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O PLANEJAMENTO URBANO DE CURITIBA

Por:   •  6/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.376 Palavras (14 Páginas)  •  346 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ

AMANDA SANTOS DE ANDRADE

CRISTIANE REIS GIRELLI

FRANCISCA CAROLINI PEREIRA

KARINE KRUPINSKI

KEVILYN HAMBRUSCH

LUCAS ROCHA

SUELENN DE BIAZI

CASCAVEL

2016

CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ

AMANDA SANTOS DE ANDRADE

 CRISTIANE REIS GIRELLI

FRANCISCA CAROLINI PEREIRA

KARINE KRUPINSKI

KEVILYN HAMBRUSCH

LUCAS ROCHA

SUELENN DE BIAZI

        Trabalho apresentado como requisito parcial de nota da disciplina de Teoria da Urbanização. Conceitos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Assis Gurgacz.

                                                                                   Professora: Sciliane Sumaia Sauberlich Bavaresco

CASCAVEL

2016

  1. O PLANEJAMENTO URBANO DE CURITIBA

O primeiro experimento com o planejamento urbano de Curitiba ocorreu com Plano Agache, concebido entre 1941 e 1943 pelo engenheiro francês Alfred Agache, seu projeto recomendava para a cidade uma configuração viária radiocentrica formada por largas avenidas em sentido radial e perimetral. Seu traçado era similar ao plano Haussaman de Paris.

O período que sucedeu a implantação desse plano coincide com a segunda guerra mundial. O brasil não tinha envolvimento direto nas centrais questões que estimularam os fatos, porem sua posição de não neutralidade acabou resultando em consequências econômicas.

Com isso tendo em questão a possibilidade de um rápido e alto crescimento populacional, em função doprocessomigratório, do campo para a cidade, é viável uma explicação coerente para a instauração de um plano urbanístico, com características do plano agache. Porém, com porte das intervenções urbanas previstas, a posição orçamentaria determina que o plano fosse parcialmente implantado, em função da escassez de recursos que a prefeitura obtia na época.

Mesmo assim Curitiba era a única cidade de porte no estado capaz de suportar o contingente humano que vinhado meio rural em direção ao centro urbano. Isso ficou obvio devidotaxade crescimento apresentado, que determinariaa pratica de políticas urbanas compatíveis com traçado imposto pela situação de crescimento da economia.

A falta de uma política urbana mais definida implica no crescimento desordenado, em função disso, surge a necessidade de um novo plano diretor para a cidade de Curitiba. Então em 1965, a administração pública municipal estabelece um concurso público para a elaboração do novo plano diretor da cidade. A proposta vencedora, foi um resultado do consorcio entre as empreses SERETE e Jorge wilheim arquitetos associados. A elaboração do plano, determina um desenho linearizado, oposto ao modelo tradicional de crescimento radiocentrico.

  1. MOBILIDADE URBANA

      Mobilidade urbana deve ser compreendida como o deslocamento do indivíduo, ou seja, no momento em que o cidadão quiser ou necessitar se deslocar de um lugar a outro tenha a opção de ir de ônibus, metrô, veículo motor, bicicleta ou mesmo de a pé. Além disso, esse deslocamento deve ser realizado de forma cômoda, segura e também sustentável, respeitando os seus preceitos sociais e culturais. É esperado da mobilidade boa utilização do espaço urbano.    

  1. MOBILIDADE URBANA EM CURITIBA

Desde 1974, quando o sistema de transporte coletivo de Curitiba começou a ganhar sua atual configuração, foram criados eixos estruturais com canaletas exclusivas priorizando o transporte coletivo sobre pneus, construídos terminais de integração, implantadas linhas interbairros que não cruzam a região central da cidade e linhas diretas que utilizam estações de embarque em nível, utilizados veículos de maior capacidade e outras inovações que consolidaram uma rede de transporte ampla e integrada, estendida, mais recentemente, para o âmbito metropolitano. A Rede Integrada de Transporte (RIT), implantada seguindo parâmetros do Plano Diretor de 1966, que no início de sua implantação em 1980 era considerada modelo em transporte público, hoje se encontra em processo de saturação, agravada por problemas de circulação viária devido ao crescimento da frota de veículos particulares e falta de investimentos em infra-estrutura.

Segundo o livro A História do Sistema de Transporte Coletivo de Curitiba, uma canaleta de uso exclusivo de ônibus com exceção a veículos de emergência  foi uma iniciativa de boa utilização do espaço urbano divulgada em 1972 e instalada definitivamente em 1974. O ônibus Expresso passou a ser considerada uma revolução no transporte público coletivo. Outra iniciativa de utilização do espaço urbano vinculado ao uso do transporte público é a divulgação do Metrô Curitibano, o qual teve o início de suas obras previstas para 2012 e previsão de entrega para 2016.

Curitiba é uma cidade que, segundo divulgações oficiais, anda no “sentido de desenvolvimento urbano”, uma vez ao longo dos anos procurou inovar aspectos da mobilidade. No Projeto metrô Curitibano encontramos no primeiro nível das estações planejadas um estacionamento de bicicletas e automóveis, com o objetivo de integração dos demais modais com o modal metrô. Esta é uma característica que implica como hipótese, na resolução do que mencionamos como problema. Não é suficiente, possivelmente será necessário a implementação de políticas de incentivo a substituição do veículo próprio e geralmente individual, com o transporte público. No entanto, os motoristas que podem optar por este modal, são os que desenvolvem seu trajeto do CIC/Sul até o Capão Raso, Portão, Água Verde ou Centro, estes poderão ir até a primeira estação de automóvel ou Bicicleta e então percorrer o trecho restante de metrô. Alternativa que para alguns usuários pode se tornar mais rápida e econômica, fazendo uso de diferentes estratégias de locomoção.

  1. CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE PÚBLICO EM CURITIBA

Temos as linhas Expressas, linhas Interbairros, as Alimentadoras, Diretas e as linhas Convencionais. As Expressas são aquelas realizadas com um número reduzido e predeterminada de pontos de parada, bem espaçados ao longo do itinerário, em geral relacionados com a presença de um grande pólo gerador de tráfego no seu entorno, a fim de garantir uma maior velocidade do veículo.
         As linhas interbairros são aquelas que interligam os bairros (setores) sem passar pelo eixo central da cidade. As Linhas Diretas são aquelas realizadas sem ponto de parada ao longo do itinerário, interligando diretamente seus pontos terminais e, portanto, com elevada velocidade. Em Curitiba percebemos paradas, distantes umas das outras, então o que difere das linhas expressas é que o trecho é percorrido em vias de tráfego normal, ou seja, não tem via exclusiva para circulação.
         Depois, de acordo com a “função” das linhas temos outras classificações a Troncal, a Seletiva, a Convencional e a Alimentadora. A Convencional “é a linha que executa ambas as funções (captação, distribuição e transporte), conduzindo o usuário sem necessidade de integração operacional (transferência compulsória. Por último, temos a Alimentadora ,  opera nas vias secundárias tendo como funções coletar os usuários e conduzi-los para as linhas tronco (opera em grandes corredores) e distribuí-los em sentido inverso, atendendo à função de captação/distribuição
Curitiba é a melhor capital do país em mobilidade urbana. Pelo menos é isso o que concluiu uma pesquisa realizada pela empresa Liberty Seguros, que também avaliou a situação de Belo Horizonte, Fortaleza, Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro.Segundo o levantamento, o tempo médio de deslocamento diário das pessoas para o trabalho ou ensino por aqui é de 52 minutos, enquanto nas outras cidades esse tempo gira em torno de uma hora, ou até mais que isso.

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