TAREFA 1 – REDES PÚBLICAS DE COOPERAÇÃO EM AMBIENTES FEDERATIVOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI

NEAD – NÚCLEO DE EDUÇÃO À DISTÂNCIA

MARCELA PENA GAMA

TAREFA 1 – REDES PÚBLICAS DE COOPERAÇÃO EM AMBIENTES FEDERATIVOS

2018

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI

NEAD – NÚCLEO DE EDUÇÃO À DISTÂNCIA

MARCELA PENA GAMA

TAREFA 1 – REDES PÚBLICAS DE COOPERAÇÃO EM AMBIENTES FEDERATIVOS

Trabalho apresentado à Universidade Federal de São João Del Rei, como parte das exigências à conclusão da disciplina Redes Públicas de Cooperação em Ambientes Federativos, do curso de Especialização em Gestão Pública.

2018

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Tarefa 1

1. Produza um quadro-resumo apresentando o conceito e as principais características das grandes categorias das redes públicas de cooperação (redes públicas de cooperação federativa do campo: estado e políticas públicas; movimentos sociais; produção e circulação). (valor: 5 pts)

 

Redes de cooperação do campo: Estado e Políticas Públicas
Conceito	Características
São as redes resultantes da associação de órgãos de estrutura do Estado, nas diversas instâncias, ou destas com organizações não estatais, devidamente autorizadas na forma da lei para prestação de serviços públicos descentralizados ou terceirizados. São as Redes estatais. São organizações muito complexas que podem ser classificadas em dois grupos: as redes estatais puras, formadas por organizações da estrutura do Estado e as redes híbridas, que são formadas com agentes que não os estatais e assumem diversos formatos por causa da intensidade de colaboração do terceiro setor, comunidades e iniciativa privada além das capacidades de gestão das redes.	Tem como atores envolvidos Agentes governamentais, governos locais e outros. O caráter de relações é formalidade/informalidade. Processo: Associação de recursos/intercâmbio Princípios e valores: Cooperação/reconhecimento de competências/ respeito mútuo/conflitos equacionados Interações: Centro animador, operador catalisador; hierarquia/ não hierarquia Ambiente: Efêmero/grupo definido Engajamento: Adesão por competência/interesse Racionalidade: Instrumental/comunicativa A prestação de serviços públicos visa prover infraestruturas de uso comum e para intervir nos agentes da sociedade e do mercado. Por exemplo: Atendimentos diretos ao cidadão como SUS, infraestrutura como Sistema de Transporte Rodoviário, mas também intervenção legal, como Sistema de Licenciamento Ambiental. Possibilidade de formação de redes puras horizontais: de atuação autossuficiente e isolada, como por exemplo consórcios municipais.
Redes públicas de cooperação federativa do campo: Movimentos Sociais
Conceito	Características
Rede social local [ou rede pública de cooperação: campo Movimentos Sociais] é aquela que se tece com a mobilização de pessoas físicas e/ou jurídicas a partir da percepção de um problema que rompe ou coloca em risco o equilíbrio da sociedade ou as perspectivas de desenvolvimento sustentável local com destaque para questões sociais, ambientais e institucionais. (INOJOSA, 1999, p. 121). São chamadas também de redes comunitárias, ou redes de compromisso social. É uma organização bastante complexa por causa principalmente das três primeiras variáveis apresentadas: atores envolvidos, caráter das relações estabelecidas e foco de atuação, mais notadamente percebido nas variáveis do eixo: socioambiental do desenvolvimento federativo.	Atores envolvidos: ONGs, organizações populares de diversos setores, associações de profissionais e sindicatos, políticos etc. Caráter das relações: Informalidade/pouca formalidade Foco de atuação: Interesses e projetos políticos/culturais coletivos Processo: Mobilização de recursos/intercâmbio Princípios e valores: Solidariedade/cooperação/conflitos Equacionados Interações: Horizontais Ambiente: Mudanças/flutuações Engajamento: Voluntário Racionalidade: Comunicativa/instrumental Exige uma ideia-força, ou ideia mobilizadora, que os levem a definir em conjunto, um objetivo comum, a ser realizado por meio de sua articulação, com preservação da identidade natural.
Redes públicas de cooperação federativa do campo: Produção e Circulação
Conceito	Características
Rede de Mercado [ou rede de cooperação no campo: Produção e Circulação] é aquela resultante de ligações entre organizações para associação no plano mercadológico, para articulação de processos produtivos e para a integração de conhecimentos e competências, com vistas à inovação tecnológica e à competitividade. (MILES; SNOW, 1986,p. 63). A atuação desse tipo de rede pode impactar ainda, de forma positiva ou negativa, as dimensões sociais e ambientais do desenvolvimento federativo, enquanto que os efeitos nas variáveis políticas e institucionais são bem mais discretos.	Atores envolvidos: Agentes econômicos, produtores, fornecedores, usuários etc. Caráter das relações: Formalidade/informalidade Foco de atuação: Interesses e projetos precisos Processo: Trocas, associação de recursos, intercâmbio, Aprendizado Princípios e valores: Reciprocidade/cooperação/confiança/competição Interações: Empresa focal, liderança/hierarquia/não hierarquia Ambiente: Flexibilidade/longo prazo Engajamento: Adesão por competência/contingência Racionalidade: Instrumental/comunicativa Os resultados dos impactos da ação desse tipo de rede são essencialmente percebidos no eixo: tecnoeconômico do desenvolvimento federativo. São também chamadas de redes de mercado e têm características, objetivos e funcionamento bastante alinhados aos das organizações do setor produtivo privado. Podem ser formadas a partir de proposições de políticas públicas nos três níveis de governo e podem ser apoiadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e outros bancos de desenvolvimento local. Outros patrocinadores desse tipo de rede são organizações chamadas de “parapúblicas*” a exemplo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), das Federações Estaduais das Indústrias e do Serviço Brasileiros de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). Muitas dessas redes recebem delegação do Estado para prestação de serviços públicos nos processos de redefinição do papel estatal.

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