Porque do Regionalismo Crítico
Por: Adelar Piccinin • 12/9/2016 • Resenha • 400 Palavras (2 Páginas) • 849 Visualizações
Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Aspectos da Arquitetura Regional
Docente: Natália Biscaglia Pereira
Acadêmico: Adelar Junior Piccinin
FICHAMENTO 01
TZONIS, Alexander; LEFAIVRE, Liane. Por que Regionalismo Crítico hoje? (1990). In: NESBITT, Kate (Org.). Uma nova agenda para a arquitetura. Antologia teórica (1965-1995). São Paulo, Cosac Naify, 2006.
Por que regionalismo crítico hoje?
Após indagar o significado e a adequação do próprio movimento regionalista, TZONIS e LEFAIVRE, apresentam o regionalismo crítico como “resposta dos problemas gerados pela globalização contemporânea” e que seus preceitos são muito diferentes das outras técnicas regionalistas do passado. De acordo com os autores, “essa nova tendência de regionalismo não é apenas uma defesa contra a obsolescência da região em si, mas também uma reação à mudança perversa do regionalismo romântico em regionalismo comercial e também totalitário da Heimatsarchitektur[...]”p....
De início é interessante destacar a posição dos autores ao contribuir com um novo significado para o regionalismo, visto que o esse ideal segue com um compromisso dos arquitetos com uma definição de “lugar” afim de se obter, através dos elementos arquitetônicos regionais uma nova ordem universalista, que vai muito além da etnicidade. Do ponto de vista deles, o regionalismo não tem regras projetuais a ser seguida, muito pelo contrario, ela deve extrair um novo contexto, um projeto especifico que parte do regional, que parte das limitações que produziram os lugares. Nesse novo preceito, eles acreditam que os novos arquitetos têm capacidade necessárias para “desfamiliarizar” projetos e recompor em novos.
Depois de apresentarem diversos conceitos de regionalismo e diversos historiadores e forma que empunhavam os preceitos do regionalismo romântico, totalitário, eles enfatizam, e dessa vez de acordo com a ideia de regionalismo de Lewis Mumford, que o regionalismo é uma linha posterior ao modernismo e em sua abordagem os autores citam Kenneth Frampton, afirmando que “A estratégia fundamental do regionalismo crítico é de intermediar o impacto da civilização universal com elemento derivados indiretamente das peculiaridades de determinado lugar.”
Desta maneira de acordo com o artigo apresentado pode-se notar que o regionalismo crítico é umas das linhas que surge empenhado no problema da arquitetura do lugar, na qual visa um mundo caracterizado pela mobilidade e integração, além disso percebe-se que o regionalismo crítico se opõe aos subprodutos gerados pelos interesses públicos e privados assumindo uma relevância critica especial ao contexto local, sendo assim nas palavras dos autores “uma das abordagens mais interessantes na arquitetura contemporânea”.
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