Resenha Crítica Richard Rogers Cidades Para um Pequeno Planeta
Por: Vanessa Marcos • 9/6/2019 • Resenha • 745 Palavras (3 Páginas) • 455 Visualizações
ESCOLA SUPERIOR DE CRICIÚMA – ESUCRI[pic 1][pic 2]
CURSO DE BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA PATRIMÔNIO I
PROFESSOR RODRIGO FABRE FELTRIN
ACADÊMICO: VANESSA MARCOS
RESENHA CRÍTICA
Cidades para um pequeno planeta, Richard Rogers.
Baseado nas suas cinco palestras pronunciadas no programa de rádio de nome Reich Lectures oferecido pela BBC, O arquiteto Richard Rogers apresenta neste livro intitulado Cidades para um pequeno planeta, uma nova perspectiva sobre a vida nas cidades. Para o autor, o crescimento das cidades tem influência sobre a vida no planeta, e o mal planejamento tem sido um dos maiores motivos para o agravamento dos problemas ambientais. A obra possui 180 páginas e é composta por cinco capítulos e aborda quatro aspectos fundamentais para o desenvolvimento sustentável das cidades, são esses: multifuncionalidade, mobilidade, densidade e consciência ecológica. Durante todo o livro o autor traz dados, estudos e estatísticas sobre os temas apresentados e também cita projetos realizados como exemplos.
No primeiro capítulo, o autor aponta as cidades como sendo a maior causadora dos problemas ambientais, e mostra o que a expansão urbana descontrolada e mal planejada tem ocasionado. Fatores como, a migração da população da zona rural para a zona urbana e o deslocamento das pessoas e atividades dos centros urbanos para o os bairros residências, tem sido a causa para o aumento desses problemas. Richard acredita que a arquitetura, o urbanismo e o planejamento urbano possam proporcionar ferramentas para garantir o futuro das nossas cidades, e que cada cidadão deve estar envolvido nesse processo.
No capítulo seguinte Richard cita algumas cidades, inclusive brasileiras, como sendo mal planejadas ou promovedoras do desenvolvimento urbanos sustentável, e apresenta meios para as cidades se tornarem autossustentáveis mesmo com o aumento populacional, tendo como base os estudos feitos sobre as cidades compactas que foram aplicados em seu projeto para a cidade de Lu Zia Sul, em Xangai. Para o autor a busca por energias renováveis, a construção de ciclovias, o investimento em transporte coletivo, a diminuição do transito, o reaproveitamento do lixo, a disposição de áreas comerciais e serviço, o melhor aproveitamento dos espaços públicos, a recuperação de áreas abandonadas e de risco, e o investimento em educação, são fatores para o desenvolvimento sustentável das cidades.
No terceiro capitulo o autor nos mostra como as edificações tem influência sobre o desenvolvimento sustentável das cidades e que a arquitetura deve ser pensada para que os edifícios tenham uma utilização mais eficiente dos recursos. Em cima de estudos sobre melhor aproveitamento desses recursos e a utilização de novos métodos construtivos econômicos e sustentáveis, Rogers apresenta alguns projetos urbanísticos e de edificações que foram pensados para ter autossuficiência energética, como: o Concurso da National Gallery, o Centro Georges Pompidou, o Centro de Recursos Paul Hamlyn do vale da Tâmisa, o conjunto habitacional em Hanssem, o Concurso para o edifícios da Coletoria, e alguns outros projetos feitos por outros arquitetos.
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