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LINEARES AO LONGO DE CORPOS HÍDRICOS URBANOS

Por:   •  22/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.161 Palavras (5 Páginas)  •  235 Visualizações

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PARQUES LINEARES AO LONGO DE CORPOS HÍDRICOS URBANOS: CONFLITOS E POSSIBILIDADES; O CASO DA ORLA DO LAGO PARANOÁ – DF

No texto, o autor aborda a questão da arquitetura da paisagem, ressaltando que esta foi consolidada como disciplina, nos currículos de graduação, após o século XIX. Após a Revolução Industrial, notou-se que os cidadãos começaram a buscar maior conectividade com a natureza, gerando um convívio maior através da construção de parques, bulevares, jardins domésticos, entre outras formas.

As cidades necessitam cada vez mais de intervenções paisagísticas, devido, principalmente, ao crescimento populacional, a falta de espaços de lazer -  que dão lugar, principalmente, a grandes edifícios -, aumento da exploração do solo, degradação dos rios urbanos. As intervenções paisagísticas podem ser consideradas um ‘’escape’’ em meio a quantidade de edificações e poluição, por exemplo. Contribuem, também, para a diminuição das ‘’ilhas de calor’’ e conforto térmico, além dos benefícios sociais de integração interpessoal e com o espaço.

A Legislação Ambiental é citada, discutindo-se sobre as Áreas de Preservação Permanente. Estas estão amplamente relacionadas com as áreas de risco, sujeitas a enchentes, deslizamentos de terra, entre outros fatores.

As APP’s são espaços territoriais especialmente protegidos de acordo com a Constituição Federal. Essas têm o intuito de preservar os recursos hídricos, a paisagem, estabilidade geológica, biodiversidade, fluxo gênico de fauna e flora, além de proteger o solo e assegurar o bem-estar populacional. O Código Florestal traz um detalhamento preciso das Áreas De Preservação Permanente, da Reserva Legal, além de definir outros espaços de uso limitado.

Entretanto, as APP’s não têm a função de preservar a vegetação ou biodiversidade, seu objetivo abrange mais do que isso, proteger os espaços relevantes para a conservação da qualidade ambiental, como a estabilidade ecológica.

O Código Florestal prevê faixas com diferentes parâmetros para diferentes tipos de APP’s, são consideradas, principalmente, as margens dos cursos d’água. Essa faixa é considerada o mínimo necessário para garantir a proteção e integridade das nascentes, estas são essenciais para assegurar o sistema hídrico.

Ao longo do texto, o autor aborda diversos artigos relacionados ao Código Florestal e às Áreas de Preservação Ambiental. Esses são essenciais para a preservação do espaço e segurança para os usuários.

COMO ALGUMAS CIDADES DESPOLUÍRAM SEUS RIOS

Ao longo do texto, são citados rios urbanos que estão passando pelo processo de despoluição ou que passaram e, atualmente, estão limpos. Dentre tais rios, a maioria possui os mesmos causadores de degradação, sendo, o despejo de dejetos e esgoto doméstico devido, principalmente, a falta de saneamento, além da atividade industrial.

Após anos de poluição, diversas cidades passaram a preocupar-se com a situação ambiental e desenvolveram técnicas e incentivos para despoluir seus rios. Algumas destas foram impostas, por exemplo, pelo governo francês por meio de leis que multam fábricas e empresas que despejarem substâncias nas águas, além de incentivos por hectare para que agricultores que vivem às margens do rio Sena, para que estes não o poluam. Outro exemplo citado ocorreu em Londres, no rio Tâmisa, onde foram criadas duas estações de tratamento de esgoto. Quinze anos depois, um incinerador passou a dar destino aos sedimentos vindos do tratamento das águas, gerando energia para as duas estações. Hoje, dois barcos percorrem o Tâmisa durante a semana retirando 30 toneladas de lixo por dia.

Dentre os exemplos citados no recorrer do texto, destaca-se o de Copenhague e o do rio Cheonggyecheon, na Coréia do Sul. Na capital dinamarquesa, os dutos e ligações que levavam a água da chuva para os rios e canais, acabavam misturando-se à rede de esgoto, transportando os dejetos para as águas. Além disso, por ser um polo industrial, boa parte do lixo gerado eram despejados diretamente no rio. Em 1991, surgiu o plano de despoluição das águas e a remoção da área industrial no entorno, além da reconstrução das galerias pluviais e o remanejamento dos reservatórios de água para pontos estratégicos da cidade. A rede de esgotos também foi melhorada e o lixo passou a ser reciclado.

Já na Coréia do Sul, o rio Cheonggyecheon foi totalmente revitalizado em apenas quatro anos. Em julho de 2003, o governo da cidade implodiu um enorme viaduto que ficava sobre o rio e começou, em paralelo, um projeto de nova política de transporte público, construindo parques lineares e ampliando a quantidade de áreas verdes nas ruas. Com as melhorias ambientais, a temperatura em Seul diminuiu.

CICATRIZES URBANAS REGENERADAS

O texto apresenta a história da criação de duas praças em dois pontos distintos da cidade de São Paulo. O autor discorre sobre a Praça Roosevelt, localizada no centro da cidade, alegando que essa apresentava sinais avançados de deterioração. A praça correspondia a cobertura de um estacionamento enterrado. Além disso, estavam agregados ao programa um mercado, um centro esportivo e uma galeria de exposições. A praça não agradou a população por ser muito pavimentada, faltando espaços verdes e pela falta de manutenção.

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