Publico x Privado
Por: Suka Neves • 13/2/2017 • Trabalho acadêmico • 384 Palavras (2 Páginas) • 242 Visualizações
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ATELIER INTEGRADO 1 – TEORIA DA ARQUITETURA
PROFESSORA: MARIA CRISTINA CABRAL
ALUNAS: BÁRBARA REZENDE
SUELLEN NEVES
Rever o passado para ressignificar o presente
Devir:
1. Vir a ser; tornar-se, transformar-se, devenir.
2. Fluxo permanente, movimento ininterrupto, atuante como uma lei geral do universo, que dissolve, cria e transforma todas as realidades existentes; devenir, vir a ser.
A construção da palavra idoso é justamente entendida como uma fase da vida, e essa questão leva ao entendimento de quebra, interrupção do que se foi vivido, vivenciado anteriormente. A partir do conceito de devir, será utilizado em contraposição à percepção de que o ser humano vive “fases” da vida, como se desconectasse das suas vivências anteriores e suas relações. É entendido como se esse não trouxesse bagagem, estando fechado a novas construções sem que tenha a possibilidade de tornar-se um sujeito ainda em construção, e não como um ser construído.
Num contexto social a palavra asilo é entendida como uma linha de chegada, como um lugar de cuidado e não de moradia, vivências e novas experiências, visto que o idoso ainda pode desenvolver novos olhares a respeito das suas relações.
É proposto nesse contexto a desconstrução do objeto asilo no sentido de abrigo, de cuidado somente das limitações, e dessa forma abrir para um novo entendimento através da ressignificação do sujeito que este utiliza, da forma que a sociedade o entende, das pessoas que fazem parte do atendimento. Dessa forma é importante perceber o residencial como parte do processo.
O partido foi tomado de modo a se ressaltar as perspectivas futuras com relação aos idosos e a maneira como estes se colocam na sociedade. Dessa maneira foram pensados dois movimentos para a volumetria a fim de pontuar a revitalização desejada.
O primeiro movimento faz com que o edifício se feche para si, criando a ideia do círculo, a fim de demonstrar o efeito de algo que não tem fim, uma tendência a algo constante.
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Já o segundo movimento percorre o volume formando uma fita, de maneira a expressar o caminhar pelo o espaço, uma forma de estimular a não se “parar no tempo”.
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