RESENHA CRÍTICA DA OBRA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: HISTÓRICO, CONCEITO E PROCESSOS
Por: marcela.vr5 • 3/4/2019 • Resenha • 672 Palavras (3 Páginas) • 520 Visualizações
UNIVERSIDADE VILA VELHA - UVV
ARQUITURA E URBANISMO
CÁSSIA MOREIRA
MARCELA VICHI RUBERTH
RESENHA CRÍTICA DA OBRA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: HISTÓRICO, CONCEITO E PROCESSOS
VILA VELHA
2019
A obra analisada foi “Educação Patrimonial: Histórico, conceito e processos” de autoria do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), edição do ano de 2014.
A obra trata das concepções pedagógicas que foram adotadas pelo IPHAN ao longo de seu desenvolvimento. É composta por 65 (sessenta e cinco) páginas, dividida em 05 (cinco) capítulos, entre eles há a bibliografia e anexos importantes, e tem como foco principal abordar a importância do desenvolvimento da educação voltada para a preservação patrimônio brasileiro.
No primeiro capítulo, “Percurso histórico”, fala-se da fase heroica, onde é levantada a questão de que o IPHAN, anteriormente chamado de SPHAN (Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), desde a sua criação enfatizava a importância da realização de ações educativas como estratégia de proteção e preservação do patrimônio e incentivo de criação de museus, exposições, tombamento de coleções, acervos de exemplares de arquitetura civil, religiosa e militar, assim como outras ações, com o intuito de garantir a sobrevivência dos bens culturais.
Dessa maneira foi criado o “Centro Nacional de Referência Cultural” (CNRC), foi quando a ideia ganhou mais força, nele eram discutidos os sentidos da preservação, promoção de modelos de desenvolvimento econômico autônomo, valorização da diversidade regional e os riscos da homogeneização e perda da identidade cultural da nação. O CNRC também era responsável por formular um sistema de coleta, processamento e divulgação de informações, a fim de subsidiar o planejamento dessas ações.
Foi desenvolvido o “Projeto Interação”, que consistia em apoiar a criação e o fortalecimento das condições necessárias para que o trabalho educacional se produzisse baseado na dinâmica cultural, reafirmando a pluralidade e a diversidade da cultura brasileira, procurava relacionar a educação básica com os diferentes contextos culturais existentes no país e diminuir a distância entre a educação escolar e o cotidiano dos alunos, considerando a ideia de que o binômio cultura-educação é indissociável. Seus idealizadores defendiam a participação ativa da comunidade e dos professores em todos os níveis dos processos.
O segundo capítulo, “Educação patrimonial: princípios e diretrizes conceituais”, fala sobre as experiências acumuladas e iniciativas bem-sucedidas, que permitiram identificar princípios norteadores e ampliaram a eficácia do reconhecimento e apropriação de bens culturais. Para que isso acontecesse dessa maneira, foi imprescindível a participação efetiva das comunidades, para que fossem repassados os seus conhecimentos e referências culturais inseridos em contextos e significados, associados à memória social e cultural do local. Qualquer que seja a ação implementada ou o projeto proposto, sua execução supõe o empenho em identificar e fortalecer os vínculos das comunidades com o seu patrimônio cultural, incentivando a participação social em todas as etapas da preservação dos bens.
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