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Brasileira

Por:   •  26/4/2016  •  Seminário  •  1.115 Palavras (5 Páginas)  •  241 Visualizações

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FACULDADE MATER DEI

GRADUAÇÃO

LUCAS AUGUSTO BIEDACHA BERDET

MODERNISMO E A Casa de Vidro, (Residência Lina Bo Bardi)

Pato Branco

2016

Lucas Augusto Biedacha Berdet

MODERNISMO E A Casa de Vidro, (Residência Lina Bo Bardi)

Artigo apresentado como requisito de avaliação parcial da disciplina de Arquitetura Brasileira II na Faculdade Mater dei.

Professor: Ivilyn Weigert

Pato Branco

2016

MODERNISMO E A Casa de Vidro, (Residência Lina Bo Bardi)

Lucas Augusto Biedacha Berdet

Ivilyn Weigert

Resumo

O artigo tem por objetivo falar sobre um dos mais importantes ícones da arquitetura moderna no Brasil, mostrando um pouco sobre suas características, seus métodos de construir à nova arquitetura e a sua obra que marcou um estilo arquitetônico.

PALAVRAS-CHAVES:

Lina Bo Bardi, Arquitetura, Modernismo, Residência Lina Bo Bardi (Casa de Vidro).

1 INTRODUÇÃO

        Achillina Bo, conhecida como Lina Bo Bardi, foi uma arquiteta modernista ítalo-brasileira. Casada com o crítico de arte Pietro Maria Bardi e sua obra mais conhecida é o projeto da sede do MASP, Museu de Arte de São Paulo.

           Formada em arquitetura na Universidade de Roma em 1946. Vem para o Brasil em seguida, acompanhando o marido, Pietro Maria Bardi, convidado para dirigir o Museu de Arte de São Paulo (Masp). Entre 1955 e 1959 desenha móveis e dá aulas na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP).

           Nos dez anos seguintes encarrega-se do projeto e da construção da nova sede do Masp, totalmente estruturada em concreto e vidro sobre um vão livre de 70 metros de altura, o maior do mundo na época. A partir dos anos 70 participa de vários planos de restauração de prédios históricos em Salvador, além de desenhar o Museu de Arte Moderna da Bahia.

           Em 1977 torna-se a pioneira da "arqueologia industrial" no Brasil ao iniciar a restauração de uma antiga fábrica do início do século em São Paulo, transformando-a em centro cultural e esportivo - o Sesc Fábrica da Pompéia.

Projeto: Casa de Vidro, (Residência Lina Bo Bardi), localização: Bairro Morumbi, São Paulo, ano:1949, Arquiteta: Lina Bo Bardi.

        A residência (Residência Lina Bo Bardi) “Casa de Vidro”, foi à primeira obra de Lina Bo Bardi construída e também foi à primeira residência construída no “Jardim do Morumbi” em São Paulo, que anteriormente se tinha o nome de “Antiga Fazenda de chá Muller Carioba”, que era uma enorme reserva de mata nativa brasileira.

        A casa de vidro desde seu início foi idealizada como residência de Lina Bo Bardi e seu marido e sede do instituto de arte contemporânea.

2 DISCUSSÃO

Concluída em 1951, é um exemplo de arquitetura para sua época, foi bastante elogiada pelo engenheiro italiano Pier Luigi Nervi quando esteve no Brasil. A casa representa, com seu o que restou da reserva de mata nativa brasileira, uma lembrança sincera daquilo que poderia ter sido um dia uma grande “reserva” para a cidade, o grande Parque da Cidade de São Paulo, com seus bichos e suas plantas valiosas, conforme a figura 01.

“Hoje a casa representa, com seu resto da antiga mata brasileira, uma lembrança poética daquilo que podia ter sido uma grande “reserva”, o grande Parque da Cidade, com suas plantas valiosas e seus bichos”( Lina Bo Bardi / Marcelo Carvalho Ferraz, coord. editorial. - 3. ed. São Paulo : Inst. Lina Bo e P. M. Bardi : Imprensa Oficial, 2008.)

[pic 1]

Figura 01: Fachada   Casa de Vidro

Fonte: FERRAZ, Marcelo Carvalho (Org) Lina Bo Bardi. São Paulo: Empresa das Artes, 1993. P.78 e seg.

        A casa e marcada pela transparência de seus grandes vidros e por sua estrutura em aço que transmite uma sensação de leveza. A obra deixa bem claro que foi conservado o perfil natural do terreno que é bastante inclinado e que inspirou Lina que projetasse a fachada frontal sobre pilotis, já a fachada posterior foi projetada para ficar sustentada em muros de alvenaria estrutural sobre o terreno. Isto deu uma aparência solida da fachada posterior que confronta fortemente com a fachada principal, assim criando um grande diálogo entre solido e o transparente, exterior e interior a sua estrutura vertical é composta por tubos de aço, que são os pilotis da obra os mesmos se iniciam no piso térreo e sobre ela laje do primeiro pavimento até atingirem a laje que sustenta a cobertura, ambas são de alvenaria estrutural. Assim a residência se vê como uma caixa e vidro que flutua entre a natureza, conforme figura 02.

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