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A Arquitetura e Urbanismo

Por:   •  4/4/2019  •  Resenha  •  573 Palavras (3 Páginas)  •  262 Visualizações

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Curso:  Arquitetura e Urbanismo

Semestre: 6

Turno: Matutino

Disciplina:  Estética

Turma: 140651

Aluno:  Carlos Eduardo de Quadro Bueno

Matrícula: 33994

Data: 21/11/2018

Professora: Ana Catarina

E9- A forma da cidade.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

A forma da cidade. Produção: Cetta, Denise S., Ward, Jonathan. São Paulo: Vídeo Abril; 1994. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?.v=Kb7SAFxC2xC2xc>. Aceso em: 22 ago. 2018.

RESENHA

   O documentário Entendendo a Beleza aborda de forma científica e compreensível o olhar das pessoas sobre o que é bonito e porque geralmente isso acontece de forma singular para cada indivíduo. O filme é a quinta parte de uma sequência de 45 episódios da série Entendendo, produzida pela TLC, canal da Discovery, entre 1994 e 2004. Os episódios eram narrados pelos apresentadores Jane Curtin e Peter Coyote e possuíam cerca de 60 minutos.

   O programa é voltado para pessoas acima de 20 anos e dividido em capítulos que relacionam a beleza com outros temas já conhecidos pelos telespectadores, como A lenda do Narciso, a beleza dos animais, da música, a ligação com a simetria dentre outros. A proposta de unificar as opiniões de pessoas comuns e especialistas dos campos da arquitetura, música, artes e design aproxima o público do filme e com o uso de gráficos e textos fáceis de compreender os autores transmitem a mensagem de que o tema é realmente complicado de entender, porém a própria percepção dos audientes já faz parte dessa resposta.

   A questão principal do vídeo é entender o que as pessoas consideram bonito e como essas percepções se assemelham quando um determinado objeto é tratado como sinônimo de beleza para uma grande massa simultaneamente. As reflexões trazidas pelo filme engajam o público a observar com um olhar mais crítico o espaço a sua volta e assimilar porquês as sensações que tem ao considerar algo como sinônimo de beleza.

   O capítulo sobre simetria responde a esses questionamentos relacionando a beleza com proporções geométricas e matemáticas. A cena liga objetos comuns às principais equações de simetria como a proporção áurea, assim, a obra cria um link entre padrões matemáticos que o nosso cérebro considera como beleza.

    Se inserindo no campo das artes, a obra traz a forma da melodia da música, dos edifícios e dos quadros para exemplificar e questionar as relações da beleza com os padrões. A ligação produzida mostra que mesmo que não enxergamos há um padrão nas formas que nos atrai. É o que também consideramos beleza.

    De modo claro e conectivo com o público, o documentário instiga o audiente a observação mais apurada ao que lhe convém como beleza, estimula os sentidos e convida a audiência que possui capacidade crítica a buscar mais conhecimento acerca do assunto apresentado. O destaque do vídeo é a inserção do público no universo da beleza, provando que mesmo os que não possuem conhecimento técnico-científico pode questionar sobre os sinônimos de beleza e que suas opiniões são válidas. O fim do documentário consente com essa afirmação no trecho em que uma participante diz não saber o que diabos é estética (sic), corroborando também com a tese de que o tema é um misto de objetividade e subjetividade, sendo complicado resumi-lo em um significado válido para todos.

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