A Linguagem Clássica da Arquitetura – John Summerson

A Linguagem Clássica da Arquitetura – John Summerson

Capítulo 1 – A essência do classicismo

        O autor questiona o que chamamos de clássico atualmente e compara com o conceito de clássico e sua influência na arquitetura contemporânea como forma de linguagem. Apesar disso deixa claro que a intenção do livro como um todo não se trata da origem e desenvolvimento da arquitetura clássica, mas sim do seu uso.

        As colunas, frontões, ornamentos e aberturas são postos como atores principais, não somente no capitulo, mas também na arquitetura clássica como definimos. É enfatizada também a importância da harmonia (que segundo Summerson é a essência do clássico) entre os atores da fachada citados, relacionando os mesmos para alcançar o conceito renascentista de proporção, que visa essa tal harmonia.

        É citado como essencial a compreensão das “Cinco Ordens da Arquitetura”, e baseado nos livros de Virtrúvio cita-as e explica o motivo das mesmas serem consideradas as Ordens e as suas características mais importantes, visual e historicamente, além do motivo para o Renascimento considerar as mesmas o resumo das virtudes arquitetônicas. As ordens são: Dórica, toscana, jônica, coríntia e a compósita.

        Posteriormente parafraseia alguns autores como Serlio e Vignoli sobre o uso das ordens arquitetônicas em construções e edificações específicas (como em templos para dóricas, jônicas e coríntias e em prisões para toscanas), tanto pelo visual como pelo costume, mas principalmente pela mensagem que as mesmas passam como linguagem arquitetônica.