A ARQUITETURA COMO PROMOTORA DE ESPAÇOS PUBLICOS
Por: Cleber Almeida • 30/1/2017 • Projeto de pesquisa • 1.389 Palavras (6 Páginas) • 710 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGIAS – ICET
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
PROJETO DE PESQUISA
A ARQUITETURA COMO PROMOTORA DE ESPAÇOS PUBLICOS
RIBEIRÃO PRETO
2016
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGIAS – ICET
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
PROJETO DE PESQUISA
A ARQUITETURA COMO PROMOTORA DE ESPAÇOS PUBLICOS
Projeto de pesquisa da disciplina de Metodologia do Trabalho Acadêmico.
CLEBER CASSIO DE ALMEIDA
RIBEIRÃO PRETO – 2016
ÍNDICE
Resumo.............................................................................................................................3
Introdução..........................................................................................................................4
A Relação Entre Público E Comunitário Como Espaço De Convivência..........................5
Lina Bo Bardi E A Construção De Espaços De Uso Coletivo............................................8
Referências Bibliográficas...............................................................................................14
RESUMO
O “projeto arquitetônico como promotor do espaço de convivência”, busca identificar de que modo o projeto arquitetônico pode receber uma abertura ampliando a questão do espaço público.
A pesquisa trará os conceitos dentro da arquitetura e do urbanismo de público e comunitário com a apresentação e análise de projetos arquitetônicos de referência para cidade de São Paulo desenvolvidos pela arquiteta Lina Bo Bardi.
INTRODUÇÃO
Essa pesquisa visará entender os espaços públicos e espaços comunitários, também a identificação desses espaços nos projetos arquitetônicos e nos edifícios construídos. Tentando responder a seguinte questão: de que forma esse espaço estava presente na cidade? E como as pessoas se utilizam desse espaço?
Foram escolhidas as principais obras institucionais da arquiteta Lina Bo Bardi onde encontramos espaços públicos e comunitários em edifícios de usos diferentes. os projetos são o museu de arte de São Paulo (MASP), localizado na avenida paulista e o Sesc Pompéia, localizado no bairro Pompéia, ambos considerados projetos de grande utilidade para a população de São Paulo.
- O Espaço Público E Seus Usuarios.
Nos termos propostos pelo sociólogo Richard Sennett, espaço público é espaço de uso coletivo da sociedade, permite diversas pessoas utilizando o mesmo ambiente ao mesmo tempo, o que significa um espaço para todos:
“as primeiras ocorrências da palavra “público” em inglês identificam o “público” como o bem comum na sociedade... “Público” significava aberto à observação de qualquer pessoa, enquanto “privado” significava uma região protegida da vida, definida pela família e pelos amigos.” (SENNETT, Richard. O declínio do homem público. São Paulo, Companhia Das Letras, 1974, p. 30.)
Já o arquiteto Herman Hertzberger define o público e privado com seguintes termos:
“uma área acessível a todos a qualquer momento; a responsabilidade por sua manutenção é assumida coletivamente. Privada é uma área cujo acesso é determinado por um pequeno grupo ou por uma pessoa, que tem a responsabilidade de mantê-la”.(HERTZBERGER, Herman. Lições de Arquitetura. São Paulo, Martins Fontes, 1999. p. 12.)
Nesse caso, o espaço público deve permitir que todos tenham acesso, mas para que isso aconteça é necessário que exista a conservação dessas áreas. Segundo os dicionários a palavra público significa “que se refere ou é destinado ao povo, à coletividade”, também é o “que é aberto a quaisquer pessoas”.
Público não é espaço sem dono, por causa de pensamentos como esses as cidades vem a cada dia perdendo seus espaços públicos devido a falta de cuidado dos próprios usuários que pelo fato de não possuir dono, acham que não pertence a ninguém, enquanto os espaços públicos são os que mais possuem donos, afinal de contas esses espaços pertencem a toda sociedade
O espaço público deve sim ser acessado por todos, porem existem algumas regras que devem ser sempre seguidas para que exista harmonia no uso e preservação dos mesmos. Um dos pontos é utilizar o espaço da maneira para o qual foi projetado.
“Frequentemente também falamos de formas coletivas que parecem permanentes no tempo: de praças, por exemplo ou dos espaços abertos entre o casario, espaços estes que podem ser encontrados desde a Antiguidade até os dias atuais. Mas basta ver que uma mesma cidade contemporânea dispõe de diversas praças e que nem todas apresentam as mesmas dinâmicas sociais ou o mesmo conteúdo, pois a cidade é uma forma necessária a um certo gênero de associação humana, e suas mudanças morfológicas são condições para que esta associação se transforme”. (FILHO, Raphael David dos Santos, Espaço urbano contemporâneo: As recentes transformações no espaço público e suas consequentes implicações para uma crítica aos conceitos tradicionais do urbano, 2004)
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