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Saúde Pública

Por:   •  1/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.246 Palavras (13 Páginas)  •  250 Visualizações

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                UNIFUTURO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

Claudineide da Silva Bezerra

Flávia Suzana Soares de Andrade Silva

  Jallyne Rodrigues de Lima

 CRISE NA SAÚDE, NOVAS SITUAÇÕES

JOÃO PESSOA

2016

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO3

2 CONTEXTUALIZAÇÃO4

2.1 A Crise na saúde4

2.2 Novas Situações 5

3 SAÚDE NO BRASIL, COMO O MERCADO ESTÁ REAGINDO6

4 CONCLUSÃO 9

5 ANEXOS ....................................................................................................... 10

5.1 Figura 1 – Crise na saúde ....................................................................... 10

5.2 Figura 2 – H1N1 ....................................................................................... 10

5.3 Figura 3 – Zica vírus................................................................................. 11

5.4 Figura 4 – Constituição ........................................................................... 11

6 BIBLIOGRAFIA............................................................................................. 12

   

 1.  Introdução

        A Constituição Federal de 1988 põe a vida como sendo o bem maior dos direitos fundamentais, preceituando em seu art.196 que a saúde é um direito de todos e um dever do Estado. Enquanto Constituição Cidadã, previu em seu art. 198, III, a participação popular como sendo uma das diretrizes do Sistema Único de Saúde. Entretanto, é observada atualmente pela sociedade a decadência da saúde pública em todos os estados brasileiros e o consequente sucateamento do SUS, assistido na mais completa inércia ao longo dos anos pelos sucessivos governos brasileiros.

     

        Um estudo divulgado pelo Instituto Trata Brasil, aponta que num conjunto de 200 países avaliados sobre saneamento básico, o Brasil ocupa a 112ª posição, o que significa dizer que falta muito para que possamos minimizar os problemas da saúde pública da qual dependem os menos favorecidos economicamente, porque aos ricos não faz falta. Não existem políticas públicas adequadas para acompanhar o crescimento demográfico da população. Quase 50% dos municípios brasileiros não dispõem de esgoto sanitário; 35 milhões de brasileiros não têm água tratada. Nas regiões Norte e Nordeste menos de 10% dos municípios contam com algum órgão responsável pelo serviço de esgoto sanitário.

     

        Com o surgimento de novas situações como o Zika vírus e a gripe H1N1, o mercado está tomando proveito da situação precária que o país passa em relação a saúde pública. O mercado privativo abusa nos valores de remédios e vacinas que combatem as doenças. Assim, ao invés de melhorar, o país só afunda ainda mais nesta crise, que parece não ter fim, nossa saúde necessita de medidas corretivas e preventivas urgentemente.  

       Lamentavelmente, o país vive hoje uma sequência de crises: moral, ética, política, econômica, mas a pior de todas é a crise da saúde pública, pois o cidadão fica abandonado, à mercê da sorte, sem forças para reclamar pelos direitos que lhes são assegurados pela Constituição.

2. Contextualização

2.1 A crise na saúde

Foi redefinida recentemente, a política pública de saúde brasileira, na Constituição Federal Brasileira de 1988, onde se estabeleceu que a saúde é um direito de todos e um dever do Estado. Para tanto, o Estado passou a ter como obrigação a garantia da redução do risco de doenças e de agravos mediante a construção de políticas sociais e econômicas e de uma política setorial de saúde capaz de garantir o acesso universal e igualitário as ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde da população (Brasil, CF 88: artigo196). O modelo de Sistema Único de Saúde na realidade é bem diferente do que está no papel, existe uma grave crise na atenção médica.        

         Com uma estrutura nacional, o SUS se defronta com a baixa quantidade de recursos para desenvolver as ações e serviços de saúde para toda a sociedade brasileira. Cento e vinte e cinco milhões de brasileiros dependem exclusivamente dos serviços públicos de saúde. Infelizmente, a saúde não tem sido prioridade para vários governos. Isso se comprova pela série de arrochos e constrangimentos orçamentários impostos ao SUS.

          A crise na saúde não é uma questão que envolve apenas a saúde pública, atualmente é uma realidade também da saúde suplementar. O cenário envolve diversas partes com interesses iguais. Nem sempre convergentes, nenhuma das partes estão satisfeitas. O paciente quer o melhor serviço com menores preços, muitas vezes paga caro e não tem acesso ao que realmente necessita. E assim a saúde suplementar vem sofrendo com os problemas que antes eram apenas do setor público, agora se expandiram para a esfera privada, pois a manutenção da saúde está mais cara do que nunca. O Brasil vem sofrendo com surto de Dengue e H1N, muitos estados entraram em alerta, para o combate das doenças. O primeiro caso registrado entre humanos de H1N1, ocorreu nos Estados Unidos.

Houve um surto muito grande no ano de 2009, recentemente a gripe retornou, avançando grande parte do país, sendo responsável, até o momento, pela grande maioria de casos de morte. Os governos federais e estaduais não investem em recursos para a sociedade, e adotaram a política privatista da saúde, que faz com que o setor privado tenha equipamentos suficiente para conseguir os primeiros lotes da vacinação. A precariedade é tão absurda, que limita a população ao direito da vacina. Existe uma controversa em relação a (Brasil, CF 88: artigo 196), um exemplo é a cidade de São Paulo, pela falta de estrutura, houve filas de espera por mais de três horas no primeiro dia de vacinação pelo sistema privado, chegando até haver bate-boca e brigas entre pacientes. O Zika vírus entrou em discussão pois, ele foi ligado a microcefalia, principalmente no Nordeste do Brasil, onde está concentrado o maior número de casos da doença. O que mais preocupa no meio da crise, é a precariedade dos hospitais e postos de atendimentos. Pacientes em estado grave internados nos hospitais com superlotação, sendo obrigados a ficarem sentados em corredores, ou até deitados nos chãos imundos dos hospitais. Tendo risco de contrair outras doenças, e bactérias que por si próprias podem causar infecções e piorar a situação do paciente. Falta de equipamentos, infiltrações, instalações elétricas precárias; são alguns dos problemas que estamos sofrendo nos hospitais públicos de todo o país. Precisamos que o governo tome medidas para solucionar este imenso problema.

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