLA DE RELAÇÕES HUMANAS
Disciplina: Teoria Geral da Administração I
Professor: Me. Nelson Germano Beck
Acadêmico: Ricardo Gustavo Binsfeld Mater
Campus, Soledade 19 de maio de 2015.
CAPITULO 7 - TEORIAS DE TRANSIÇÃO
Introdução
Dois estudiosos apresentaram grande contribuição para o pensamento administrativo, são eles Mary Parker Follett e Cheser Bernard. Ambos vieram da escola clássica e introduziram novos elementos no campo de relações humanas e na estrutura organizacional.
Mary Parker Follett
Nascida em Quince, estado de massachucetts, frequentou o Radcliffe College que é um anexo de Harvard, depois o Newnham College na Universidade de Cambridge, tendo estudado filosofia, historia politica e direito. Quando iniciou sua carreira administrativa ela pregava uma filosofia baseada em sua tese, que um relacionamento duradouro em uma empresa se da no reconhecimento dos desejos individuais.
O princípio do grupo
O princípio do grupo tinha como base que a verdade individual deveria der a verdade do grupo, e que o homem não pode ter direitos fora da sociedade nem independentemente da sociedade e nem contra a sociedade. Segundo Follett os problemas enfrentados pelos gerentes eram os mesmos problemas enfrentados pelo administrador do serviço público. Em seu estudo ela propôs 2 questões básicas: o que pretende as pessoas façam? e como orientar e controlar cientificamente aconduta humana no trabalho?
Haviam 4 princípios:
Coordenação pelo contato direto: entre os níveis da administração;
Coordenação do processo de planejamento: deve envolver os participantes desde o início do projeto;
Coordenação pelos relacionamentos precipícios: todas as prtes influenciam e são influenciadas pelas outras;
Coordenação de um processo continuo: não deve haver fim, como função administrativa nas organizações.
Lei da situação
Foi um dos aspectos nos quais Follett foi mais marcada, para ela a situação concreta é o que controla as ordens a serem dadas e que faz com que a pessoa de atenção a elas, assim deixando a situação ditar o que é certo e o que é errado. Essa lei produziria uma integração e unidade no trabalho. Nesta lei o líder precisava ficar consciente do grupo no qual trabalha e deve ter um “retorno” de cada um.
Isso tudo era baseado na parceria entre as diversas escalas no trabalho. Ela desenvolveu 4 maneiras de resolver qualquer conflito no grupo. Elas são:
A submição voluntaria de um dos lados
A luta e a vitória de um lado sobre o outro
Um acordo entre as partes
Integração de objetivos e interesses
As 2 primeiras eram inúteis segundo Follett, pois envolve o uso de força ou poder de uma das partes para dominar as outras. O acordo era so para adiar o assunto. Já a interação utilizava de uma forma de achar uma solução para tal desentendimento ou problema sem ter de utilizar as outras formas mais precárias para os diversos assuntos.
Os aspectos relevantes de Follett eram:
A redução do conflito: por meio da integração de interesses;
Obediência à lei da situação: para a integração no trabalho;
Elaboração de processos psicológicos básicos: para a integração do indivíduo no grupo.
Críticas ao estudo de Mary Follett
Em seu trabalho Follett promoveu um novo fundamento a teoria da administração, principalmente nas relações humanas. Ainda que haja vários exemplos práticos de seu trabalho, não há uma prova para essas afirmações.
Chester Irving Bernard
Nasceu em Malden, Estado de Massachucetts, cursou economia em Harvard, porém não recebeu o diploma por não concluir uma disciplina de laboratório. Foi um sociólogo de organizações sem portfólio.
A natureza do sistema social cooperativo
Bernard desenvolveu teorias para estimular o exame de natureza dos sistemas cooperativos. Pelos seus exames podemos realizar 3 metas básicas:
Garantir a sobrevivência da organização pela manutenção do equilíbrio de caráter complexo;
Examinar forças externas para determinar quais seriam as mudanças a serem feitas;
Analisar todas as funções dos executivos em todos os níveis da administração e controle de organizações formais.
Uma das ideias mais comuns de Bernard foi a teoria da aceitação de autoridade, ele definiu autoridade como um caráter de uma comunicação em uma organização, de acordo com essa definição, o caráter tem 2 aspetos:
O pessoal: aceitação da comunicação sento ditatorial;
O objetivo: caráter formal da comunicação.
Segundo sua teoria, a autoridade não esta em sua fonte, mas sim na aceitação de ordens pelos demais subordinados.
As funções do executivo
Para Bernard os executivos procuravam manter a coordenação para o esforço cooperativo. Ele desenvolveu 3 funções que um executivo deveria ter:
Prover um sistema de comunicação: para manter o funcionamento eficaz da organização;
Promover a garantia dos esforços pessoais: para estabelecer uma relação cooperativa;
Formular e definir os objetivos da organização: para a ordenação dos trabalhos necessários.
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