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A GLOBALIZAÇÃO E A COMPETITIVIDADE

Por:   •  17/8/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.611 Palavras (7 Páginas)  •  160 Visualizações

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Introdução

O presente trabalho, cuja abordagem está diretamente relacionada aos Fundamentos da  Contabilidade e sua ramificação dentre o comercio e a sociedade, tenciona lançar luz sobre o impacto da globalização no mercado consumidor e as demais políticas que deverão ser implantadas no Brasil. Conforme a expansão do mercado globalizado a contabilidade sofreu a necessidade da padronização de suas demonstrações contábeis, para melhorar a compreensão do investidor nacional e internacional. Com isso, surgiram as normas internacionais de contabilidade conhecidas como as IAS e as IFRS (International Financial Reporting Standards) já utilizadas em vários países. O Brasil não poderia ficar de fora dessas novidades, isto é, para incluir e sustentar o mercado brasileiro no cenário internacional foi criada no final do ano de 2007 a lei 11.638/2007,que altera, revoga e introduz novos dispositivos á lei 6.404/76, que causa impacto em todo o sistema empresarial e a todos os profissionais envolvidos (contadores, administradores, economistas e entre outros). Ainda mas que, essa nova lei que antes só abrangia as sociedades anônimas, passou a abranger as empresas de grande porte, independente de ser uma sociedade por ações ou Ltda. Para se obter mais informações a fundo desse novo assunto, que vem mudando significativamente a vida de Empresários e Contadores, evidenciamos que teríamos que fazer um levantamento (num espaço de apenas 18 (dezoito) escritórios de contabilidade, sendo que por amostragem levamos em consideração 55,55% desse espaço de pesquisa) de informações entre ramos que trabalham diretamente no meio de negócios e a realidade dessa alteração, no que se diz a respeito ao índice de qualificação dos profissionais e seu conhecimento sobre seus deveres éticos na profissão.

Desenvolvimento

A Globalização é caracterizada por um novo tipo de arranjo social, por uma economia em escala global e pela evolução do mercado capitalista. Também é conhecida como a “era da informação”. Caracterizando em sí no meio deste processo do cenário internacional é inserido o Brasil. Comparando-se a situação contábil brasileira com as internacionais surge a necessidade da adoção das normas contábeis internacionais, como forma de ganhar confiabilidade no meio internacional. A equiparação das normas brasileiras com as internacionais tem sido efetuada de forma gradativa. Devido ao seu importante papel na sociedade contemporânea, tem sido produzido muito sobre Contabilidade, e nestas valiosas informações científicas, foi embasado este trabalho. “A Sociedade Contemporânea: a visão de Zygmunt Bauman”, que busca refletir sobre a sociedade contemporânea.
Essas transformações modificaram os conceitos de tempo, espaço e indivíduo. Com as identidades plurais em evidencia e momentos de exploração sobre o consumo na cultura pós-moderna, Bauman consegue expor seus pensamentos por meio da sua obra “A vida para consumo”, como os indivíduos são alvos desse contexto fluido e suas reais consequências. Bauman destaca que este ambiente existencial tornou-se conhecido como “sociedade de consumidores” e distingue-se por uma reconstrução das relações humanas a partir do padrão, e a semelhança, das relações entre consumidores e os objetos de consumo.A passagem da sociedade de produtores para a de consumidores, em geral, pode ser apresentada de forma gradual, com a emancipação dos indivíduos das condições originais de não escolher, posteriormente para uma escolha limitada e finalmente para uma sociedade livre de responsabilidades, ou seja, indivíduo possui sua liberdade de escolher e decidir como e da maneira que atender suas necessidades naquele momento, ou seja, inicia a sociedade “à la carte”. O novo indivíduo consumista assume características líquidas e extrai a postergação do prazer de consumir e desloca-o para o imediato.

AS PRINCIPAIS MUDANÇAS INTRODUZIDAS PELA LEI 11.638/07.

1 Segundo Iudícibus, Martins e Gelbcke (2008) a nova lei inseriu em sua maioria disposições de natureza contábil, mas, ressaltam que alguns ajustes relativos à tributação e de outra natureza também foram feitos. Dentre o impacto da globalização os autores ainda destacam que muitas normatizações precisam ser emitidas pelos órgãos próprios e reguladores para que se tenha um conjunto de regras homogêneas nos diversos setores. Neste quesito, se faz importante destacar que a nova lei admite que o processo de normatização contábil seja centralizado em uma entidade. O que a lei fez foi validar o papel do CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis, uma instituição independente, constituída em 2005 com as características exigidas pela nova lei. Inclusive o CP já emitiu alguns pronunciamentos técnicos, sendo estes aprovados pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários. Neste trabalho foram consideradas como principais mudanças àquelas com impacto em qualquer tipo de sociedade e sendo as mais comentadas pelas críticas, assim listadas. Que mais será devido adequar diretamente a contabilidade dentre as normas prescritas de contabilidade.

A GLOBALIZAÇÃO E A COMPETITIVIDADE

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Dentre  esse comparativo do mercado consumidor a globalização criou um mundo novo, sem fronteiras e sem limites de fatores culturais. As organizações estão em toda parte com seus controles virtuais e suas presenças em alto grau de competição. Os produtos estão em todo canto e os governantes preocupam-se com a economia das suas nações, criando blocos econômicos e associações diversas para se fortificarem e atuarem em conjunto nesse mercado global. As organizações por sua vez adotam políticas universais que atendam os interesses dos consumidores e não aos governantes.

O avanço tecnológico e das comunicações  possibilitou o mundo a se tornar global e  apresenta vários aspectos listados por Chiavenato(1999,p.103), como:

  • O desenvolvimento e intensificação da tecnologia da informação (TI) e dos transportes, fazendo do mundo uma verdadeira aldeia global;
  • A ênfase no conhecimento e não mais nas matérias –primas básicas;
  • A formação de espaços pluri-regionais ( como Nafta, Comunidade Européia, Mercosul);
  • A internacionalização do sistema produtivo, do capital e dos investimentos;
  • A automação, com máquina substituindo o ser humano, e o decorrente desemprego estrutural;
  • A gradativa expansão dos mercados;
  • As dificuldades e limitações dos Estados modernos e a obsolescência do direito;
  • O predomínio das formas democráticas do mundo desenvolvido;
  • A redução da possibilidade de uma conflagração mundial pela inexistência de polarização de blocos militares.

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Esses aspectos, retratam um novo mundo que se descortina com novas relações econômicas e com necessidade de alta produção com menor custo. Surge as unidades fabris onde se paga menor mão de obra e o produto deixa de ser nacional para ser global pois sua fabricação foi em partes, onde cada parte foi produzida em uma nação. Há uma migração da indústria de um estado para outro, fugindo da tributação dentro da nação e  criando a guerra fiscal,  e há por outro lado,  uma importação de produtos  produzidos em outras nações que entram no país com menor preço, embora muitas vezes , também,  com menor qualidade

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