Análise Demostrações Contábeis VIVO
Por: Josiellymeira • 6/6/2017 • Trabalho acadêmico • 3.862 Palavras (16 Páginas) • 264 Visualizações
Analisar as demonstrações Contábeis e informar:
VIVO
- Se há instrumentos financeiros e quais
- Se há combinação de negócio, se há ágio/compra vantajosa
- Se houver consolidação, e se na consolidação quais foram as exclusões
- Se há previsões, ativos e passivos contingentes e quais.
- Se foi feito Impairment e em qual ativo
- Se há provisão para credito de liquidação duvidosa e quanto
- INSTRUMENTOS FINANCEIROS
A Companhia participa de operações envolvendo instrumentos financeiros (swaps) visando minimizar a exposição cambial. Os riscos são ativamente gerenciados através de um conjunto de iniciativas, procedimentos e políticas de proteção ao risco.
Todas as contratações de instrumentos financeiros derivativos da Companhia têm o objetivo de proteção contra o risco de variação cambial e de inflação, decorrentes de dívidas financeiras, direitos e obrigações denominadas em moeda estrangeira, conforme política corporativa de gestão de riscos. Desta forma, eventuais variações nos fatores de risco geram um efeito inverso no objeto que se propõem a proteger. Não há, portanto, instrumentos financeiros derivativos com propósitos de especulação e 100% dos passivos cambiais estão protegidos (hedged).
A Companhia contrata instrumentos financeiros derivativos (hedge cambial) para se proteger da variação cambial decorrente da totalidade de empréstimos em moeda estrangeira. A partir de maio de 2010, foram contratadas operações de cobertura, por meio de instrumentos financeiros derivativos, para minimizar o risco de variação cambial de seus ativos e passivos não financeiros referentes a direitos e obrigações denominados em moeda estrangeira. Este saldo sofre alterações diárias devido à dinâmica do negócio, no entanto, a Companhia visa cobrir o saldo líquido destes direitos e obrigações. O quadro a seguir resume a exposição líquida consolidada da Companhia ao fator taxa de câmbio em 31 de dezembro de 2011 e 2010.
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- Operações com Derivativos
A Companhia firmou contratos de swap em moeda estrangeira a diversas taxas de câmbio, em montante notional de US$471.128 mil, e EUR12.000 mil, em 31 de dezembro de 2011 (US$367.822 mil, e JPY1.338.853 mil, em 31 de dezembro de 2010) para cobertura de seus ativos e passivos em moeda estrangeira.
Desde a data de transição, a Companhia aplica os conceitos dispostos no CPC 40, CPC 38 e CPC 39, que requerem que tais instrumentos sejam contabilizados no balanço patrimonial mensurados por seu valor justo. Os instrumentos financeiros derivativos destinados a hedge e os respectivos itens objeto de hedge são ajustados mensalmente ao valor justo. Para os derivativos classificados na categoria hedge de valor justo e avaliados como efetivos, a valorização (ou desvalorização) do valor justo do instrumento de hedge e do objeto de hedge, devem ser registrados em contrapartida a adequada conta de receita ou despesa, no resultado do exercício.
Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia possuía um swap cambial no montante de US$102.573 mil designado como hedge de fluxo de caixa, cuja variação acumulada do valor justo, reconhecida no patrimônio líquido, era de R$3.022.
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a Companhia não possuía contratos com derivativos embutidos.
- Valores justos dos instrumentos financeiros e derivativos
O método de valoração utilizado para cálculo dos valores justos dos empréstimos e instrumentos derivativos foi o fluxo de caixa descontado (utilizando as curvas da BM&FBovespa e trazendo a valor presente utilizando as taxas de DI de mercado para swaps divulgados pela BM&FBovespa), considerando expectativas de liquidação ou realização de passivos e ativos às taxas de mercado vigentes em 31 de dezembro de 2011.
Os valores justos dos swaps cupom cambiais x CDI foram obtidos utilizando as taxas de câmbio de mercado vigentes em 31 de dezembro de 2011 e as taxas projetadas pelo mercado obtidas de curvas de cupom da moeda. Para a apuração do cupom das posições indexadas em moeda estrangeira foi adotada a convenção linear 360 dias corridos e para a apuração das posições indexadas em CDI foi adotada a convenção exponencial 252 dias úteis.
Os instrumentos financeiros divulgados a seguir estão registrados na CETIP, sendo todos classificados como swaps, não requerendo depósitos de margem.
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(1) Swap de moeda estrangeira x percentual do CDI (R$956.874) - operações de swap contratadas com vencimentos variados até 2015, com o objetivo de proteger riscos de variação cambial das operações de empréstimos em moeda estrangeira e obrigações com fornecedores (valor contábil de R$937.753).
(2) Swap percentual do CDI x moeda estrangeira - operações de swap contratadas com vencimento no circulante com o objetivo de proteger riscos de variação cambial de direitos e obrigações líquidos denominados em moeda estrangeira. Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia tem os saldos no ativo de R$191.960 (R$114.312 em 31 de dezembro de 2010) e no passivo de R$105.190 (R$125.109 em 31 de dezembro de 2010) para reconhecer a posição de derivativos. Como parte do processo de unificação das normas e procedimentos internos, em 31 de dezembro de 2011 e comparativamente em 31 de dezembro de 2010, a Companhia passou a considerar o saldo de swap bruto de imposto de renda.
Os ganhos e perdas do exercício findo em 31 de dezembro de 2011 e 2010, agrupados pelos contratos firmados, foram registrados nas contas de resultado (nota 28).
- COMBINAÇÃO DE NEGÓCIO, ÁGIO E COMPRA VANTAJOSA:
Não ocorreu a combinação de negócio no período, porém há um ágio na demonstração da empresa, decorrente da diferença entre o valor de aquisição e o valor justo do patrimônio líquido das empresas adquiridas, apurados nas datas de aquisição (anteriores a 1º de janeiro de 2009), e está fundamentado na expectativa de rentabilidade futura. Anualmente, durante o quarto trimestre, estes montantes são testados para fins de recuperação do ativo.
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