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A Arquitetura Contemporânea Brasileira

Por:   •  12/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.201 Palavras (5 Páginas)  •  352 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA - ARQUITETURA E URBANISMO[pic 1]

arquitetura contemporânea brasileira

Nome: Carolina de Bem, Mariane da Paz Almeida, Mariana Guedes, Otavio Stoppa, Warley Ribeiro.

Análise crítica apontando os pontos divergentes identificados na exibição dos filmes relacionados aos textos já estudados.

OSCAR NIEMAYER – A VIDA É UM SOPRO

O filme retrata brevemente a vida de Oscar Niemayer e a história de como idealizou seus principais projetos: Pampulha, em Minas Gerais; Brasília; a sede das Nações Unidas, em Nova Iorque; a sede do Partido Comunista, em Paris; a Universidade de Argel, na Argélia, o Museu de Arte Moderna de Niterói, no Rio de Janeiro.). Conta que o desenho o levou para arquitetura e que desde criança, desenhar era sua paixão. Enfatiza também a ideia de que os projetos tem que ter argumentos, criando “surpresas”, formas inovadoras.

Oscar Niemayer foi trabalhar com Lucio Costa (cita data se der), e um dos primeiros projetos desenvolvido em seu escritório conjuntamente, foi o “Pavilhão do Brasil” feito em Nova Iorque, evidenciando a característica de uma arquitetura de contraste, que sofria muita influencia da arquitetura portuguesa na época.

Sua principal influencia foi Le Corbusier, que mostrou para o Brasil o que era a arquitetura contemporânea (uso de pilotis e fachada em vidro por exemplo ). Oscar se diferenciou de Le Corbusier pelo fato de levar em consideração o clima, e passou a utilizar espaços mais vazados, e vencia espaços.

Oscar era idealista, se sentia responsável pelo que fazia na Arquitetura Brasileira, com isso, criou uma arquitetura com alma própria, inspirada na geografia de nosso país, que acabaria por influenciar arquitetos no mundo inteiro. Revolucionou então a Arquitetura Moderna, a exploração de novas possibilidades de utilização do concreto armado, (novo campo de ideias), surgindo a partir dai a linha curva, sendo mais leve e mais vazada, pois o que o atraia não era o ângulo reto.

Com esses conceitos e inspirações, seus projetos relacionava a beleza com a funcionalidade, e em resposta a pergunta inicial do documentário “É possível contar a história de um povo através da sua arquitetura?”, Oscar Niemayer afirma que sim. Que a Arquitetura é a história de uma sociedade.

Documentário: Lina Bo Bardi – 1993 - Pontos que divergem ao filme: “A vida é um sopro”.

O vídeo documentário produzido em 1993 sobre a vida de Lina Bo Bardi, uma arquiteta estrangeira, vinda da Itália, que inicia sua carreira no Brasil, fugindo da 2ª guerra mundial na Europa. Chega com o ideário de construir para as necessidades da sociedade. Livre da guerra vê o país como algo inimaginável, onde tudo era possível. Percebe que o processo do maquinismo e desenvolvimento industrial surge como impulso criativo e revolucionário para o país. Pois vivendo na Europa durante a guerra era impossível se pensar num futuro de fazer casas. A única solução viável antes de ir para o Brasil era desenhar objetos.

Iniciando a profissão quando Lúcio Costa e Oscar Niemeyer começavam a adaptar o modernismo internacional com o toque brasileiro, ou seja, para propósitos locais, Lina se volta totalmente para questões sociais, envolvendo a população sobretudo em seus conceitos.

O documentário é editado paralelamente à exposição Lina Bo Bardi no MASP – com depoimentos de Pierre Verger, Darcy Ribeiro, Caetano Veloso, José Celso Martinez Corrêa, entre outros, e a participação especial de Maria Bethânia.

No caso de Bo Bardi, os grandes nomes que enchem os holofotes estão Lucio Costa e Oscar Niemeyer, cuja contribuição para a evolução de uma arquitetura modernista no Brasil é imortalizado na capital de Brasília. Brasília não apenas encarna os objetivos do modernismo arquitetônico no Brasil, mas também todo o projeto político de arrastar um país subdesenvolvido radicalmente em um futuro liderado pelo progresso utópico: um ideal a partir da qual Bo Bardi conscientemente se distanciou. Um dos pensamentos que se divergia com o filme “A vida é um sopro”, embora também Niemeyer fosse um arquiteto idealista, ele tinha consciência das condições políticas e socioeconômica na qual o país vivia e também de suas condições como arquiteto que almeja desenvolver uma “nova” arquitetura, pois Ela, ao contrário, acreditava na necessidade de enfrentar e se envolver com as realidades sociais do cotidiano do Brasil, consubstanciado nas lutas das massas para sobreviver e encontrar prazer na vida, e isso fundamentalmente apoiado um tipo de prática arquitetônica que levou muitos contextos culturais formas ao longo de sua longa carreira.

“Surpreendentemente, onde Bo Bardi é mencionado em uma história em vaso de arquitetura modernista brasileira e arquitetos, a referência é aos “seus projetos” para equipamentos CULTURAIS, acima de tudo, e recreativos, que exploraram uma” multiplicidade de soluções estéticas. E ainda somos tentados a argumentar que é precisamente o caráter múltiplo, eclética e divertidamente inventiva de sua saída, que define o seu trabalho para além de que de seus pares mais conservadoras e que o diverge com seu gênero – para ela a arquitetura não era só utopia, mas também um meio para se alcançar certos resultados, e para isso era preciso tentar e aceitar diversas possibilidades. Bo Bardi desenvolveu essa abordagem ao design e produção como uma atividade abrangente de novas maneiras, com um verdadeiro sentido de engajamento antropológico no contexto cultural e social do seu país de adoção.

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