INTRODUÇÃO EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Por: Felipe Andrade • 26/9/2018 • Projeto de pesquisa • 3.293 Palavras (14 Páginas) • 806 Visualizações
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
PRATICAS EDUCATIVAS
DIABETES TIPO 2
Ailton Morais da Costa D6145D0
Beatriz Rodrigues Néspoli N236450
Francinni Ribeiro de Santana D61GJF6
Ingrid dos Santos N283530
Jaqueline costa de Miranda N2892A9
Nicole Guimarães de Lima N321369
Roseane Tenório da Silva T5988J7
Sueli Ferreira de Mello D7361I0
Karen Fernanda Alves da Costa N340G50
SÃO PAULO – SP
2018
SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO1
1.1 EDUCAÇÃO EM SAÚDE1
1.2 DIABETES MELLITUS TIPO3
2.0 OBJETIVOS6
2.1 OBJETIVO GERAL6
2.2 OBJETIVO ESPECIFICO6
3.0 JUSTIFICATIVA6
4.0 METODOLOGIA6
5.0 PLANO DE AÇÃO6
5.1 Receita,
5.2 CHAVEIRO7
5.3 JOGO 7
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS11
1.0 INTRODUÇÃO
1.1 EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Marcondes (apud Santos, 1988) define educação em saúde como sendo um conjunto de atividades que sofrem influência e modificação de conhecimentos, atitudes, religiões e comportamentos, sempre em prol da melhoria da qualidade de vida e de saúde do indivíduo. 1
Segundo a OMS a educação em saúde é entendida como sendo uma combinação de ações e experiências de aprendizado planejado com o intuito de habilitar as pessoas a obterem controle sobre fatores determinantes e comportamentos de saúde. 1
A saúde é algo muito importante na vida e no bem-estar do ser humano (tendo em vista que o indivíduo começa a ter hábitos, muitas vezes prejudiciais, desde muito cedo). Para as pessoas terem um nível adequado de saúde, elas precisam ter o conhecimento de identificar e satisfazer as necessidades fisiológicas do seu próprio corpo, esse conhecimento chama-se educação em saúde. 1
Para a população aderir esse a conhecimento, as informações são passadas para a sociedade pelos profissionais da saúde, da pedagogia, sociologia, biologia e da comunicação para a sociedade, tendo como principal fator: educar o indivíduo sobre causas, diagnostico, prevenção e tratamentos de doenças, para que a sociedade tenha autonomia suficiente para conhecer as necessidades do seu corpo, e se prevenir o quanto antes de doenças. 2
No começo do século XX, a educação em saúde era chamada educação sanitária e surgiu quando o Brasil precisava controlar as epidemias de doenças infectocontagiosas, como: varíola, febre amarela, tuberculose e sífilis, que estava ligada as más condições sanitárias e socioeconômicas. O governo usava folhetos, livros e campanhas para combater as epidemias, eram distribuídas em empresas e escolas, mas foi ineficiente, já que nem todos tinha acesso e grande parte da população já estava infectada. Essas campanhas sanitárias eram compostas por vacinação obrigatória, visitas nas casas, internações forçadas, informações sobre higiene. Por faltar informação sobre os benefícios da vacina e sobre higiene, muitos brasileiros se recusavam, e acabavam sendo violados para tomar a vacina obrigatória. Em 1930, com o início da Era Vargas, teve a criação de centros de saúde para propagar as informações de higiene e a prevenção de doenças infecto-parasitária. Porém, mesmo com essa criação, a saúde da população continuava a decair. 3
Em 1964, com o governo militar no poder, o Brasil estava vivendo um período de repressão e a saúde da sociedade piorava cada vez mais, tendo doenças como: tuberculose, malária e doença de Chagas. O índice de mortalidade dessa época era alto, pois a política de saúde estava voltada em expandir serviços médicos privados, principalmente hospitais, com isso as ações educativas não tinham espaço. 4
Na década de 80, com a conquista da democracia, e a construção do Sistema único de saúde que tinha como principal proposta: atenção à saúde e a integralidade no atendimento da população. Nesse período, os movimentos sociais passaram a lutar por mudanças nas políticas sociais e na saúde, desse modo surge a Educação em saúde.5
O foco principal da Educação em saúde é ensinar e conscientizar o indivíduo, quanto a mudança de hábitos, atitudes e comportamentos individuais, em grupo e no coletivo, visando adquirir novos conhecimentos e adoção de atitudes favoráveis a saúde, já que vários problemas de saúde são causados por falta de informações, necessitando de projetos educacionais e ações corretivas.4
Esses projetos são voltados para a população pobre e desfavorecida socioeconomicamente e um dos trabalhos dos profissionais da área da saúde é conscientizar a população que há agente externo causador da doença que deve ser combatido. 4
Cabe as pessoas instruídas sobre os riscos de adoecimento, a responsabilidade de adotar um novo estilo de vida mais saudável, ao governo e aos profissionais da área da saúde o acompanhamento e orientações visando manter sempre uma boa comunicação e melhoria dessa população. 4
Espera-se que esses profissionais sejam capacitados para assistência integral e contínua às famílias, identificando situações de risco à saúde na comunidade assistida, enfrentando em parceria com a comunidade os problemas causadores desse processo saúde-doença, desenvolvendo processos educativos para a saúde e voltados à melhoria do autocuidado dos indivíduos. 6
Educar em Saúde significa dirigir o trabalho no sentido de atuar sobre o conhecimento das pessoas, para que elas desenvolvam a capacidade de perceber e avaliar a realidade de suas vidas e sobre o ambiente que interagem.
No modelo educativo dialógico, existe a troca de conhecimento entre o educador e o educando onde ambos assumem o papel ativo no processo de aprendizagem, facilitando o ensino e tendo como visão respeitar os direitos humanos. 7
No modelo tradicional o educador repassa informações que dificilmente são entendidas. São transmitidas de maneira incomunicável com linguagem técnica onde o indivíduo absorve / compreende parcialmente. Se a pessoa não foi capaz de compreender a mensagem, houve falhas na comunicação. É importante que o educando entenda as informações passadas pelo educador para que não venha ocorrer resultados inesperados e sim o alcance dos objetivos. 8
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