Resumo - As Capitais da Europa Barroca, Capítulo 11 do livro História da Cidade, de Leonardo Benevolo
Por: Thamara Batista • 3/4/2020 • Resenha • 426 Palavras (2 Páginas) • 428 Visualizações
Resumo
As Capitais da Europa Barroca, Capítulo 11 do livro História da Cidade, de Leonardo Benevolo
Londres
Durante a Idade Média e a Renascença, Londres era uma cidade mais simples, que se dividia em
City (o centro comercial e político) e uma única ponte coberta por duas fileiras de casas que levava aos
subúrbios.
Já no século XVII em diante, sem ameaças militares, a cidade cresce mais aberta, ao redor da
City acende uma coroa de subúrbios onde as ruas seguiam o traçado dos campos.
Em 1666, um grande incêndio destrói boa parte da cidade, incluíndo o centro e metade da periferia
ocidental. Nesse cenário é o momento de reconstruir a cidade, vários arquitetos renomados da época
enviam ao rei projetos de reconstrução da cidade.
Somente após a reconstituição da monarquia (depois das lutas dos decênios anteriores), o
governo consegue realizar algumas intervenções de reconstrução pós incêndio, uma dela é alargar as
ruas principais e fixar a altura das novas casas construídas.
Após a revolução de 1689, a monarquia inglesa se torna, brevemente, a primeira potência
econômica europeia. Londres substitui Amsterdã como centre comercial e financeiro mundial. Chega a
crescer tanto que se torna, em metade do século XVII, a maior cidade europeia, maior até que Paris. É a
primeira cidade ocidental a chegar ao marco de um milhão de habitantes.
Seu crescimento foi notório, porém esse crescimento não aconteceu por meio de um plano
municipal. Londres era como um mosaico, pequenos fragmentos que misturavam espaços verdes,
públicos ou particulares.
Existiam muitas composições arquitetônicas elegantes e equilibradas, ruas e praças rodeadas por
casas todas iguais e jardins comuns ao centro, essas composições se repetiam formando assim uma
periferia enorme e inapreensível por todas as direções até se emaranhar gradualmente ao campo, sem
um limite definido.
Londres então se torna a primeira cidade burguesa, sua forma urbana não dependia mais das
grandes intervenções do governo ou da restrita classe dominante, mas sim de numerosas intervenções
particulares. Enquanto no campo a nobreza construía seus palácios e villas deslumbrantes, a cidade era
tomada por casas normais, com ruas estreitas e irregulares, atulhada por um trânsito enorme de pedestres
e carros (não automatizados).
Já no século
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