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Um a Contribuição Para a História do Planejamento Urbano no Brasil

Por:   •  1/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.358 Palavras (6 Páginas)  •  538 Visualizações

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FICHAMENTO

Beatriz Furtuoso Alexandre

VILLAÇA, Flávio. Um a contribuição para a história do planejamento urbano no Brasil. São Paulo

O autor Flavio Villaça inicia o texto falando sobre o conceito de planejamento urbano, que é a organização do espaço urbano e como é aplicado em cada cidade.

Nos propõe voltar na história do Brasil considerando algumas coisas que antes não se era pensando, como imaginar que muitas das reformas políticas e evolução das cidades teriam sido em função de um planejamento.

O Villaça para defender a sua teoria ele traz situações sempre mostrando o que o estado faz para essas situações, o estado abre o acesso às habitações sociais, loteamentos, o que Villaça diz que nenhuma dessas atitudes são consideradas planejamento urbano, já que estas obras são isoladas e não proporciona obras que são adequadas para a população.

O zoneamento é um tipo de a legislação urbana que muda conforme com os municípios. Um exemplo é que em algumas áreas da cidade do RJ e SP, existia uma lei que proibiam a existência de cortiços.

O zoneamento urbano não é considerado um plano diretor, mas sim um complemento do plano diretor sendo que o zoneamento serve para dividir as cidades em zonas e o Plano Diretor é lei que orienta o desenvolvimento urbano, Villaça a firma que predomina separado do Plano Diretor

O projeto e construção de cidades novas no Brasil, pode dizer que seu início foi com a inauguração de Belo Horizonte em 1897 que é diferente dos planos típicos (plano diretor e zoneamento) e tem algumas semelhanças com outros projetos (Versalhes, Washington e Paris de Haussmann). Até hoje não se tem muitos projetos e construções de cidades novas.

O urbanismo sanitarista deixa de existir quase que por completo por volta da década de 1930, tendo como principal obra de Saturnino de Brito em Santos.

O autor fala que para estudar a história tem que partir do presente para o passado e que para a termos o entendimento da produção e a reprodução no Brasil relacionado com o planejamento urbano é preciso ver enquanto ideologia.

A história da urbanização no Brasil é dividido em três fases, a primeira 1975 a 1930 que trata os planos de embelezamento, os planos eram baseados nas tradições europeias, a segunda fase de 1930 a 1992 é marcado pela ideologia do planejamento urbano se baseando em técnicas cientificas e a ultima fase vai de 1992 até o momento é o período que vem como reflexo da segunda fase.

As ideias da segunda fase ainda prevalecem nas concepções do planejamento urbano que o autor chama de planejamento urbano Stricto Sensu.

A partir das décadas de 1940 e 1950, a política não tem muito o que acrescentar.

Em 1960 a 1980 o conceito de plano diretor foi diminuindo mas seguidamente ele ressurgiu.

Entre 1960 e 1970 a expressão “planejamento local integrado” passou a ser usado com frequência que diz respeito sobre um plano diretor típico.

O plano agache do Rio de Janeiro de 1930 foi o primeiro plano que usa a expressão de plano diretor.

Na comparação internacional entre a Europa ou os EUA e o planejamento do Brasil, os primeiros têm parte da ação concreta do Estado.

Villaça inicia falando que entre 1875 e 1930, os planos de melhoramento e embelezamento que tiveram como principal referência deste processo a França, esse plano enfatizavam a beleza monumental da cidade.

A ênfase desse processo atingiu outras cidades do mundo como Madri, Barcelona, Buenos Aires, São Petersburgo e Budapeste. Quando esse processo chegou a América deu a origem ao termo City Beautiful.

Durante a década de 40, a classe dominante tinha uma proposta urbana sobre o processo de embelezamento urbano que era apresentada com antecedência e era debatida abertamente.

Resumidamente os planos de embelezamento vinham principalmente da cultura europeia e falava basicamente sobre alargamento das vias, retirada de ocupações de baixa renda das áreas centrais, instalação de infraestrutura e a criação de jardins em praças e parques.

Partir de 1906 inicia o declínio desses planos, pois a eficiência começa a superar a importância da beleza.

O plano Pereira Passos é um dos mais importantes desse período, Pereira Passos participou do Plano de melhoramento de 1875 e em 1903 começa o processo de obras no Rio de Janeiro

A partir da década de 1930 tem uma crescente organização de consciência das classes populares urbanas que resultou na fragilidade das classes dominantes.

O plano Agache do Rio de Janeiro e o Prestes Maia para São Paulo elaborados em 1930

O Plano Agache marca o fim dos Planos de embelezamento e o início dos “superplanos”, o plano previa a remodelação do saneamento (abastecimento de água e coleta de esgoto), combate de inundações e limpeza pública.

O Plano de avenidas de Prestes Maia seria um dos principais planos elaborado em 1930, esse plano foi um projeto de sistemas viários.

O planejamento urbano deixa de ser visto apenas por engenheiros e arquitetos e passam a ser vistos por olhos, como por exemplo,

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