“As Culturas Hibridas em Tempos de Globalização” – Nestor Garcia Canclini
Por: Camila Romero • 10/6/2016 • Trabalho acadêmico • 687 Palavras (3 Páginas) • 2.190 Visualizações
“As culturas hibridas em tempos de globalização” – Nestor Garcia Canclini
- Relacionar os conceitos presentes no texto com o tema do seminário (Praça dos Cristais).
O autor mostra como as culturas eram puras e não tinham influencias externas, porém começam a receber de outras culturas outro tipo de influência, chamada de hibridação.
O povo começa a se tornar hibrido, pois, o conhecimento que eram deles começam a receber outros conhecimentos do povo de fora, resultando em novos objetos, novas tecnologias, maneiras de agir. Tendo como exemplo o jazz que é de um determinado pais, porém é encontrado em vários outros, sendo agregado a outro tipo de cultura. Com isso acaba ocorrendo a miscigenação das culturas onde é a mistura das mesmas, um exemplo são os povos do campo que começam a se misturar com a modernidade.
O texto inteiro o autor fala sobre a hibridação que é a integração das culturas, sendo positivo ou negativo. Muitas coisas se misturam e outras não, por exemplo a colonização dos índios que não conseguiram se hibridar com a população atual, compensação os negros estão presentes na nossa sociedade e a sua cultura também.
O autor cita algumas categorias de hibridação, que são:
- Mestiçagem (aparência física) envolvida pelo lado social e cultural;
- Sincretismo (crenças religiosas);
- Priorização (alterações de idiomas);
As metrópoles são grandes exemplos de hibridação, pela mistura de culturas em um lugar só.
O autor explora o texto como a heterogeneidade das relações culturais no período moderno. Que evoluíram até a incorporação das diferentes culturas no período de globalização. Ele explica que o pós moderno não encerrou a modernidade mas, problematizou as articulações que a modernidade estabeleceu com as tradições que tentou excluir ou superar.
Na década de 90 a globalização promoveu a hibridação das culturas, baseado nos interesses econômicos e mercadológicos. As expropriações das culturas como exemplo a música latina que é explorada em Miami, que não transmite a real cultura local encontrada nos países latinos.
Sendo assim, a crítica ao modernismo refere-se ao pensamento racional cultural enquanto, com a globalização se possui a hibridação cultural, entretanto são reduzidos aos modos mais rentáveis da cultura.
A economia também entra no contexto de hibridação, pois a partir do momento que você desvaloriza sua moeda, empresas multinacionais começam a investir no pais trazendo junto a sua cultura. O autor usa como exemplo o cinema, que hoje é uma cultura dominada pelo Americano e a música latina que é muito disputada nos países latinos como americanos, tendo destaque nacional de grande valor e internacional de grande valor, tendo que ser buscado a acentuação nessa hibridação. O que facilitou essa hibridação foi a chegada da economia estrangeira e também a facilidade que a cultura se encontra. Com globalização, a facilidade, a utilização da tecnologia e a digitalização da cultura, a mesma acaba se tornando desvalorizada. Ele conclui que as culturas internacionais e nacionais não são
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