UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A HISTÓRIA DO PLANEJAMENTO URBANO NO BRASIL
Por: Daiana Cristina de Freitas • 22/8/2020 • Trabalho acadêmico • 1.098 Palavras (5 Páginas) • 288 Visualizações
Relatório do livro: Uma contribuição para a história do planejamento urbano no Brasil - Flávio Villaça
Daiana C.G. Freitas
Agosto de 2020
Título: Uma contribuição para a história do planejamento urbano no Brasil
Autor: Flávio Villaça
Página de leitura : 171 a 181
O livro “O processo de urbanização no Brasil” Flávio Villaça disserta pontualmente o processo do planejamento e os planos urbanos brasileiros de 1897 até a atualidade, mostrando abrangentemente de como foi o processo dessa urbanização através da história entre o passado e o presente. Ao reler novamente o texto, percebi que Villaça deixa bem claro seu objetivo com os estudos realizados, pois contém uma temática mais teóricas, descritivas ao mesmo tempo históricas. Villaça chama de “Planejamento strictu sensu”, cuja definição está relacionada à elaboração de planos urbanos, essa definição contrapõe-se à de “planejamento urbano latu sensu”, que englobaria as seguintes vertentes: Planejamento strictu sensu; O zoneamento; O planejamento de cidades novas; O “Urbanismo sanitarista”.
Dessa forma Villaça inicia a narrativa abordando a diferenciação entre planejamento urbano e de uma ação estatal, trazendo vários problemas para o espaço urbanos do passado, destacando o conceito dominantes de planejamento e “organização” dos espaços urbanos nas cidades, fazendo uma diferenciação das ações do Governo Federal nos campos do saneamento, transportes e nas habitações nos anos 70 e 80, na qual não havia preocupação com planejamento na cidade e nem individualmente. Em partes, o mesmo menciona que o Estado não é de suma importância para ele, com as suas ações estatais desvinculados a organização dos espaços urbanos ou do intra urbano como citados no texto.
Ao longo do texto pude perceber que há uma tentativa de diferenciação entre plano e projeto, havendo no primeiro momento de leitura uma certa confusão entre os dois, pois ocorre muitas repetições sobre os dois conceitos, mas ao reler novamente pude perceber o que Villaça quis com essa repetições,o autor buscou ligar pontos de vai e volta na história,para chegar em um único esclarecimento do que é plano e o que é projeto. Com isso a distinção que Villaça faz entre Plano e Projeto é que: Plano está voltado mais para um determinada prática e/ou discurso do Estado a respeito do espaço urbano, ao contrário de Projeto está mais focada na área de infraestrutura onde também são incluídas nos planos diretores, ele cita exemplos como: Plano de Rio de Janeiro; Plano de Avenida de Prestes Maia de São Paulo; Plano de Aarão Reis para Belo Horizonte entre outros.
O autor por fim chega a uma conclusão de que há cinco correntes os planos de infra-estrutura urbana, que foram considerados projetos: Planejamento urbano stricto sensu, ou seja, a corrente que teve como eixo as atividades e discursos que vieram a desembocar nos atuais planos diretores; O zoneamento; O planejamento ele cidades novas; O chamado "urbanismo sanitarista, com isso conclui que todas essas cinco correntes se conectam entre si mesmo havendo uma diferenciação das palavras, pois Villaça explica ao decorrer da leitura em capítulos cada uma delas tendo assim uma análise completa mas em parte do urbanismo sanitarista foi mais difícil de compreender no começo, mas zoneamento especificamente Villaça relata que é uma vertente separada do planejamento strictu sensu, apesar do autor repetir várias vezes, o zoneamento percorreu caminhos distintos deste ao longo da história.
Notei que em um capítulo, o autor começa a discutir sobre ideologia e como ela pode sofrer alterações de acordo com as transformações de determinadas áreas, podendo sofrer modificação, adaptando-se às novas situaçõe, para Villaça a ideologia
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