As Cartas Patrimoniais e Suas Aplicações ao Restauro

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Bruna Nunes de Souza

R.A: 194406112774

8º Semestre - Matutino

CARTAS PATRIMONAIS

Trabalho de Pesquisa apresentada à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Anhanguera Taubaté – Unidade II, como requisito parcial para a matéria de Técnicas Retrospectivas, Restauração e Patrimônio Histórico

Orientador: Prof. Ana Flávia Batista

Taubaté

04/ 2020

Sumário

1. Introdução............................................................................................................03

2. Cartas Patrimoniais e suas Influências ............................................................03

2.1. Carta de Atenas – Conferência de Atenas (1931) .........................................03

Foto 01: Brasília – Plano Piloto por Lúcio Costa ............................................04

2.2. Carta de Veneza (1964) ................................................................................05

Foto 02 e 03: Igreja de Sant’Ana em 1888 e atualmente ...............................05

2.3. Carta do Restauro Italiana (1972) ................................................................05

Foto 04 e 05: Praça da República abrigou uma Praça de Touros e o primeiro Museu Real, criado por Dom João em 1818 e atualmente a Casa da Moeda do Brasil após restauro em 2013 – localizados no Rio de Janeiro .......................................................................................................................06

Foto 06: Projeto de restauro proposto a Casa da Moeda do Brasil iniciado em 2009 ..............................................................................................................06

2.4. Declaração de Amsterdã (1975) ..................................................................07

Foto 07: Exemplo dos projetos de Reabilitação em Bolonha – Centro Comunitário 1969...........................................................................................08

Foto 09: Exemplo dos projetos de Reabilitação do Conjunto Urbano San Leonardo para Habitação Social – 1975~1985 .............................................08

2.5. Conferência de Nara (1994) .........................................................................08

Foto 09: Templo de Todaiji ............................................................................09

2.6. Carta de Brasília (1995) ................................................................................09

Foto 10: Torre Medieval de Cádiz – Antes e Depois do restauro em 2011....10

2.7. Recomendação de Paris (2003) ...................................................................10

Foto 11: A Capoeira, a Cultura indígena, as comidas típicas regionais e o frevo, são patrimônios culturais imateriais dos brasileiros..............................11

2.8. Carta de Burra (2013) ...................................................................................12

Foto 12 e 13: Casa da Alfandega –em 1890 e após Restauro em 2019..........12

2.9. Unesco e seus organismo (1972) – Convenções para a proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural e Patrimônio Material e Imaterial ........................................................................................................................12

Foto 14: Cidade Histórica de Ouro Preto /MG ................................................13

Foto 15: Parque Nacional do Iguaçu/PR........................................................13

Foto 16: Igreja e monastério de São Bento/RJ...............................................13

Foto 17: Complexo de Conservação da Amazônia Central/AM......................13

Foto 18: Parque Nacional Serra da Capivara (São Raimundo Nonato/PI) ....14

Foto 19: Foto 19: Artesão – Região Nordeste ...............................................14

3. Referencial Bibliográfico....................................................................................15

1. INTRODUÇÃO

A partir da década de 1960, a tendência internacional foi o alargamento do conceito do patrimônio, abrangendo não somente o entorno do edifício a ser preservado, como todo o contexto urbano, inclusive largas porções do território, mesclando-se a paisagem natural a seus aspectos culturais, dando origem a criação das Cartas Patrimoniais.

De forma a orientar este tema, define-se por Cartas Patrimoniais os documentos bastante concisos a respeito de conceitos e medidas pertinentes à restauração, à conservação e à promoção do patrimônio histórico e artístico, que servem para orientar os países no trato de seus bens culturais. Estas não são redigidas em favor de uma ou outra linha teórica, mas sim um consenso dentre as ideias mais amplamente discutidas naquele momento histórico. Sabemos que no que se refere ao Restauro existem grandes figuras que influenciaram de forma a dividir em três fases o desenvolvimento ao campo de observação e aplicação, sendo estes:

- Movimento de liberdade econômica (Antes e depois do Iluminismo)

- Propostas antagônicas por Violet-le-Duc (movimento intervencionista) e John Ruskin (anti-restauro)

- Definição de uma escola moderna de restauro no século XX por Camilo Boitto (restauro crítico e científico) e Gustavo Givanonni (restauração científica ou filológica).

Contudo, vamos a abrangência individual de cada Carta e sua influência no Patrimônio e Restauro de obras arquitetônicas, assim conseguiremos entender suas abrangências, aplicações e conceitos voltados ao patrimônio urbano.