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A ARQUITETURA E URBANISMO

Por:   •  3/5/2018  •  Resenha  •  3.063 Palavras (13 Páginas)  •  351 Visualizações

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CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

MATÉRIA: TÉCNICAS RETROSPECTIVAS, RESTAURAÇÃO E PATRIMÔNIO HISTÓRICO

John Ruskin e as Setes Lâmpadas da Arquitetura – Algumas Repercussões no Brasil

Pag. 09 – Ruskin viveu durante o auge do poderio econômico.

Pag. 10 – Foi um dos maiores expoentes da crítica romântica, de cunho socialista, à sociedade capitalista, e não menos importante é sua reflexão sobre a arquitetura.

Pag. 11 – Acostumado a entreter-se sozinho, logo desenvolveu o hábito de observar minuciosamente as coisas ao seu redor.

Pag. 14 – Durante um episódio infeliz do seu casamento que acabou por anular-se, John aproxima-se mais do círculos de pintores pré-rafaelista.

Pag. 15 – Em 1860 há uma mudança na vida de Ruskin, suas ideias evoluíram para o campo da política, assumindo um cunho socialista.

Pag. 16 – Ruskin, colabora com a fundação de um museu de arte e ciência em Sheffield, visando melhorias dos produtos industrializados lá produzidos, de péssima qualidade e desenho.

Pag. 17 – O desgosto por Ruskin em referência ao procedimento de raspar a pintura antiga das paredes dos monumento, para dar-lhe a aparência de recém cosntruido.

Pag. 18 – Movimento anti-restauração, mas sim conservação manutenção e cuidados constantes dos monumentos.

Pag. 19 – As Setes Lâmpadas da Areuitetura foi escrita com a principal é a dissolução de valores e princípios morais estéticos e vice versa.  

Pag. 20 –Ruskin mostrava-se preocupado em impedir a completa dissolução de tudo o que é sistemático e consistente na nossa prática

Pag. 21 – A arquitetura é a arte de tal forma dispõe e adorna os edifícios construídos pelo homem, para quaisquer usos que sua visão possa contribuir.

Pag. 22 das noções estéticas então preponderantes na cultura europeia: o ideal clássico de Beleza, tratado na própria Lâmpada da Beleza; e o Sublime, aquela noção de empatia associativa entre o homem e a natureza tratada na lâmpada do poder.

Pag. 23 – Consideramos primeiro que as características dos objetos naturais que o arquiteto consegue representar são poucas abstratas.

Pag. 24 –Poder humano de ir além das formas naturais, que é onde, como vimos, reside tudo que é belo em arquitetura, tais como uso controlado das características arquitetônicas análogas às da natureza, tais como: tamanho, massa, volume, jogo de luz e sombra.

Pag. 25 – Ideias análogas quanto a capacidade intelectual do homem de suscitar sentimentos profundos através da arquitetura

Pag. 26 – Importância da preservação da arquitetura “menor” que se identifica com a pequenez honrada das vidas humanas.

Pag. 27 – Em lugares onde o sentido da inscrição é o mais importante do que o ornamento externo.

Pag. 28 – Daí a importância que confere à pátina – a “mancha dourada do tempo”, em suas palavras –, elemento acessório que condensa, por assim dizer, os sinais da passagem do tempo, possibilitando à obra arquitetônica comunicar às levas sucessivas da humanidade as ligações entre os períodos da história.

Pag. 29 – John Ruskin, e o princípio atual da restauração de jamais imitar a linguagem de estilos passados.

Pag. 30 – Frequentemente o homem destrói a sublimidade natural, do que a natureza esmaga o poder humano. 

Pag. 31 – Ruskin preconizava uma escolha democrática e consensual tanto como arquitetos como de público, na escolha de um estilo, e sua utilização universal.

Pag. 32 – Ruskin admitia a evolução – controlada – da arquitetura, baseada na pesquisa profunda domínio nas características do estilo escolhido.  

Pag. 33 – O movimento que tem tido lugar nos nossos objetivos e interesses arquitetônicos nesses últimos anos, é considerado, por muitos, cheio de promessas: eu espero que sim, mas ele me parece um tanto doentio.

Pag. 34 – Segundo Clark, Ruskin deleitava-se em contradizer-se a si próprio, e só sentia que estava perto da verdade quando se contradizia pelo menos três vezes (op. cit., pp. 265-266)

Pag. 35 – Ruskin gasta a herança principalmente em causas sociais, no entanto um de seus livros de mior sucesso Sesame and Lilies lhe rende 4000 libras ao ano.

Pag. 36 – Alguns reclamam que, para compor a arquitetura monumental de uma cidade moderna, são necessários os moldes clássicos consagrados das obras-primas da humanidade, aplicando cada arquiteto o estilo a que o seu talento pode dar mais intensa expressão artística; essa deveria ser a fonte da inspiração

Pag. 37 –  É digno de nota, a esse respeito, que a seção de arquitetura da Semana de Arte Moderna de 1922 se compunha de um projeto neocolonial de autoria do arquiteto polonês Georg Przyrembel – além de desenhos de influência Art-Déco realizados por outro estrangeiro, Antônio Moya.

Pag. 38 –   Os grandes monumentos podem ser construídos nos estilos que se universalizaram mais ou menos pela sua beleza. Não modifica a feição duma cidade brasileira que lhe seja a catedral de estilo gótico

Pag. 39 – Na arquitetura de uma casa são partes integrantes da sua armadura externa o telhado e os muros, como na cara os cabelos e o rosto, e são órgãos de expressões as janelas e as portas, como os olhos e a boca, dando a característica da sua fisionomia

Pag. 40 – De fato os conceito ruskinianos sobre a importância do edifício antigos e sua conservação.

Pag. 41 Bem raras são as vetustas recordações históricas que conservam o cunho característico e tradicional. Tudo tem mu- dado, mais ou menos dentro do prisma estético, deste ou daquele administrador.

Pag. 42 – O ideal em arquitetura doméstica não é essa casa de aspecto eternamente novo, reluzente, lustrada, polida, que parece gritar-nos: “Cuidado, não me toquem! Cuidado com a tinta!” Não... longe disso.

Pag. 43 – Que espírito é esse que emoldura docemente num quadro de tranquila beleza as velhas cidades de antanho? Por que motivo inexplicável o velho solar da marquesa de Santos é mais nobre, mais "nosso", do que o caricato Pavilhão Monroe? [...] É o espírito do passado; e é a esse espírito que eu chamo o "caráter" na arquitetura colonial.

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