Analises espaciais em planejamento urbano
Por: tat676 • 8/5/2017 • Trabalho acadêmico • 1.202 Palavras (5 Páginas) • 313 Visualizações
Aluna: Tatiana Ribeiro da Silva - RGM: 092931 - Arquitetura e Urbanismo 9ºC
Resumo: Análises espaciais em planejamento urbano
A definição do processo ideal de planejamento urbano, ela se da pelos seguintes elementos básicos:
- Descrição do sistema (O processo de planejamento tem início com a delimitação do sistema de interesse e a eleição das variáveis consideradas relevantes).
- Definição do problema (A definição do problema se integra a idéia dos indicadores de diferença entre o estado atual do sistema e o estado ideal podem ser alcançados para valores absolutos de variáveis.)
- Determinação dos objetivos (A determinação dos objetivos caminha-se em direção a tomadas de decisão baseadas em um conhecimento mais apurado das condições do sistema e portanto, ao menos teoricamente, mais qualificadas).
- Definição de alternativas (As definições de alternativas nesta etapa pode ser realizada por dois meios: o meio tradicional, que envolve o profundo entendimento do sistema e a concepção de alternativas, e os modelos prescritivos).
- Avaliação e seleção da melhor alternativa ( Num processo semelhante ao utilizado para detectar problemas futuro pode assim, avaliar as conseqüências das diversas políticas urbanas e índices de regulamentação a serem simulados, com vista a otimizar sua eficiência).
- Implementação (O processo de implementação dos planos pode ser beneficiado pela definição de etapas mais urgentes a serem cumpridas, em função da gravidade dos problemas existentes ou previstos).
- Monitoramento (Tendo os sistemas descritivos como base fundamental de dados o sistema o monitoramento dos estados do sistema pode ser realizado periodicamente, com o intuito de averiguar se as transformações ocorridas estão seguindo o rumo desejado).
O modelo tende a uma representação mais simples de fácil entendimento, com características mais importantes e concretas.
Os modelos urbanos são classificados em duas categorias:
Microeconômicas – localização dos produtos agrícolas.
Interação espacial – Uma forma mais discreta de espaço, constituído por unidade individualizáveis.
Existem 8 sub-sistemas para classificar a velocidade de suas mudanças:
Mudanças lentas – redes urbanas e uso da terra;
Mudanças médias – lugares de trabalho e residências;
Mudanças rápidas – emprego e população;
Mudanças imediatas – transporte de mercadorias e viagens.
A estrutura de representação dos elementos espaciais dos modelos urbanos pode ser considerada arcaica, cada zona é tratada de forma homogênea, sendo que seus componentes se distribuem de forma igualitária dentro dela.
Os Sistemas de Informações Geográficas podem ser definidos como um sistema implementado em computador, que tem como função adquirir, armazenar, manipular, analisar e visualizar dados do mundo real de três naturezas:
a) dados geográficos, isto é, aqueles definidos espacialmente e representados habitualmente por mapas;
b) suas características, ou atributos, normalmente compostos por valores alfanuméricos armazenados em forma de tabelas;
c) as relações espaciais entre os elementos, chamadas relações topológicas
Existem dois tipos de estruturas de dados espaciais em sistemas de informações geográficas:
Estrutura raster - composta por uma matriz de pontos (ou células) com dimensões constantes, cada ponto representando uma porção quadrada de área.
Estrutura vector - Baseia-se em pares de coordenadas, que se combinam para compor as três formas de representação.
Ambas baseiam as formas de representação dos objetos espaciais em três elementos — ponto, linha e polígono —, mas condicionam maneiras diferentes de realizar a vinculação entre dados espaciais e não-espaciais.
Os procedimentos realizados pelos SIGs podem ser classificados:
a) Captura, importação, validação e edição
b) Armazenamento e estruturação
c) Reestruturação, generalização e transformação
d) Consulta e análise
e) Apresentação
As limitações do SIG se aplicam na idéia onde ele não está completamente difundido pelos departamentos de planejamento e, mesmo onde ele está implementado, seu uso se restringe basicamente a atividades de mapeamento.
O grau de complexidade existente no mundo real é muito maior do que as relações de continuidade, contigüidade e sobreposição oferecidas pelo SIG e, necessariamente, precisam de uma interpretação teórica e de longas seqüências de análises para subsidiar avaliações de alternativas.
Muitas das limitações de um são exatamente os pontos fortes do outro, o que explica o grande interesse existente na década de 90 em unir essas duas ferramentas. Esse interesse é ainda reforçado pelo fato de que até hoje nenhuma delas conseguiu modificar o processo de planejamento de forma tão incisiva quanto se esperava.
Os modelos urbanos podem ser considerados mais úteis ao planejamento do que o SIG, da forma como ambos vêm sendo utilizados atualmente.
Os resultados dos modelos urbanos seguem a estrutura de representação espacial adotada por eles, caso desejemos confeccionar mapas a partir desses valores, eles precisam ser submetidos a um processo de classificação, atribuindo cores ou símbolos a valores ou faixas de valores, e realizados manualmente.Com a ajuda de um SIG, tal processo torna-se quase imediato. A geração de mapas temáticos simples é uma tarefa corriqueira nesse tipo de sistema.
A união entre modelos urbanos e SIG pode ser alcançada pela vinculação fraca e vinculação forte. Mas existem também a incorporação do SIG dentrodo modelo e a incorporação do modelo dentro do SIG.
A vinculação fraca consiste em realizar a união entre modelos urbanos e SIG mediante a conversão de arquivos.
A vinculação forte utiliza técnicas de programação para conferir aos SIGs capacidades analíticas avançadas.
A incorporação do SIG dentro do modelo consiste em conferir aos modelos algumas das capacidades dos SIGs, principalmente aquelas relacionadas com a visualização de dados em forma de mapas
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