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Arquitetura e urbanismo

Por:   •  18/10/2015  •  Resenha  •  888 Palavras (4 Páginas)  •  340 Visualizações

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RESUMO: A EVOLUÇÃO DAS CIDADES

A cidade é como uma obra de arte sem precisão, de vários sentidos. Cada pessoa tem uma leitura, que vai alterar de acordo com seus valores, padrão econômico e social. O estudo das cidades tem a finalidade de promover a leitura e entendimento da cidade atual, levar a uma compreensão do processo de urbanização, prover subsídios para o planejamento de novas cidades ou à renovação urbana e apresentar informações sobre a evolução das principais teorias urbanas.

Começamos pela Pré-história, que divide em paleolítico, mesolítico e neolítico. Mas foi no neolítico que duas revoluções importantes aconteceram: A Revolução Agrícola e a Revolução Urbana.

Até esse momento não havia a cidade, existiam apenas aldeias rurais que mudavam de lugar pelo cansaço do solo. Alguns historiadores consideram o surgimento da cidade como sendo o fator que dividiu a história da pré-história. Muitos até consideram o cemitério, como sendo o lugar que deu origem às primeiras formas de moradias fixas, pois as pessoas não queriam ficar longe de seus entes queridos falecidos.

A localização de determinada cidade estava ligada às condições naturais, sendo que as primeiras civilizações desenvolveram – se nos vales dos rios, por conta da fertilidade do solo e a facilidade de irrigação e de transportes. O rio é o componente unificador dos primitivos estados. Os agrupamentos tiveram que desenvolver técnicas para conter as cheias e realizar práticas de irrigação.

No século V a.C destacou-se o urbanista Hipódamos de Mileto na cidade grega. Ele procurava atingir a especialização de função das zonas urbanas, a busca de efeitos estéticos e desenvolvimento da ágora como espaço isolado e cívico.Também defendia o dimensionamento das ruas segundo a intensidade do seu uso. Para Hipódamos a cidade deveria subdividir-se em três partes principais: A dos deuses, a do Estado e a dos indivíduos.

Já os Romanos fundaram cidades amuralhadas, que tinham o sistema viário com desenho ortogonal, que segundo o urbanista Le Corbusier, dava o aspecto de claridade e ordenamento, permitindo a limpeza, e ainda que as pessoas se orientassem nelas facilmente, para que a percorressem com facilidade. Eram cidades fortificadas, a fim de que pudessem defender o estado e a população.

A arquitetura Romana teve a arquitetura grega como modelo. Elas eram descritas por muitos escritores como arquitetura clássica.

Nas cidades Medievais o comércio começou a se expandir originando uma burguesia rica. E então o perfil da cidade passa a ser constituído de castelos e catedrais.

        Qualitativamente, a cidade do medievo é superior à cidade antiga, por ser mais humanizada, ter hospital, hospedaria para forasteiros, abrigo para inválidos e pobres. Estas cidades não possuíam jardins públicos. Eles eram sempre particulares

Cidade clássica da renascença sinaliza a origem dos tempos modernos, caracteriza o retorno às artes e conhecimentos da antiguidade, nos séculos XVI e XVII. Maior importância as cidades. A cavalaria perde valor para a artilharia e infantaria, canhões tornam obsoletas as muralhas. As cidades descem das colinas e os traçados regulares dominam, sendo que as ruas irradiam de uma praça central, onde se encontram os canhões.

Cidade Barroca, o traçado das cidades barrocas em nada difere do traçado das cidades clássicas, porém, ganha mais riqueza e movimento. O Barroco é de repertório mais abastado e possui um nível maior de informação que o estilo renascentista.

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