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Extensão a Comunidade

Por:   •  4/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.782 Palavras (8 Páginas)  •  249 Visualizações

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Arquitetura e Urbanismo PROJETO DE EXTENSÃO A COMUNIDADE

Projeto de Reforço Escolar para Alunos do Ensino Médio da Comunidade Boa Esperança (Comunidade do Jacaré) - Niterói - RJ

DARIO MACEDO DE FREITAS - RA: 8207956973

ELISA VIVIANI LUZ OLIVEIRA - RA: 8428120835

LUCIANO MERENDI – RA: 8090845574

MAYARA PEREIRA SOARES – RA 8205958989

VALESCA DA COSTA PINTO – RA 820394797

PROF: FLÁVIO FARIA

7º PERÍODO – NOITE

SUMARIO

1.        INTRODUÇÃO        4

2.        PROPOSTA        5

2.1        NÚMERO DE CRIANÇAS E JOVENS FORA DA ESCOLA, POR FAIXA ETÁRIA.        6

3        JUSTIFICATIVA        7

4        METODOLOGIA        8

5        PARCERIAS E COLABORADORES        8

6        VIABILIDADE        9

7        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        10

  1. INTRODUÇÃO

A Comunidade Boa Esperança mais conhecida pelo nome de Favela do Jacaré devido ao rio jacaré que cruza entre a comunidade, teve seu inicio através do parcelamento de terras de uma grande fazenda, favorecendo dessa forma o processo de grilagem no local. A Partir dos anos 60 a área foi invadida por poceiros oriundos de diversos lugares. Na década de 80 o poder público municipal desapropriou parte dos terrenos, dando posse definitiva aos que lá habitavam.     Aos poucos pessoas de poder aquisitivo baixo foram invadindo pequenas áreas e construindo moradias que se expandiram pelos bairros margeando a Avenida Frei Orlando (Antiga estrada do Jacaré) e se estendendo pelos bairros do Cafubá, Piratininga e Maravista. A comunidade tem seu volume de pessoas maior no Morro da Boa Esperança atual nome hoje da Comunidade, que possui 4154 moradores segundo o censo de 2010. A comunidade Boa Esperança conta hoje apenas com a Escola Municipal Eulália da Silveira Bragança a qual atende do pré-escolar a 5º serie do ensino básico, ou seja, apenas crianças no período diurno, os demais jovens e adultos precisam se deslocar para outros bairros próximos necessitando assim, utilizar de transporte coletivo. Atualmente o grande números de jovens residentes nesse comunidade nos motivou a escolhe-la para a elaboração desse projeto.

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Figura 1 Localização da Comunidade Boa Esperança (Imagem Google Maps.)

  1. PROPOSTA

No Brasil existe hoje cerca de 2.486.245 milhões de crianças e jovens (entre 4 a 17 anos de idade) fora da escola. Dividindo essa população por idade, os dados mostram que 1.543.713 deles são adolescentes de 15 a 17 anos; faixa etária que deveria estar cursando o ensino médio.

Entre os dados apresentados um dos que se destacam a evasão escolar é a reprovação que leva a desistência do aluno que abandona o ano letivo, principalmente no ensino médio. Junto a isso, está relacionado a qualidade de ensino, que reflete na capacidade dos alunos de aprenderem na escola.

Atualmente, na Comunidade Boa Esperança o número maior de moradores se destaca pela faixa etária da população jovem (0 a 24 anos) que somam o total de 54,37% dos moradores. De todo o município, o que mais assusta é a baixa taxa de alfabetização, sendo uma das menores de Niterói (81,11%).

A nossa ideia é, através de estudantes universitários, realizar um Projeto de reforço escolar para adolescentes e jovens estendendo o mesmo também à alfabetização de adultos. A proposta consiste em utilizar alunos universitários de pedagogia e psicologia para ministrarem aulas de reforço escolar e alfabetização de adultos, onde o acompanhamento psicológico dos alunos identificará se os mesmos possuem déficit de aprendizagem ou outros transtornos. A ideia seria utilizar a estrutura da Escola Municipal Eulália da Silveira Bragança devido a proximidade da escola da comunidade como também pela a mesma não ter atividades noturna .

Os alunos que farão o acompanhamento pedagógico ficarão responsáveis por ensinar o conteúdo imposto na escola, para que dessa forma haja uma fixação melhor daquilo aprendido em sala de aula. Mas, além disso, serão eles os responsáveis por perceber e indicar àquelas pessoas que porventura venham a ter algum déficit que seja perceptível em notas, tarefas e perguntas realizadas em sala de aula.

Seguindo essa linha de raciocínio, o estudante de psicologia ficará responsável pelo auxílio a essas pessoas que venham a possuir dificuldades em aprender ou até mesmo se socializar com as outras pessoas em sala. Esse passo é de extrema importância, ainda mais se for levado em conta o número de pessoas que desistem de estudar e ter uma formação por conta das dificuldades que encontram na escola.

O trabalho voluntário contará como horas de estágio para os estudantes para que os mesmos possuam um estímulo para passar o seu melhor para essas pessoas.

O reforço deverá ocorrer em tempo viável tanto para os alunos das faculdades supracitadas que estarão à disposição, quanto aos moradores e estudantes que receberão o auxílio dos universitários, sendo assim preferencialmente na parte noturna.

  1. NÚMERO DE CRIANÇAS E JOVENS FORA DA ESCOLA, POR FAIXA ETÁRIA.

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Dados obtidos pelo site https://educacao.uol.com.br/2016

  1. JUSTIFICATIVA

O principal motivo para a criação desse projeto é inicialmente a pesquisa para tentar compreender os porquês dos alunos terem tantas dificuldades na absorção da matéria, para que dessa forma seja adaptadas maneiras de ensino que compreendam as limitações dos mesmos.

Muitas vezes, como já dito anteriormente, a falta de capacidade para o aprendizado aplicado de forma “comum” para àqueles que já possuem dificuldades para aprender causa frustrações, o que leva a desistência causada pela frustração de se sentir inferior aos outros que têm mais facilidades.

A parte psicológica é muito importante nessa inserção de conhecimento aos estudantes da Favela do Jacaré. Como a maioria nunca teve a oportunidade de um ensino de qualidade, - como se pode ver através das pesquisas onde a comunidade  tem uma das que possui mais baixas taxas de educação -, entender as dificuldades tanto para aprender, quanto para absorver o que é ministrado em aula é o passo inicial para que essa pessoa não desista de aprender.  

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