A Arquitetura e Urbanismo
Por: Natália Wetter • 19/5/2021 • Trabalho acadêmico • 754 Palavras (4 Páginas) • 226 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA DO AMBIENTE
PROFª.: DRª.MÁRCIA LEILA C. PEREIRA
ALUNA: NATÁLIA F. WETTER
Narradores de Teresina III – Nayra Joseane
Teresina – PI
2020
Comentário sobre a apresentação dos Narradores de Teresina III – Nayra Joseane e Silva Sousa. Tema: “POR DENTRO DO TEATRO: ETNOGRAFIA DOS PÚBLICOS DA CULTURA NO COMPLEXO CULTURAL TEATRO DO BOU EM TERESINA (PI)”.
Nayra começa se apresentando, ela é formada em Ciências Sociais, fez mestrado em Antropologia, é professora do ensino básico e teve a experiência do ensino superior na UFPI, pois entrou como professora substituta.
O Trabalhado da Nayra é um trabalho que dialoga com os trabalhos dos apresentadores anteriores, Francisca e Lucas, que inclusive fizeram as pesquisas para os seus respectivos trabalhos bem próximos.
No caso da pesquisa da Nayra, se dialoga em uma mesma região que as duas outras pesquisas, mas em âmbitos diferentes, mas que se permeiam. A apresentadora conta o motivo ao qual a levou ao tema de sua pesquisa, que tem como tema “Por dentro do teatro: etnografia dos públicos da cultura no complexo cultural teatro do boi em Teresina (PI).
Em suma, Nayra fez uma pesquisa sobre o Teatro do Boi, que fica localizado na Zona Norte de Teresina, no bairro Matadouro, foi uma das primeiras intervenções urbanísticas que aconteceu pelo Programa Lagoas do Norte, pois o teatro foi tocado no âmbito cultural. A apresentadora levanta duas indagações, “Porque Teatro do boi?” e “ Porque essa estrutura, especifica?” principalmente após a intervenção que se deu pelo PLN.
Na apresentação, Nayra coloca que algo clássico que se tem na Antropologia é “Transformar o exótico em familiar e o familiar em exótico” e que foi de onde ela partiu, pois por ela ser filha de artista teresinense e o Teatro do Boi, assim como o Teatro Quatro de Setembro, posteriormente o Teatro João Paulo Segundo, são espaços institucionais que sempre fizeram parte da vida dela. Fosse em forma de acompanhante de familiares, ou seja, como público. Por residir na Zona Norte, Nayra coloca a forma como ela vê o Teatro do Boi na atual estrutura, principalmente após a reforma que teve com a implementação do PLN, por esse teatro ter um papel fundamental, onde os artistas dão os seus primeiros passos, tem a sua iniciação nesse mundo artístico.
Ela coloca que o Teatro do Boi não desempenha apenas o papel de palco de apresentações, mas que ele possui também oficinas artísticas culturais, que foi o bloco de pesquisa dela e ele também possui uma biblioteca. A ambiência do teatro e os usos dos espaços, são utilizados e ao mesmo tempo se constroem fronteiras simbólicas. É abordado sobre a gestão do teatro, que faz um trabalho de forma a fazer uma aproximação ou não desses públicos.
A busca de Nayra por esse publico ao qual baseou a sua pesquisa se dá pela necessidade de a apresentadora trazer um recorte antropológico, uma bagagem teórica da antropologia para fazer a sua pesquisa sobre arte, sobre um âmbito que precisa ser dialogado bastante, para esses temas se conectarem. Então ela parte desse princípio, de transformar o que era familiar para ela, em exótico. Ou seja, ela viu o Teatro do Boi que era algo familiar, que fazia parte da trajetória dela e expos a um olhas exótico.
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