ESTUDO DE CASO DA EMPRESA SCHINCARIOL
Por: raillamelo • 23/4/2015 • Trabalho acadêmico • 2.176 Palavras (9 Páginas) • 323 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................
2 DESENVOLVIMENTO.............................................................................................
- ESTUDO DE CASO DA EMPRESA SCHINCARIOL............................................
2.1.1 Infrações do Código de Ética ............................................................................6
2.1.2 O comportamento do Contador perante as fraudes...........................................7
2.1.3 Comportamento organizacional e análise econômica da empresa....................7
3 CONCLUSÃO.........................................................................................................11
REFERÊNCIAS.........................................................................................................12
- INTRODUÇÃO
Considerando o desenvolvimento tecnológico, faz-se necessário cada dia mais contar com profissionais éticos, que prezem pelos regulamentos impostos pelo código de ética de cada organização, colaboradores assim caracterizados, evitarão futuras complicações internas quanto externas à empresa. Geralmente, empresas que seguem regras de ética têm melhores chances de sobreviver um maior prazo no competitivo mundo empresarial, quando comparadas com outras cujo único objetivo é apenas a obtenção de lucros.
É com base nesse fundamento de defesa da ética nos negócios, que este trabalho será elaborado, dando ênfase à atuação do profissional contábil dentro da empresa, analisando o seu comportamento e lhe colocando à prova do código de ética do contador. Serão mostradas algumas penalidades que o Contador poderá sofrer ao infringir o código de ética e será esclarecido o papel da contabilidade dentro das organizações.
A avaliação do comportamento será feita com base no estudo de caso da empresa paulista SCHINCARIOL, acusada de fraudes e sonegação de impostos, onde as desconfianças surgiram devido ao crescimento exacerbado em pouco tempo. Colocar-se-á em pauta a situação econômica da empresa antes das fraudes e depois de ser penalizada pelos seus graves erros fiscais, e também serão abordadas as estratégias e as formas usadas pela empresa para enganar o fisco.
- DESENVOLVIMENTO
Baseando-se no plano de estudo executado em sala de aula, sabemos que a ética em seu conceito mais amplo, pode ser definida como o conjunto de valores morais e princípios que guiam ou norteiam a conduta humana na sociedade. A ética é parte fundamental para o equilíbrio e o bom funcionamento de todos os setores sociais, possibilitando que ninguém saia prejudicado.
O acelerado crescimento econômico tem causado uma concorrência acirrada entre as empresas, elas são constantemente moldadas, lançando novos desafios e fazendo pesquisas minuciosas das demandas dos consumidores, visando à preferência e a alta no mercado. Alguns itens como a produtividade, a lucratividade e compromisso social são exigidos para as organizações sobreviverem no mercado. Com isso, a ética parece ter sido colocada em esquecimento em meio às negociações comerciais.
Para se manter no mercado é necessário estabelecer relações éticas com todos os seus públicos, seja ele, cliente, fornecedor ou governo. Em negociações comerciais, a necessidade da existência de regras de comportamentos bem como direitos e deveres respeitados e obedecidos é talvez ainda mais importante, porque no mundo empresarial a menor das infrações provoca um impacto gravíssimo na reputação da entidade responsável. E tudo que foi conquistado pode ser perdido rapidamente, então quanto mais houver obediência aos regulamentos de ética, menos dinheiro será gasto com a defesa de maus comportamentos.
- ESTUDO DE CASO DA EMPRESA SCHINCARIOL
O grupo SCHINCARIOL é uma empresa da cidade paulista de Itu, que teve seu crescimento alavancado em um curto período de tempo, devido a isso, as empresas concorrentes começaram a fazer denúncias que acusavam a cervejaria de montar operações criminosas para enganar o Fisco. Com todas as comprovações encontradas, a SCHINCARIOL foi responsabilizada por:
- Utilizar notas fiscais “frias” ou “viajadas”, aquelas que são apresentadas mais de uma vez, tendo sido uma mesma nota utilizada até 90 vezes;
- Utilizar notas fiscais subfaturadas, ou seja, registravam valores menores do que os reais e a diferença eram pagos por fora;
- Fazer uso de caminhões “dublê”, os quais tinham as placas clonadas para driblar eventuais fiscalizações. Assim, uma única nota fiscal, com um único pagamento de imposto, era suficiente para vários carregamentos;
- Adquirir matéria-prima utilizada nas fábricas sem a devida documentação fiscal e que envolvia operações simuladas com empresas fantasmas ou de capacidade financeira insignificante, localizadas em Estados do Nordeste, como se fossem estas as adquirentes;
- Realizar exportações fictícias e com declarações falsas de conteúdo e classificação incorreta de mercadoria;
- Utilizar artifício da triangulação das notas fiscais, ou seja, entrega em lugar diferente do indicado na nota fiscal, visando o recolhimento do imposto com valor menor.
A partir dessas informações podemos perceber que a empresa praticou sonegação fiscal, ato ilícito que consiste em evitar ou diminuir o pagamento do imposto devido, atos como estes são considerados crimes contra a ordem tributária. Ao contemplarmos o caso vemos um comportamento antiético por parte dos integrantes desta entidade, o contador por sua vez torna-se um dos principais cúmplices desse sistema de fraudes, já que o mesmo é o responsável por fornecer dados sobre o desempenho da empresa, apurar sua situação financeira e declarar sua renda perante a Receita Federal, por mais que ele não tenha poder de gerência sobre os atos do empresário, aceitou trabalhar de forma desonesta.
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