A ARQUITETURA E URBANISMO
Por: LuanaFontes • 10/5/2018 • Resenha • 615 Palavras (3 Páginas) • 406 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI – ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA: Projeto de Urbanismo: Metrópole
PROFESSOR: Fernanda D’Agostini
ALUNA: Luana Fontes Alves RA: 20680410
DATA: 30/03/2018
A cidade de São Paulo vem cada vez mais sendo vista como centro de serviços, informação, gestão, coordenação e controle de capital, onde estes serviços funcionam como uma indústria.
Com a modificação na produção decorrente da introdução da indústria, houve uma expansão territorial da metrópole de São Paulo, resultando na diversificação e regionalização em cinco partes: o centro metropolitano, o entorno metropolitano, o litoral e os outros dois sendo o interior. Os princípios de indústrias, expansão e poder econômico, não são mais exclusivos da capital, mas se distribuem por todas as cinco partes, incluindo o interior que intensificou sua capitalização, espaços estes que antes traziam uma ideia de campo, desenvolvimento lento e tranquilidade.
Como referência para a metropolização foi citado um texto de Bernard Kayser, que com características do território francês, divide em estados metropolizados e espaços não metropolizados. Sendo os espaços metropolizados considerados espaços relativos às grandes cidades e grandes eixos de urbanização com fluxos de pessoas , mercadorias e capital intensos. Já os espaços não metropolizados são o restante, no qual ocorrem as mesmas características, porém de forma amena.
Essa referência não condiz com a realidade paulista, apenas se inspira na distinção dos espaços.
A dinâmica urbana no estado de São Paulo não procura urbanizar espaços rurais, mas metropolizar espaços urbanos já consolidados, para que a reprodução de capital continue se expandindo.
No estado de São Paulo podemos encontrar alguns exemplos de cidades matropolizadas, como: Ribeirão Preto, Barretos, Franca, que formam o interior do estado, mas tem as características da metrópole, mesmo sendo distante dela. E também exemplos de cidades não metropolizadas, como: Avaré, Bauru, Ourinhos, áreas estas na qual encontramos aspectos de metrópole de forma menos intensa.
Outra parte em questão é o litoral, dividido em sul (área mais pobre), centro (visto como expressão de economia por causa do Porto de Santos) e norte (região de lazer metropolitano), mas interligados pelo praia e pelo caráter turístico, características pelas qual o litoral é identificado. Porém ao se falar do Porto de Santos, as características da metrópole estão mais presentes do que na região norte e sul, sendo assim classificado como entorno metropolitano. São Paulo e Santos, junto com Campinas, Jundiaí, Taubaté, Sorocaba e outros espaços do entorno metropolitano, formam uma grande mancha de metropolização, e estas são localizadas estrategicamente para a contribuição na gestão e controle de capital da grande metrópole, formando as chamadas macrometrópole.
Nessas macrometrópoles as relações de distância entre as cidades se transformam por conta das modificações nas áreas dos transportes e da comunicação, e tornam-se quase que imperceptíveis, através da característica de homogeneidade adquirida também na proximidade dos espaços. São a partir destas modificações que os espaços não metropolizados tendem a se tornar espaços metropolizaodos. E vale lembrar que São Paulo não é uma megalópole, por ter pouca extensão territorial, ter relativamente poucos habitantes e por ter seu desenvolvimento de forma mais arredondada, a cidade é considerada apenas como metrópole.
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