Arquitetura e urbanismo
Por: Franciele Prado • 8/10/2015 • Trabalho acadêmico • 1.660 Palavras (7 Páginas) • 339 Visualizações
SUMÁRIO
1. MODELOS DE ASSENTAMENTO PROPOSTO
2. EQUIPAMENTOS, SERVIÇOS E ESPAÇOS PÚBLICOS
3. PARTIDO URBANÍSTICO – ARQUITETÔNICO
4. TOPOGRAFIA E ACESSOS
5. FORMATO DAS QUADRAS/LOTES
6. INFRAESTRUTURA
7. DENSIDADE HABITACIONAL LIQUIDA
8. SISTEMA VIÁRIO
9. PRIORIDADE DO PEDESTRE
10. ÁREA PARA GERAÇÃO DE EMPREGO E QUALIDADE DO AMBIENTE URBANO
REFERÊNCIAS
1. MODELOS DE ASSENTAMENTO PROPOSTO
Em relação ao modelo de assentamento, talvez uma melhor opção, seria um que previne a insolação, como por exemplo, janelas voltadas em ângulos diferentes, além de contribuir para a privatização interna dos moradores em sua residência,
As casas Unifamiliares poderiam ter distancias maiores, em relação aos espaçamentos entre as casas, de modo a evitar o desconforto causado pelas janelas próximas. Além, dos espaços de convivência, como sala e cozinha, serem voltados para uma praça que possui arborização diversificada, espaços para as pessoas descansarem e possibilidade de contemplação.
Com isso, o resultado final é uma grande permeabilidade disponível para os pedestres, que podem andar pelo interior dos terrenos públicos sem maiores impedimentos, atrelado, aos edifícios sobre pilotis proporcionando maior circulação de ventos e iluminação.
Outro ponto, em relação ao miolo das quadras com vegetação, seria os mesmo serem utilizados como área de convívio, com a implantação de mesas com desenhos de jogos tipo xadrez.
Proponho no telhado dos edifícios mistos e residências Unifamiliares teto verde, remetendo não apenas aos princípios de Le Corbusier, mas por se trata de uma ação sustentável que por sua vez é uma alternativa muito mais econômica trazendo melhorias ao bairro além de soluções em relação às águas pluviais, por ser um bairro que tem um desnível de aproximadamente 5%.
Sugiro também, a criações de hortas para cultivo próprio ou gerar renda para as famílias. Não se pode deixar de ressaltar, que como uma excelente potencialidade, o projeto foi pensando no Gabarito das edificações, distribuindo as de forma que respeite a ventilação predominante e o conforto ambiental do Loteamento.
2. EQUIPAMENTOS, SERVIÇOS E ESPAÇOS PÚBLICOS
Pensando na acessibilidade dos espaços como o térreo de algumas edificações serem especificados para os portadores de uma determinada deficiente - não somente do cadeirante, pois hoje em dia quando se fala de acessibilidade, é pensado de uma maneira geral em apenas ser acessível para cadeirante, isso é um equivoco de quem projeta.
A verdadeira solução desse problema seria uma diversidade de tipologias e que as quadras tenham além de rampas, sinalização para deficientes visuais, dentre outros. Além de ponto de ônibus acessível a todos nas avenidas principais para a facilitação dos acessos, com aparelhos e dispositivos para deficientes.
Proponho também grandes áreas verdes para lazer, voltados acima, ligando os dois bairros, assim ambos podem usufruir desses espaços. Contendo pista de ciclismo e uma academia ao ar livre, influenciando a pratica de esportes.
Além de áreas com mesas aonde as pessoas poderão ir descansar, ou fazer piqueniques nos finais de semana. Por fim, o centro cultural, onde crianças e adultos iram poder aprender musica, teatro, cinema, e reforços escolares.
3. PARTIDO URBANÍSTICO – ARQUITETÔNICO
O conceito do nosso projeto foi à utilização de quadra aberta, esse tipo de espaço pode mudar a maneira em que usamos e entendemos as cidades. Porém a um equivoco dos arquitetos pensar em uma Arquitetura que promova convívio e segurança e investimentos em outras áreas como os espaços públicos (lazer) fazendo loteamentos privados e uma praça central.
Nós como arquitetos devemos sempre pensar no que é melhor para o publico não apenas com a visão de obter lucros, valorizando apenas a quantidade e não a qualidades desses espaços, comodismo em adotar sempre as mesmas tipologias, fazendo uma arquitetura paradoxal.
4. TOPOGRAFIA E ACESSOS
O direcionamento das águas se faz do ponto de vista mais alto, próximo a Rodovia Anhanguera, em direção ao ponto mais baixo a Avenida Dr. Celso Charuri.
Á área tem um grande desnível, exigindo que algumas vias tenham lugar especifico, exclusivamente aonde as curvas de níveis se fecham e ocasionam o escoamento da água. Já as áreas ‘secas’, as distâncias das curvas são melhores para serem loteadas segundo o ponto de vista do escoamento das águas.
O bairro terá dois acessos principais, um que sairá da Avenida Celso Charuri, que conta com uma rotatório de acessos as vias coletoras e locais, atravessando o bairro longitudinalmente, até chegar na Rodovia Anhanguera. Que contará com outra rotatória que levará para as vias coletoras, locais e as Industrias
Além de uma outra via ligando um bairro ao outro (Conjunto Habitacional Jd São José), trazendo um convívio muito maior entre a população que também irá usufruir desses espaços.
5. FORMATO DAS QUADRAS/LOTES
A escolha foi de uma quadra aberta de uso misto, que trará para o bairro um adensamento previsto no plano Diretor de Ribeirão Preto. Foi incorporado aos locais vegetações que pudessem agradar ao usuário e tornar a quadra um local de convívio livre.
Assim como no texto de Jane Jacob, “Em morte e vida de grandes cidades”, ela prioriza a diversidade de usuários no local, de acordo com usos e fluxos de pessoas em diferentes horários. Um bairro para ter sucesso precisa de frequentadores, então o planejamento deve ser de acordo com as necessidades do bairro para atender essa população.
6. INFRAESTRUTURA
O bairro terá iluminação por toda sua área, como também rede de esgoto e instalações de energia elétrica e água potável, drenagem pluvial, e também as aberturas de ruas maiores.
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