ANÁLISE ESPACIAL EM APOIO À REABILITAÇÃO E AO PLANEJAMENTO URBANO

UNIP – Universidade Paulista

Curso de Arquitetura e Urbanismo - NOTURNO

Aluno: Gustavo Henrique Barbosa Campos – RA: B285BH-7

Disciplina: EASU – Estudos Ambientais e Saneamento Urbano

Resenha do texto I: ANÁLISE ESPACIAL EM APOIO À REABILITAÇÃO E AO PLANEJAMENTO URBANO

No mundo em que vivemos o meio ambiente paga caro devido a alta demanda populacional de recursos naturais. Tanto as pessoas que vivem no meio urbano quanto no meio rural necessitam de fontes naturais para sobreviver, o que implica na retirada da natureza de água, combustível, energia entre outros. No meio urbano, o caso é mais grave. Quanto mais adensada é a população maior o grau de intensidade da extração de recursos da natureza, e isso resulta na geração de lixo, gases e resíduos que voltam para o meio ambiente contaminando-o.

A partir do momento que uma cidade se instala em determinado local, o ambiente que está em seu entorno é diretamente afetado, devido à ausência de uma análise ambiental e um controle de prevenção de danos a natureza. O crescimento desordenado e desenfreado é o grande inimigo do meio ambiente, porém é quase impossível impedir tal fato devido o crescente aumento da população e consequente expansão necessária no âmbito das cidades.

Entretanto, existem ferramentas urbanísticas que colaboram com o crescimento ordenado das cidades como o Plano Diretor, Estatuto da Cidade, Código Florestal entre outros. O Plano Diretor municipal, por exemplo, tem a incumbência de zonear a cidade e estabelecer parâmetros legais de construção, critérios e políticas de uso do solo. Este instrumento associado à uma fiscalização municipal eficientes tornam a cidade funcional e ambientalmente planejada.

De acordo com a Constituição Federal de 1988, é dever do Poder Público assegurar que o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado se torne realidade. Desta forma, vê-se a responsabilidade por parte dos órgãos públicos de cumprir a legislação ambiental e da população de educar-se ecologicamente para uma vida com mais hábitos sustentáveis.

Existem ainda alguns instrumentos utilizados para organização de dados para o planejamento das cidades. Entre estes destaca-se o Sistema de Informação Geográfica (SIG), que possibilita análises espaciais e não espaciais abrangendo a posição dos elementos da cidade no espaço através do estudo de tabelas e bancos de dados aproximando-se a realidade vivida nos dias atuais.

Esta ferramenta permite o cruzamento de dados cruciais para a análise do espaço urbano. O SIG permite por meio de dados cartográficos, censo, cadastros, imagens de satélite e estudo das redes de infra estrutura urbana, o gerenciamento dos dados coletados fornecendo dados precisos para instalações de futuras edificações, identificação de zonas de risco, destaque de áreas com necessidade de preservação entre outras.

Outra ferramenta de grande importância é o Sensoriamento Remoto. Através deste é possível a análise de imagens através de sensores remotos que propiciam o acompanhamento das modificações espaciais das cidades do mundo todo. Com a geração destas imagens através do equipamento correto, estuda-se os limites urbanos, a irregularidade das ocupações, monitora-se as zonas que mais necessitam de proteção ambiental, permitindo saber de que forma a cidade está crescendo e prevenindo sua ampliação para áreas não permissíveis.