RESENHA CRÍTICA - INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO URBANO
Por: John Filho • 26/4/2021 • Trabalho acadêmico • 966 Palavras (4 Páginas) • 264 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
JOHN KENNEDY ROCHA LOPES FILHO
RESENHA DE INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO URBANO
NATAL / RN
2021.1
JOHN KENNEDY ROCHA LOPES FILHO
RESENHA DE INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO URBANO
Trabalho apresentado ao Curso de Arquitetura e Urbanismo, do Centro Universitário Facex, como requisito parcial à obtenção da nota da disciplina de Introdução ao planejamento urbano.
Natal / RN
2021.1
INTRODUÇÃO
A resenha sobre o urbanismo brasileiro é baseada nas obras Urbanismo no Brasil 1895-1965 por LEME(1999) e O processo de urbanização no Brasil por VILLAÇA(1999). Fala sobre a revisão da ideia de planejamento e de planos urbanos brasileiros que perduram até a atualidade. Planos de embelezamento, ideia trazida da Europa, que se limitava à intervenções pontuais em áreas especificas e em sua maioria no centro da cidade, planos de conjunto que busca a conexão entre centro e bairros através de sistema de vias, planos de desenvolvimento integrado, nessa fase os planos ficam bem distantes da sua viabilidade de implantação, planos sem mapa, caracterizado pela falta de diagnósticos técnicos extensos e até dos mapas especializando as propostas e os zoneamentos como interesse político para camuflar o interesse da classe dominante.
O livro "Uma contribuição para a história do planejamento urbano Ho Brasil" retrata capítulos com diversos autores com suas reflexões e análises da história do planejamento urbano no nosso país, sendo que no capítulo 6 (O processo de urbanização no Brasil), termos um texto do autor Flavio Villaça retratando pontualmente o processo de urbanização no Brasil, puxando assim um historicismo do início até o possível futuro do urbanismo no território brasileiro. com o estudo.
(Villaça (1999) fez uma revisão da ideia de planejamento urbano e de planos urbanos brasileiros. Seu objeto de estudo, chamado por ele de “Planejamento strictu sensu”, cuja definição está relacionada à elaboração de planos urbanos, definição que é contrário ao “planejamento urbano latu sensu” e incluía o planejamento strictu sensu, o zoneamento, o planejamento de cidades novas e o urbanismo sanitarista.
O zoneamento não fica totalmente justificada ao longo do texto como um âmbito separado, o zoneamento percorreu caminhos diferentes ao longo da história.
Cruzando o texto acima mencionado com textos do livro “A formação do pensamento urbanístico no Brasil: 1895-1965”, de Maria Cristina da Silva Leme, é possível esboçar uma divisão geral (e aproximada) das etapas pelas quais o planejamento urbano passou no Brasil: 1ª fase – planos de embelezamento (1875 – 1930), 2ª fase – planos de conjunto (1930 – 1965), 3ª fase – planos de desenvolvimento integrado (1965 – 1971) e a 4ª fase – planos sem mapas (1971 – 1992).
1ª fase – planos de embelezamento
Vindo da Europa, consistia basicamente no alargamento de vias, erradicação de ocupações de baixa renda nas áreas centrais, implantação de infraestrutura em especial de saneamento e ajardinamento de parques e praças (VILLAÇA, 1990; LEME, 1990) . Leme (1990) também cita a criação de uma legislação urbanística nesses planos, como a reforma e reurbanização das áreas portuárias, geralmente se limitando a intervenções pontuais em áreas específicas em sua grande maioria no centro da cidade.
A maior parte desses planos previam a abertura de novas avenidas, geralmente tendo como consequência a destruição dos “cortiços”.
Villaça (1990) argumenta que nesse período, os planos eram discutidos abertamente antes de serem implantados, e, ao contrário do que aconteceria no futuro, os planos eram efetivamente implementados. Segundo ele, isso só era possível por causa da classe dominante ser tão acentuada que era possível impor soluções que pareciam mais adequadas, sem se preocupar em ocultar suas verdadeiras intenções.
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