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PLANO URBANO EM FAVELAS

Por:   •  24/9/2018  •  Projeto de pesquisa  •  5.790 Palavras (24 Páginas)  •  290 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA

(Arquitetura e Urbanismo)

PLANO URBANO com POLÍTICA PÚBLICA NA ESCALA METROPOLITANA

(ESPAÇOS PÚBLICOS – DESIGUALDADE SOCIAL)

Priscila Porti RA: 312921415640

Jakeline Oliveira RA: 317065515640

Eliete Vicioni RA: 309514915640

Turma: 8NA

Santo André

2018

Sumário

1 INTRODUÇÃO 3

2 ESTUDO DA ÁREA ESCOLHIDA 4

3 FAVELA SUA ORIGEM 6

4 ATUALIDADE 7

4.1 MARGENS DA FERROVIA 7

4.2 PRAÇA E ACESSO 8

4.3 SANEAMENTO E CIRCULAÇÃO 10

4.4 HAITIANOS, NOVOS MORADORES 11

4.5 MELHORIAS A SEREM FEITAS EM TODA A FAVELA 12

5 ESPAÇOS PÚBLICOS 13

5.1 CONCEITO 13

6 ESTUDOS DE CASO 14

6.1 JARDIM COLOMBO (PARQUE LINEAR) 14

6.2 FAVELA DA ROCINHA – RIO DE JANEIRO (PASSARELA) 17

6.3 CANTINHO DO CÉU – SÃO PAULO (PRAÇA E PARQUE LINEAR) 18

6.4 GALERIA PÚBLICA E COMERCIAL – RIO DE JANEIRO 19

7 PROJETOS (INTERVENÇÕES) 22

8 POLITICAS PÚBLICAS (DESIGUALDADE SOCIAL) 25

BIBLIOGRAFIA

LISTA DE IMAGENS

1. INTRODUÇÃO

O presente estudo visa investigar a relação do morador da favela com o espaço público, por mais escasso que se apresente, e a atenção dada a esses espaços pelo poder público durante obras de urbanização.

O espaço público pode ser definido como um espaço que, por natureza, não só proporciona um espaço de lazer, mas também incita o encontro coletivo e o próprio exercício da cidadania, promovendo o convívio social, a discussão e a troca de esperiências que alimentam o crescimento comunitário.

A criação desses espaços não ganha a devida atenção em ocupaçoes não planejadas e, analizando o caso das favelas, são insuficientes ou até mesmo inexistentes, A presença de um espaço público formal e boa educação que sirva a comunidade de uma favela é importante é importante para incentivar ainda mais o senso de comunidade e o encontro coletivo, que já aparece forte nesses lugares graças a seu tecido denso e orgânico com casas muito próximas em vielas estreitas, onde o convívio com os moradores é enerente.

Segundo o Censo 2010 do IBGE, são aproximadamente 11,4 milhões de pessoas morando em favelas no Brasil, umas alternativa adotada por quem não tem condições de pagar pela moradia. Esse tipo de ocupação resulta na criação de uma comunidade vulnerável, que apesar de fisicamente inserida na cidade, fica isolada das oportunidades e benefícios da vida urbana. A favela nasce de uma sucessão de acontecimentos únicos e segue uma lógica muito distinta da cidade formal, assim, para poder entender esse ambiente é necessário levar em conta esse cenário e deixar de lado o modelo de cidade predominante nas metrópoles brasileiras.

Iremos abordar também a desigualdade social, (favela x metrópole).

Dentro deste tema, é tomado como objeto de estudo a Favela dos Ciganos, localizada em Utinga, Santo André, ao lado da estação de trem.

FAVELA DO CIGANO

IMAGEM 01 : 3D FAVELA (GOOGLE EARTH) Página 3

2. ESTUDO DA ÁREA ESCOLHIDA

Página 4

Segundo o Plano Diretor de Santo André, as zonas especiais de interesse social, são porções do território destinadas prioritariamente a regularização fundiária, urbanização e a produção de HIS e HMP.

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3. FAVELA SUA ORIGEM

A favela do Cigano está localizada em Utinga ao lado da estação de trem, antes da ocupação que ocorreu no ano de 1999, era um local aberto (vazio) que pertence a Rede Ferroviária. A primeira família que chegou lá foi um casal de ciganos (daí a origem do nome), sem emprego ou casa, viviam embaixo de tendas e sofriam com a falta de esgoto, água e luz.

Apesar das péssimas condições sanitárias, cerca de 25 famílias trouxeram suas mobílias e marcaram território na área que pertence à Rede Ferroviária Federal.

"Estou aqui porque não tenho onde morar. Mesmo assim é ruim porque, quando chove, as tendas viram uma lagoa", contou a cigana Maria Aparecida Januário, mãe de cinco crianças com quem dividia uma tenda, na época.

Na época de acordo com os ciganos, a saída para sobreviver estava nos próprios costumes da comunidade.

"Eu leio a mão das pessoas. Isso acaba dando um dinheirinho", contou Maria Aparecida na época.

O trabalho dos homens garantia o sustento da família, que era vendendo itens como ambulantes.

Mesmo com dificuldades financeiras, os ciganos de Utinga faziam questão de ostentar dentes e correntes de ouro, fazia parte do costume deles.

E mesmo com a falta de infraestrutura, a comunidade de aproximadamente 60 ciganos que invadiu um terreno próximo

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