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Caso Blaine

Por:   •  26/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  501 Palavras (3 Páginas)  •  495 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

        Francivera Ferreira Morais Azevedo

Blaine Kitchenware In.: Estrutura de capital

Fortaleza/Ce

2016

Este caso baseia-se na estrutura de capital da empresa Blaine Kichenware, empresa essa de médio porte fundada em 1927, gerida por Victor Dubinski, bisneto de um dos fundadores, eleito pelo conselho de administração em 1988, que produzia eletrodomésticos residenciais, tais como, ferro de passar, aspirador de pó. A Blaine tinha menos de 10% do mercado de eletrodomésticos dos EUA, porém apresentava uma considerável evolução no decorrer dos anos, passando então a se expandir para os mercados externos, ainda assim em 2006 65% de suas receitas provenientes de remessas atacadistas e varejistas foram obtidas nos EUA, com o restante obtido de vendas para o Canadá, Europa e Américas Central e do Sul. Os produtos mais vendidos eram os utensílios para preparo de comida e para cozinhar, vale lembrar que a maioria de seus produtos era vendida no varejo.

Devido às necessidades e mudanças no mercado a Blaine teve que inovar, já que a concorrência com o comércio asiático e produtos de marca própria de outros distribuidores estavam atrapalhando seus negócios, resolveu implantar alguns produtos com mais tecnologia e elegância, com o intuito de atingir o público alvo de classe alta. Suas vendas acompanhavam os períodos sazonais, tendo uma significativa evolução principalmente nos períodos de dia das mães, natal e verão.

Ao final de 2006 a Blaine obteve um lucro líquido de US$ 53,6 milhões, sobre receitas de US$ 342 milhões, em torno de 85% de sua receita e 80% de seu resultado operacional vinham de vendas de produtos de categoria intermediária, sua margem de EBITDA de quase 22% estava entre as mais consideradas no grupo de concorrentes. Mesmo com a lucratividade da empresa, o retorno dos acionistas ficou abaixo da média. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) estava bastante inferior comparando com os de seus concorrentes com capital aberto, além de tudo o lucro por ação havia reduzido substancialmente desde 2004 por conta da dissolução nas aquisições.

No decorrer de sua trajetória a Blaine sustentava uma postura financeira conservadora, a exemplo disso a mesma só realizou em toda sua história dois empréstimos, sendo eles quitados logo em seguida. Em 2007, a Blaine almejava manter sua política de preços diante às pressões dos concorrentes, em consequência disso, os gestores aguardavam crescimento de somente 3% na linha de produtos de ponta para o ano corrente. O CEO da Blaine, Victor Dubinski preocupado com o índice payout das ações optou por rever a política financeira, visto que a liquidez não era o problema, pensou em recompra das ações almejando o crescimento da mesma. Para isso surgira a necessidade de análise de vários fatores importantes dentre eles da estrutura de capital. A recompra de ações daria mais flexibilidade ao conselho na definição de futuros dividendos, os membros manteriam suas ações da mesma forma como antes e mexeria no payout. Em contra partida poderia ser preocupante tendo em vista a descontinuidade das aquisições, diminuição das reservas de caixa da empresa.

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