Fichamento: Urbanismo Historia e Desenvolvimento
Por: _1duds • 31/8/2021 • Resenha • 3.946 Palavras (16 Páginas) • 264 Visualizações
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UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA
ARQUITETURA E URBANISMO
EDUARDA DE OLIVEIRA SILVA 182518
HISTÓRIA E TEORIA DO URBANISMO MODERNO
DEBORA BLANCO BASTOS DIAS
Santos
2021
FICHAMENTO: URBANISMO: HISTÓRIA E DESENVOLVIMENTO.
- A origem do homem moderno.
Com o término da II Guerra Mundial houve um grande avanço nas técnicas de datação por meio do carbono-14, auxiliando na maior precisão da formação dos primeiros sítios arqueológicos. Atualmente contamos com a técnica de pesquisa através do DNA, de maneira que os pesquisadores, antropólogos e arqueológicos possam trabalhar não apenas nos locais de escavações, mas também de forma remota, obtendo a mesma precisão.
Estudos apontam que os fosseis mais antigos achados até agora foram encontrados nas proximidades do Lago Baringo – Quênia, e os mais conhecidos e numerosos foram encontrados na África Oriental – Lateoli, Tanzânia e de Hadar, Etiópia.
Há duas prováveis hipóteses opostas ligadas a Origem do homem moderno, tais como, a 1ªque se refere à teoria da origem múltipla; e a 2ª que se trata da teoria única, considerando origem única na África. Mas os estudos da evolução humana de 2,5 milhões de anos atrás até os dias atuais mostra-nos que o desenvolvimento cultural e tecnológico foram os principais fatos que garantiram o sucesso do humano, com o auxilio do surgimento da fala e da escrita.
- A pré-história, a história e a origem das cidades.
Pesquisas nos mostram que a espécie humana apareceu na Terra há alguns milhões de anos, e viveu coletando seu alimento e moradia através da natureza por longos anos. Segundo os arqueólogos a historia da civilização humana começa na Pré-história e continua até o presente século; Segundo ARRUDA (1993), há três grandes etapas na evolução do homem durante e Pré-história: Antiga Idade da Pedra ou Paleolítico Inferior (5000 000 – 30 000 a.C.) e o Paleolítico Superior (30 000 – 18 000 a.C.); Nova Idade da Pedra ou Neolítico (18 4 000 - 5000 a.C.) e a Idade dos Metais (5000 - 4000 a.C.); Tendo a escrita como marco de divisão entre a Historia e Pré-história.
Idade da Pedra (Paleolítico Inferior), O homem vivia somente da natureza, de onde tirava seu alimento (caça e pesca) e seus primeiros instrumentos. No Paleolítico Superior há uma diminuição na fonte de carne, provavelmente devido as estremas variações de clima ocorrido durante este período, fazendo com que o homem passe a ter como principal fonte de alimentação a colheita; quando o homem sai deste período de colheita passasse a serem desenvolvidas as técnicas de pastoreio e agricultura, dando inicio ao Período Neolítico ou Nova Idade da Pedra. Nesta etapa civilizatória, o homem passa a irrigar o solo, organizar seu espaço ao qual habita selecionar sementes e cultivar plantas comestíveis, domesticar pequenas quantidades de animais, fabricar objetos de cerâmica, e a identificar as estações do ano.
O conhecimento da técnica de fundição dos metais inicia a Idade dos Metais, onde o homem começa a abandonar progressivamente os instrumentos de pedra; Inicialmente o uso do cobre, bronze e estanho são os que mais se predominam, o ferro passa a aparecer mais pra frente em a.C., ganhando referencia na fabricação de armas na Ásia Menor. Ao passar dos anos as atividades agrícolas tronam-se incompatíveis com a criação do gado na mesma área, onde se torna necessário a separação entre agricultura e pastoreio, criando a primeira divisão social de trabalho: Agricultor e Pastor.
Com está divisão começam a ocorrer às trocas em as duas áreas, de maneira á qual provavelmente “forçou” o uso da escrita e criação da moeda. O aumento da população vai tornando antigas aldeias em cidades, provocando alteração na esfera da organização social; A cidade, núcleo desta evolução não se torna apenas maior que a aldeia, mas cresce também de forma mais rápida, possibilitando a abertura de novos caminhos para a sociedade.
- Os primeiros sítios habitados.
Mesmo com o aumento das técnicas agrícolas, durante o período Neolítico, ter gerado um grande aumento populacional nas áreas onde foram aplicadas, esse aumento foi maior nas áreas com solo mais fértil assim como na Baixa Mesopotâmia; dessa maneira foram desenvolvidos os primeiros sítios habitados, essencialmente nos vales dos rios por conta da maior fertilidade do solo.
Atualmente os dois maiores e mais desenvolvidos sítios arqueológicos são Jericó (1,6 hectares) e Çatal Hüyük (13 hectares), sendo o sitio de Jericó o mais antigo do mundo descoberto até a atualidade.
- A evolução da cidade ocidental na Antiguidade.
No V milênio a.C. com o domínio das técnicas de irrigação, foi possível estender a colonização de próximas aos rios até regiões fora do alcance das comunidades agrícolas através de pequenas valas transversais, que permitiam o desvio do curso da agua até os campos próximos, dando uma garantia durante o período de escassez de chuva.
Durante o IV milênio as primeiras sedes caracterizadas como civilizações urbanas localizavam-se ao longo do curso dos rios Tigre e Eufrates; devido à inundação dos rios nessas regiões, elas eram consideradas amplamente férteis, sendo utilizadas para o cultivo de cereais e plantas frutíferas. Por conta de o terreno ser aberto foi favorecendo as trocas de mercadoria e de noticias.
Com a melhora nas técnicas de irrigação e a ampliação nas áreas cultiváveis, o uso dos metais, roda, carro de puxado pelos bois, burro de carga e das embarcações à vela e a remo, faz com que haja um desenvolvimento mais acelerado nessas regiões. Aumentando a produção agrícola, o numero da população e o inicio da concentração do poder.
- A cidade na Mesopotâmia.
Acredita-se que por volta de 3500 a.C. surgiram os primeiros povoados localizados na região da Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates; Estudos mostram que os habitantes da Mesopotâmia faziam o uso de madeira e betume do vale superior.
Sabe-se que as enchentes causadas pelos rios da Mesopotâmia eram avassaladoras, havendo necessidade da construção de diques e canais. O sistema politico adotado na Mesopotâmia era que cada cidade era governada por um sacerdote com o auxilio de um ancião, os sacerdotes eram considerados Deus naquela época e por conta disso recebiam os rendimentos de parte das terras, maior parte dos despojos das guerras e administravam as riquezas acumulando provisões alimentares para toda a população.
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