AVCB e Habite-se Arquitetura e Urbanismo
Por: adrianamillan • 16/8/2021 • Trabalho acadêmico • 484 Palavras (2 Páginas) • 174 Visualizações
[pic 1][pic 2] | Instituto Federal de São Paulo Campus São Paulo |
Curso: Arquitetura e Urbanismo Semestre/Ano: 7º/2021 Disciplina: AMTA7 Atividade: Relato sobre o vídeo de João Filgueiras Lima, “Lelé” Professores: Thais Kitzinger e Francisco Barros Nome: Adriana F. Beolchi Millan SP 3012581 |
O arquiteto João Figueiras Lima, o Lelé, conta sobre seu trabalho como agente transformador, onde ministrava aulas itinerantes nos seus momento de férias e inspirou o curso de pós graduação “Conceber e Construir” e a formação para o ensino médio “Fábrica Escola de Humanidades”, ambos desenvolvidos pela Escola da Cidade.
Trabalhou com muitas obras do governo também:
- Projeto drenagem nas encostas do morro em Salvador;
Contou as dificuldades da urbanização das favelas em Salvador: a)difícil acesso, b)condições sub humanas de moradia, c)falta de educação do povo que joga lixo e esgoto nos canais de drenagem, d)terreno muito íngreme , e) saneamento básico insuficiente, f) transporte da matéria prima, g) escoramento das casas construídas de maneira precária.
- Projeto urbanização de favelas, onde fez escadas e dutos de coleta de lixo;
- Projeto de construção de escolas (Brizola);2 protótipos um em Brasília e o outro no rio de Janeiro
- Recuperação de obras históricas, junto com a arquiteta Lina Bo Bardi;
- Construcão de bancos;
- Projeto passarelas
- Construção de hospitais (Rede Sara);
- Sanitários pré- fabricados
- E um dos mais controversos: projeto do prédio para a revitalização do centro de Salvador, que foi projetado e pre fabricado em 4 meses e montado em argamassa armada e parafusos em apenas dois dias, apesar das críticas está lá até hoje e pode ser desmontado em 5 dias, se desejarem.
Ele conta a história da argamassa armada e sua industrialização na Europa no período pós guerra para a reconstrução das cidades, teve a vivência do processo de produção das usinas européias que foram fechadas por falta de crescimento populacional. Diferentemente no Brasil que a demanda está sempre crescente e é aqui que mais utilizamos processos primitivos de construção e de baixa qualidade.
Há um paradoxo: onde mais se necessita de obras , menos qualidade tem por causa de baixos salários, falta de mão de obra qualificada e falta de investimentos no setor.
Ele compara a construção da drenagem com as construções romanas, onde se utilizava o transporte de matérias manualmente.
Nos projetos, ele se preocupava com o isolamento acústico, conforto térmico, iluminação, permeabilidade, otimização dos custos e problemas com a logística, tudo rigorosamente estudado.
Lelé conta parte de nossa história política através das construções.
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