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As Primeiras Manifestações Religiosas na Arquitetura Romana

Por:   •  15/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.165 Palavras (9 Páginas)  •  379 Visualizações

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Universidade do Vale do Itajaí

CCSA – Centro de Ciências Sociais Aplicadas [pic 1]

Curso de Arquitetura e Urbanismo

Primeiras Manifestações Religiosas da Arquitetura Romana

 

ACADÊMICOS: NÁTALLI ADRIANI HACKBARTH  E DIEGO SAVIAK

Balneário Camboriú (SC), Maio de 2017.

RESUMO

[pic 2]

Palavras-chave: Templos Romanos; Religião Roma Antiga; Templo de Júpiter; Pantheon.

Introdução

        O presente trabalho tem como objetivo estudar apenas manifestações arquitetônicas religiosas da Roma antiga, os primeiros templos e outros mais famosos.

        O mesmo se faz importante para a Arquitetura por dissertar sobre edifícios construídos á séculos atrás e que alguns permanecem até hoje; seus sistemas construtivos e inovações na arquitetura em comparação com a dos Gregos.

A metodologia utilizada para tal foi pesquisa bibliográfica desenvolvida a partir de artigos já publicados.

        A partir desta foi possível observar que a sociedade romana sofreu influências de muitas culturas, absorveu e modificou, segundo os seus parâmetros, diversos cultos,  tanto com a cultura grega quanto com as orientais, foi o momento no qual os romanos adotaram e, modificaram várias técnicas construtivas.

Primeiras Manifestações Religiosas da Arquitetura Romana

        Desde os primórdios da civilização a arquitetura está presente nos povos em diversas formas como edifícios e praças públicas, moradias, sistemas bélicos, e nas manifestações religiosas; Templos e santuários.

À primeira vista, a religião romana é definida em algumas poucas palavras como politeísta, e entre diferentes épocas foram construídos diversos templos majestosos ainda mais em sua época. Os romanos não nos deixaram escritos que tratavam especificamente de sua religião.  O estudo torna-se possível, portanto, também por meio de documentos não identificados à primeira vista como religiosos, ou seja, por meio da literatura que circulava nas ruas, que era exposta nas paredes.

Momigliano, em seu livro clássico “Os limites da helenização” trata das interações culturais entre gregos, romanos, celtas, judeus e persas, das influências de cada uma das civilizações. Os cultos orientais que chegaram a Roma após o Helenismo foram helenizados e podem ter adquirido suas características mistéricas na Grécia. A Mitologia Romana era semelhante a Grega.

As divindades cultuadas na religião pública eram inúmeras. Segundo Scarpi (2004, 144-7), a tríade arcaica de deuses romanos era baseada nos modelos indoeuropeus e constituía-se de três divindades: Júpiter, Quirino e Marte Posteriormente, com o encontro com a civilização grega, substituiu-se pela tríade: Júpiter, Juno e Minerva.

Em meados do século II a.C., o arquiteto grego Hermodorus de Salamina foi encarregado de construir dois templos de mármore hexástilos em Roma, um dedicado a Júpiter e outro a Juno.

         O templo de Júpiter Ferétrio  foi o primeiro templo construído em Roma segundo a tradição, pelo próprio Rômulo depois de sua vitória sobre o líder dos ceninenses, não era muito grande, com o lado maior com apenas 15 pés romanos.

O segundo Templo, de origem etrusca, ficou conhecido como Templo de Júpiter  Optimus Maximus ou também como Templo de Júpiter Capitolino.  Era o mais importante templo da Roma Antiga e ficava no alto do monte Capitolino, rodeado pela chamada Área Capitolina. Os materiais recuperados por arqueólogos  mostram seu caráter etrusco, uma vez que são compostos de blocos de tufa locais medindo cerca de 0,32 m. X 0,60 m. X 0,70 min., E são ajustados com "cabeçalhos" e "esticadores" em camadas horizontais alternadas. O suficiente para mostrar que eles levaram uma fileira tripla de colunas para o pronaos e uma fileira de colunas para cada um dos pteromata. Essas sub-estruturas parecem datar dos primeiros alicerces do templo pelos Tarquins e terem servido a mesma finalidade de sucessivas restaurações de Sulla, Augusto, Vespasiano e Domiciano.

Suas colunas são descritas como uma base ática, a forma geralmente empregada pelos romanos para as colunas da ordem Jônica e Coríntia. As canalizações, medem 0,180 m. de largura; as arestas podem ser medidas com maior exatidão e são 0.045 m. de largura. Assim, as canalizações, de centro a centro, medem 0,225 m.

As pedreiras nativas começaram a ser amplamente utilizadas na época de Augusto, e o emprego do mármore grego por Domiciano. Estudos mostram que o mármore de Parian foi importado extensivamente no império adiantado, pois grandes fragmentos de uma arquitrave belamente decorado e de uma cornice, que ainda estão sobre a colina do Capitólio ao longo da Via delle Tre Pile, são de mármore Parian.

Os templos eram construídos em um plano mais elevado, de modo que a entrada só era alcançada através de uma escadaria, construída diante da fachada principal. Os romanos procuravam construir templos amplos, mas mais focados em seu interior do que seu exterior, ao contrário dos gregos. No exterior dos templos não havia uma preocupação como a dos gregos de que as laterais, frente e fundo devessem serem simétricas.

Figura 1 Estilobato do Templo de Júpiter Capitolinus[pic 3]

        Os romanos adotaram as ordens dóricas, jônica e coríntia criadas pelos gregos.  Estas foram reutilizadas e adaptadas no Império Romano dando lugar a outras duas ordens: o Toscano (versão simplificada do Dórico) e o Compósito (combinação entre Jónico e Coríntio).

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