Livro ‘’Campinas, o Despontar da Modernidade’’ do Autor Ricardo Badaró

O livro ‘’Campinas, o Despontar da Modernidade’’ do autor Ricardo Badaró [1996[aborda a elaboração e implantação da cidade de Campinas, exemplificando a maneira dos procedimentos para esta tarefa.

A Cidade ~e definida como a parte que tem o uso urbano e rural. No foco de Campinas, possui uma boa qualidade ambiental aos seus habitantes e desse modo foi concebido uma contratação pelo engenheiro arquiteto Prestes Maia para iniciar um plano de melhoramentos urbanos em 1934 com o objetivo de novos rumos do crescimento da cidade.

O plano de urbanismo foi considerado de acordo com o seu breve histórico de formação e desenvolvimento da região. Se iniciou no período da busca pelo ouro em Minas Gerais pelos bandeirantes e assim se espalharam pelo território em busca dela. Em 1728, houve a concessão da 1 sesmaria, coordenada pelos representantes da corte que tinha o objetivo de povoar a terra e devolver uma pequena quantia de seu lucro. E desse modo, sucedeu a criação de freguesia autorizada pela Igreja junto ao Estado que era o centro religioso da comunidade rural para esses novos futuros trabalhos.

Nessa fase de expansão, Campinas era baseado nas exportações de café e açúcar e as cidades não eram a produção econômica da época. Com isso, ocorreram o barateamento do produto no mercado europeu desencadeando, em conflito com o aumento do mercado interno provocando crescentes dificuldades com o transporte e a disponibilidade de escravos, elevando o custo da mão de obra e originando os primeiros fluxos dos imigrantes ao Brasil.

A cidade crescia e se beneficiava do café, assim foi criado a Estação e Armazéns da Cia. Paulista, o principal vetor de desenvolvimento da área urbana. Logo, desencadeou em problemas nas questões básicas de saneamento como falta de esgoto, instalações de água, condições de saúde dos moradores, entre outros.

Em 1797, a região ê elevada a condição de vila. A população deste lugar trabalha de forma autossuficiente, ou seja, produz alimentos para sobreviver. E em 1842, ê elevada a condição de cidade.

Nesta situação, ocorreu o surto de febre amarela na cidade de Campinas. Logo depois, a Intendência Municipal adotou medidas necessárias para mudança de situação, adotando a lei n43 de 1895 que implantava a melhoria das condições básicas de saúde e início obras de pavimentação nesses locais. Posteriormente, sucedeu a crise de 1929 um grande abalo financeiro, nos setores ligados ao café que faz a cidade a tornar sua economia baseada na industrialização.

Desse modo, houve uma contratação do plano urbanismo que seria um conjunto de ações em frente a essa nova questão urbana – embelezamento-. Uma imagem que representa a inovação do moderno, nada cresce sem planejamento. Uma cidade de qualidade com habitações, saneamento básico, lazer, saúde e educação adequadas a região, com seu radio concentrado no centro.

Assim foi aprovado o Decreto n 76 de 16/3/1934 que institui o Código de construções que determinava as condições para novas construções. Dividia a cidade em quatro zonas concêntricas, conforme o nível de urbanização. Possuía quatro aspectos fundamentais de melhoramento: o plano devia ser abrangente, técnico, prático e objetivar um período estendido.

A proposta era uma listagem de obras, alargamentos e prolongamentos viários, além de outras intervenções estendidas até o campo.

O sistema de radias externas proposto por Preste Maia, seria sua função de concentrar o tráfego interurbano ou rural por um feixe e vias rápidas e escolheu como a principal das quatro propostas a ‘Entrada da Cidade’ para minimizar as interferências entre o tráfego de travessia e o local. Já as radias internas dariam continuidade nas externas.

Pode ser citada a rua 13 de maio, a principal rua de comercio da região, que observada pelo diretor das mudanças urbanísticas que este local não precisava de muitas mudanças extremas e com urgência, seria necessário demandar soluções para melhoria em sua estética e problemas