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Perspectivas Atuais Para A Pesquisa Em Educação Patrimonial

Por:   •  19/4/2023  •  Trabalho acadêmico  •  802 Palavras (4 Páginas)  •  91 Visualizações

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Perspectivas atuais para a pesquisa em educação patrimonial

Fabrício Júnior - 2021101395

O artigo trás uma reflexão sobre a metodologia atual da educação patrimonial, mostrando desde de como era feito antigamente, passando pela ideia de como ela é feita atualmente e chegando em uma conversa de como ela deveria ser feita para que contemplace de forma geral as diversas pespectivas por trás da memória. Além disso mostra como a educação patrimonial no Brasil se desenvolveu, deixando de mostrar apenas um lado da história para adentrar como num todo na memória com fatos e pespectivas. Alguns trechos importantes do artigo e que traduzem essa ideia são:

Em perspectiva analítica correlata, a teorização social contemporânea tem evidenciado transformações nos sentidos e nas práticas sociais que constituem o que designamos por urbanismo ou processos urbanos, ao mesmo tempo em ocorrem uma série de deslocamentos na definição de patrimônio cultural, sob contradições e contestações de ordem social, política e econômica. Parcela significativa dessas contradições são observadas pelo advento de posições públicas que arregimentam a diversidade, o pluralismo e o reconhecimento da multiplicidade expressiva das culturas no contexto das políticas estatais, ora via movimentos sociais e contestações matizadas por direitos culturais, ora via organismos ou agências internacionais (como a Unesco). (P. 02, 2. 05)

Quando o texto se volta para essa questão no Brasil mostra como é necesseário a contextualização e os fatores que tangem o assunto, seja por conta do crescimento desemfreado do urbanismo e da urbanização na época em que as cidades se industrializavam, seja nas mudanças das vidas urbanas causada pelas desigualdades sociais existentes e seus reflexos na cidade, como mostra no trecho:

O geógrafo brasileiro acrescenta ao presente diagnóstico que, para uma refle xão sistemática acerca da edificação da vida urbana, faz-se necessário considerarmos as diferenças de renda, as diferenças de consumo e os endividamentos, subempregos e desempregos, a marginalidade e as favelizações, a insegurança, o isolamento social e do Estado, bem como problemas de saúde e de acesso a direitos. (P. 05, 5. 32)

Ao adentrar o assunto memória o artigo coloca em pauta a pespectiva por trás do olhar de quem carrega a memória em questão, identificando que é necessário contextualizar e adentrar as diversas narrativas existentes sobre a mesmo ponto e por qual dessas está sendo mostrado o assunto naquele momento. Ainda mostra o quão importartante é o papel da memória por conta de se fazer necessário lembrar para jamais esquecer quando o assunto é movimentos identitários e suas questões políticas e narrativas históricas e faz um embate entre a memórica única e a memória coletiva. Podemos exemplificar neste trecho:

Unindo cada um destes pontos é possível detectar que as marcas de horror e as marcas da vida convivem nos espaços urbanos dando lugar a uma topografia da memória. Sem dúvida, não são somente símbolos, mas matéria que interpela a outros e os põem em relação ao passado comum. Assim como as cidades que tiveram maior quantidade de vítimas ou estiveram mais próximas a detenções clandestinas são as que mais têm trabalhado a marcação de espaços de memória. Este fato não fala de uma reação frente ao horror, mas uma política de memória contra o esquecimento: marcar as cidades é parte de um exercício coletivo, de uma prática que centraliza a lembrança ) (P. 09, 3. 18)

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