A Arquitetura e Urbanismo
Por: ainuj • 9/11/2017 • Resenha • 1.261 Palavras (6 Páginas) • 449 Visualizações
Instituto Federal de Minas Gerais
Arquitetura e Urbanismo
Alunos
Estética – Professor: Neilson
O que é o Belo?
Como definir o belo e o não belo, defino uma rosa como bela, mas, ela é bela em seu conceito ou subjetiva? O belo é aquilo que é reconhecido, sem conceito, como objeto de prazer necessário. Não está relacionado a uma necessidade lógica, mas sim subjetiva, no sentido de que se trata de algo que se impõe a todos os homens. , podemos dizer que no belo, da natureza ou da arte, é preciso que exista e não exista fim, ou seja, exista como se não existisse, isto é, que a intencionalidade e a espontaneidade estejam fundidas de tal maneira que a natureza pareça arte e a arte pareça natureza.
Desse modo, a rosa pode ser considerada uma arte da natureza? Olhando os seguintes aspecto, ela pode ser bela, não bela e neutra.Inúmeras pessoas pode achar uma rosa bela, admirar ela como um objeto que desperta um sentimento de prazer e contentamento, no entanto, o belo, conforme Kant, não está relacionado ao deleitamento que o objeto pode vir ou não a proporcionar ao sujeito, assim como também não pode ser associado à concepção de que vem a ser, ou não, algo bom, uma vez que o belo independe de qualquer interesse considerado sensível – assim como da concepção de racional –, que queira situá-lo no campo puramente sensorial, ou seja, denominá-lo de bom.
As rosas são coloridas, é possível eu admirar mais as rosas amarelas do que as rosas vermelhas, sendo assim, a amarela é mais bela que a vermelha? Segundo Deleuze: O juízo de gosto "é belo" exprime no espectador um acordo, uma harmonia de duas faculdades: imaginação e entendimento. Com efeito, se o juízo de gosto se distingue do juízo de preferência, é por que ele pretende certa necessidade, certa universalidade a priori. Ele toma do entendimento, portanto, sua legalidade. Mas esta legalidade não aparece aqui em conceitos determinados. A universalidade no juízo de gosto é aquela de um prazer; a coisa bela é singular, e permanece sem conceito. A rosa amarela não deixou de ser bela, mas o juízo do gosto, faz com que haja uma preferência por uma em detrimento a outra. Ainda assim, é possível que um individuo que nunca viu uma rosa conseguir imaginá-la quando eu descrevê-la,.. é bem verdade que sua imaginação irá criar em sua mente uma imagem a partir das referencias que já possui do que seja flor, mesmo que eu tente da melhor maneira possível persuadir ao individuo que nunca a viu, de que a flor que estou descrevendo seja a flor mais linda do planeta, todavia, pode ser que ao contemplá-la o individuo não tenha a mesma sensação que eu tive, desse modo, é uma espécie de livre satisfação que o indivíduo sente diante do objeto, isso faz com que ela não a ache “bela” no entanto, quando o individuo ao contemplá-la pela primeira vez, mesmo que tenha adiantando que era bela, não ter a mesma percepção que eu tive, faz entender que não há algo que seja totalmente belo. Segundo Kant,belo, é aquilo que agrada universalmente, sem conceito. O prazer do bem é universal, porque vale para todos os homens e, portanto, se distingue dos gostos individuais; entretanto, essa universalidade não é de caráter conceitual ou cognoscitivo. Trata-se, portanto, de uma universalidade “subjetiva”, no sentido de que vale para cada sujeito. Nesse ensejo, bela é a forma da finalidade do objeto percebida sem objetivo. Diante do belo da natureza, nós percebemos como que a presença de um desígnio intencional pelo qual o objeto belo se nos configura como obra de arte. É verdade que, a flor tem seu ápice momentâneo, mas mesmo depois que extinguiu sua vitalidade, ela pode ser observada como uma obra de arte. Suas pétalas ressequidas, com uma cor indefinida, também é “bela” é um espontâneo da natureza. Dessa forma, pode-se afirmar que o belo está desatrelado de qualquer tipo de conceituação que tente impor delimitações sob esses dois vieses, o do aprazível e do bom, posto que o sentimento de belo, ao proporcionar a experiência estética ao homem, faz com que este, por sua vez, não consiga definir com exatidão o seu sentimento diante da obra de arte que expressa o belo. A contemplação, desse modo, é uma espécie de livre satisfação que o indivíduo sente diante da obra de arte. Não há um sentimento em relação ao belo que possa ser denominado de idêntico ao que outra pessoa sente diante da obra de arte, por isso a complexidade de se buscar uma conceituação que abarque essa multiplicidade de percepções. O belo existe e se efetiva, inegavelmente, mas em medidas diferentes para cada indivíduo
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