A ESCOLA CLÁSSICA DE ECONOMIA POLÍTICA
Por: Bruna Teixeira • 18/1/2022 • Projeto de pesquisa • 984 Palavras (4 Páginas) • 181 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA
HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO II
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A ESCOLA CLÁSSICA DE ECONOMIA POLÍTICA
Autor: Bruna Simas Teixeira
Número de matricula: 1901570678
Prof.: André Redivo
Sant’Ana do livramento - RS - Brasil
2020
Escola clássica de Economia Política.
A Escola Clássica é a primeira escola moderna do pensamento econômico, seu marco inaugural do pensamento econômico é a obra A Riqueza das Nações de Adam Smith, surgiu no início do século XIX. Os fisiocratas idealizavam a econômica politicam como a ciência que buscava as leis que governa a distribuição de riqueza, sendo o francês Jean Baptiste Say, dado como seguidor de Adam Smith, derivou as leis que geram a produção, distribuição e consumo de riqueza, assim tornando os clássicos. Mill foi o responsável por passar os conhecimentos a Ricardo, onde eles buscavam descobrir leis universais de produção, troca e distribuição, a partir do método a priori. Em geral, (Rima 1977, pág 208) os clássicos acreditavam que as suas leis tinham sido alcançadas de modo cientifico e que eram um todo de princípios universalmente aplicáveis que que retratavam a operação do sistema econômico, independente de tempo, lugar ou instituições existentes.
Mais tarde, para a ciência a economia passou a ser limitada pelo funcionamento do sistema econômico, a partir disto os economistas procuraram preservar a Economia pura (estabelece leis) e Economia Aplicada (normativa). Deste modo, os clássicos aceitaram a produção e a troca como regidas por leis imutáveis.
Segundo os economistas clássicos a escola clássica está definida por meio de algumas leis, sejam elas: (1) a lei do comportamento auto interessante referente à um mercado de troca para obtenção de satisfação de suas necessidades. (2) A lei do valor é baseado no trabalho, de acordo com Adam Smith “o valor de troca era determinado pela quantidade de trabalho”, por outro lado Say estabelece que o “valor de trabalho determinava o valor de troca”, enquanto que David Ricardo concordava com Smith, pois o valor deveria ser determinado pela escassez (bens não reproduzidos), onde o principal valor de troca era dado como trabalho. (3) A lei da vantagem comparativa, segundo David Ricardo “lei de trocas internacionais”, onde as nações deveriam se dedicar produzindo aquilo que elas deveriam fazer em menor tempo de trabalho. (4) A lei dos rendimentos decrescentes, de acordo com David Ricardo, ele faz uma análise em relação a agricultura, pois o mesmo identifica que na produção fixa (terra) e na produção variável (trabalho) existe um limite ao ser adicionado doses de trabalho com uma dada quantidade de recursos naturais. (5) A lei da população é formada por Malthus, segundo o autor “a população cresce à uma taxa geométrica e a produção de alimentos cresce à uma taxa aritmética”. (6) A lei dos salários é baseada no fundo salarial disponível, ou seja, quando o capitalista inicia uma produção é destinado uma porcentagem do capital como fundo de salário, onde o mesmo era distribuído para os trabalhadores. (7) A lei da acumulação de capital, é dado pela acumulação de capital, da disposição dos capitalistas em diminuíres o consumo improdutivo em favo do emprego produtivo da mão de obra. (8) A lei da Renda da Terra, é dado pela existência limitada de terras com diferentes graus de qualidade, onde o seu excedente diferencial é visto pelas terras de qualidades superiores. Por fim, (9) a lei dos mercados, identifica que há equilíbrio de mercado quando existe oferta e demanda dadas pelo mecanismo de preços.
Uma conclusão que os pensadores puderam constatar foi o grande interesse dos que recebem a renda da terra, lucros e os juros. Os economistas políticos clássicos aceitavam o princípio de Bentham de que o maior bem para o maior número de pessoas devia ser a consideração primordial e, na maioria, acreditavam que este objetivo era servido pela política do laisser-faire acoplada à educação e às reformas legislativas apropriadas para conciliar os interesses de classes governamentais. (Rima199, pág 215). Dado isto, o mesmo acreditava que as reformas seriam conseguidas mais rapidamente sob um sistema de despotismo do que pelo liberalismo político. Sendo que, mais tarde abandonou está opinião, onde solicitou uma representação maior no Parlamento e sufrágio masculino universal.
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