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Costs, Expenses, Accounting, Real Estate, Construction.

Por:   •  19/3/2024  •  Trabalho acadêmico  •  2.891 Palavras (12 Páginas)  •  72 Visualizações

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ABSTRACT

The differentiation of costs and expenses is of paramount importance to accountants, especially if applied in areas of construction or real estate activity. The objective of this work is to conceptualize them, in a summarized way, to differentiate them and demonstrate their application in the accounting of these two specific areas. To more clearly, assist all accountants, they can perform their operations more safely, and verifications of the financial statements, in this way ensuring that the results are properly represented. Of course, always in accordance with the fundamental principles of accounting.

KEY WORDS: Costs, Expenses, Accounting, Real Estate, Construction.

  1. INTRODUÇÃO

        O presente artigo tem como objetivo apresentar de forma resumida a conceptualização dos ramos de contabilidade na construção civil e atividade imobiliária, e principalmente, sanar as duvidas referentes à diferença entre custos e despesas.

        Realizamos um breve debate sobre a importância, uso e atenção que se deve ter com relação aos custos. Sua importância para área contábil, para auxilio aos contadores na hora de realizar os registros das atividades nas entidades, podendo se embasar neste material realizado para suprir suas necessidades de explicação.

        Como as empresas do ramo imobiliário e de construção realizam obras, empreitadas e venda de suas construções, os custos se tornam a base de sua contabilização, afinal como será possível descobrir a receita se não souber quanto foi gasto para produzir tal coisa, não será possível definir nem mesmo o preço de venda sem ter essas informações disponíveis.

  1. CUSTOS

        Custos podem ser definidos como um tipo de gasto, ou seja, apuram todo o gasto que a entidade tem no momento da produção de um bem ou serviço. Possuem diferentes sentidos de acordo com o segmento da entidade.

        Até os tempos da Revolução Industrial, era feito um cálculo por diferença, selecionando o montante do estoque inicial, mais as compras do período e subtraindo o que sobrava em estoque, ou seja, o estoque final. Deduzindo este resultado da receita liquida se chegava ao lucro bruto.

        Este tipo de cálculo era fácil de ser executado, pois as empresas da época eram do ramo do comércio e não da fabricação, o que se tornou uma inverdade após o grande boom das indústrias, dificultando o trabalho do contador. Marco que deu inicio a adaptação do mesmo tipo de raciocínio de custos para as empresas do ramo industrial.

        No novo raciocínio, fatores da parte de produção da entidade passaram a fazer parte do custo do produto, e “obrigando” o contador a separar o custo da despesa da empresa.

        Passados longos anos, a contabilidade de custos passou a ser vista como uma forma eficaz de fornecimento de dados a administração, auxiliando no controle e tomada de decisões. Ou seja, o conhecimento de custos se tornou essencial para saber se o produto traria lucro ou não a entidade sendo vendido por um valor específico.

        Com esse novo conceito, deu-se maior aproveitamento a esta modalidade de contabilidade em outros campos de atuação das entidades.

  1. CUSTOS DE PRODUÇÃO

        Existem três tipos de custos de produção, sendo eles distintos, tendo suas propriedades especificas individualmente.

  1. Custo de Produção do Período: que corresponde a somatória dos custos do período.
  2. Custo da Produção Acabada: compreende a somatória dos custos inclusos na produção acabada do período.
  3. Custo dos Produtos Vendidos: correspondente a somatória dos custos contidos na produção de bens e serviços que estão sendo vendidos após determinado tempo de sua produção, podendo variar entre dias, meses e até anos.

  1. CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS

        Esses representam a divisão mais importante em custos e diz respeito a relação entre o valor total de um custo e o volume de atividade em um determinado prazo de tempo.

        Basicamente, a conceituação de custos fixos e variáveis é que, os fixos dizem respeito aos tipos de custos que variam de acordo com a produção na entidade         e as fixas, representam custos fixos.

        Exemplificando, isso significa que um custo de energia que aumentou devido ao aumento da demanda e uso das máquinas para a produção representaria um custo variável, enquanto o aluguel da fábrica seria um custo fixo, afinal, não sofre alteração independentemente do nível de produção da mesma.

  1. DESPESAS

        As despesas são basicamente todos os gastos que a entidade teve para se manter funcionando e ter a obtenção de receitas. São como tipos de “investimentos” realizados em áreas e/ou decisões especificas da entidade; Como por exemplo, gastos com alugueis, contas de telefone, papelaria e materiais de escritório.

        Lembrando, que as despesas não estão relacionadas diretamente com a produção de itens vendidos pela entidade e podem ser divididas entre fixas ou variáveis, sendo as fixas aquelas que possuem valor fixo e independem da quantidade de produção da empresa, e variáveis aquelas que variam seu valor de acordo com o nível de produção da empresa.

 

  1. CUSTOS X DESPESAS

        Parece fácil realizar a distinção destes dois conceitos se analisados pela teoria. Resumidamente, os custos seriam os gastos relacionados ao processo de produção, e as despesas os gastos relacionados a administração e obtenção de receitas da entidade.

        Entretanto, nem tudo é tão fácil quanto parece. Para um contador, no momento de se computar todos esses dados surgem inúmeras dificuldades, afinal, apesar de parecer essa conceituação não deixa tudo tão claro como deveria.

        Alguns dos maiores problemas para o contador é por exemplo a folha de pagamento, a qual nem se quer está dividida entre setor operacional e administrativo, devendo ele verificar um por um os colaboradores da entidade e suas respectivas funções na mesma; feito isso, é necessária a realização da separação dos proventos e descontos relacionados ao setor administrativo para serem direcionados para as despesas, e os do setor operacional serem direcionados para os custos.

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