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A ARQUITETURA E URBANISMO

Por:   •  12/3/2021  •  Resenha  •  611 Palavras (3 Páginas)  •  250 Visualizações

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ARQUITETURA E URBANISMO

DISCIPLINA:  PROJETO DE URBANISMO I
PROF.: LUCIANA FONSECA CANAN
DATA: 13/09/2020
PALAVRAS-CHAVES: Urbanismo;

O texto de Denise Falcão, publicado no site Vitruvius, tem como título “Desafios do desenho urbano para a cidade contemporânea.”, e aborda um pouco da história do urbanismo, e o que a autora considera pontos de relevância para um projeto eficiente.

No primeiro parágrafo do texto, a autora faz um contraponto entre o setor privado e o setor público no âmbito do urbanismo, e mostra que apesar de o setor público precisar de melhorias, o setor privado acaba por promover uma fragmentação social, trazendo ambientes que podem ser usados só por uma parcela da população, prejudicando a vitalidade urbana. Sendo assim, também precisa ser reavaliado.

Em seguida Denise traça uma espécie de linha do tempo, trazendo algumas das teorias que a autora cita como as “mais difundidas no ensino do desenho urbano”, onde vai de um traçado mais sóbrio, prático e segmentado à um traçado que busca funcionar como um corpo, mais sentimental, considerando importante a experiência do usuário, a inter-relação dos bairros e ruas com o todo da cidade, buscando trazer uma identidade única para cada desenho urbano.

Posteriormente, ela destaca alguns aspectos que devem ser considerados em projetos de desenho urbano, tanto na fase de análise do local como na etapa propositiva. São divididos em 7 pontos, sendo eles: Compreender o espírito do lugar; Identificar/projetar o lugar através de seus fluxos; Conhecer usuários, os que existem e os que serão atraídos; Prever uma densidade “interessante”; Prever diversidade de usos; Prever diversidade social; Priorizar pedestres.

No primeiro ponto, a autora enfatiza a importância de analisar a história do lugar para se iniciar um projeto urbano, mas do lugar visto como singular, e não genérico. Ela pontua que é necessário ter uma percepção sensível sobre o ambiente, que o ambiente é mutável, e está em constante transformação, então novas camadas do tempo podem ser adicionadas sem que as antigas tenham se esvaído completamente. Portanto, é necessário que o passado e presente tenham um “diálogo”.

No ponto seguinte, Denise fala que assim como o projeto estático, é importante também valorizar o “movimento”, que seria os fluxos de pessoas, veículos e afins. Ela destaca que a história dos fluxos, também permanece mutável. Hoje por exemplo, estamos voltando a valorizar o espaço para pedestres e ciclistas, que há pouco tinham perdido seu espaço dentro dos fluxos. Outras coisas que também são importantes neste ponto, são a largura das vias, espaços de descanso, o planejamento para que o trajeto não se torne monótono e a colaboração dos comércios para com dinâmica do espaço público.

O texto segue e a autora traz mais um aspecto de relevância, que é conhecer os usuários daquele ambiente, pois eles devem ser os primeiros beneficiados com o projeto. Ela enfatiza que uma falha nessa interpretação pode acarretar no fracasso do projeto.

No quarto ponto, Denise fala sobre a densidade do projeto, e a necessidade de estudar qual seria a densidade ideal para aquele lugar, pois isso é variável, e muda de acordo com culturas, legislações, etc.

Em seguida a autora fala sobre “Prever diversidade de usos”, que nada mais é que não segmentar demais a cidade, para que seja uma cidade mais acessível e com fluxos mais simples para os usuários. No tópico “Prever diversidade social”, ela fala um pouco sobre diversidade étnica cultural e social, onde ela considera importante essa interação entre todos os grupos de renda, e se posiciona contra projetos que não se importam com a permanência dos moradores originais.

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