Escola de Chicago
Por: Isabela Nascimento • 6/7/2015 • Artigo • 563 Palavras (3 Páginas) • 632 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI
ARQUITETURA E URBANISMO
TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA II
PROFESSORA: ANGELA BRAZ
ALUNA: ISABELA ARAUJO DO NASCIMENTO
ESCOLA DE CHICAGO
TERESINA-PI
MAIO DE 2015
ESCOLA DE CHICAGO
Até a década de 1830 as construções da cidade de Chicago era em sua grande maioria feitas em Madeira. Devido à vulnerabilidade e o ambiente seco e quente que a cidade estava passando, dois grandes incêndios devastaram o centro da cidade nos anos de 1871 e 1874.
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Mapa mostrando a área afetada pelo incêndio.
A localicação geográfica de Chicago era interessante devido ao fato de abrigar um mercado agrícola do meio Oeste dos EUA otimizado pela cofluência da rede ferroviária e fluvial. Assim, os custos do solo urbano eram elevados, havendo a necessidade de edifícios com altura suficiente para abrigar o máximo de serviços e pessoas possível.
Foi apresentado o elevador de segurança, em 1851, equipado com um sistema de freio para os casos de acidente, o que incentivou ainda mais a construção de prédios muito altos.
Em 1871, devido ao incêndio, uma grande parte central foi liberada e por ser central, era muito cobiçada pelo setor imobiliário. Em 1874 um novo incêncio devastou novamente o centro e mostrou a vulnerabilidade do ferro exposto dos arranha-ceus da época.
O incêndio levou a pensar uma nova forma de construir a cidade, trazendo diversos arquitetos e Urbanistas através do Planejamento Urbano proposto na cidade na época. Entre esses arquitetos estava Louis Sullivan, que acreditava que a aquitetura não poderia interromper o movimento da cidade, e o ornamento devia fazer parte da estrutura formal, seguindo os princípios orgânicos da Natureza. Porém, a estrutura desses novos edifícios ainda era vulnerável e um incêndio em 1874 levou os arquitetos e engenheiros a pensarem numa nova forma de construir. A grande demanda fez surgir uma nova tipologia de arquitetura: os arranha-ceus, principal objeto que levou a fama ao arquiteto Luis Sullivan. Usando estruturas de Ferro, material este maleável e resistente, fazia com que as edificações pudessem atingir alturas muito maiores do que as estruturas de madeira anteriores. As Vigas de aço eram a prova de fogo, os espaços dos edifícios são ampliados pelas paredes sendo parte da Estrutura, além de não haver necessidade de muros exteriores, podendo assim abrir janelas maiores. Esse novo tipo de consturção fez surgir a cidade moderna, sem apego aos estilos históricos.
Elementos como Janelas fabricadas em série, conhecidas como Janela Chicago, também facilitaram a construção de arranha-céus, pois eram fabricadas em série além da ausência de ornamentos. Uma nova forma de construir também é visível nas estruturas dos prédios, com um sistema sofisticado de proteção contra fogo.
Sullivan define esse tipo de arquitetura verticalizada com uso dos três F’s: Form Follows Function, ou “a Forma deve seguir a função”, e constitui os arranha-ceus como: andares iguais, a não ser o primeiro e o último, zona intermediária como elemento unitário e verticalismo. Essa arquitetura é amplamente difundida para outras cidades dos EUA e do mundo.
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