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Escolas de pensamento

Por:   •  9/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.797 Palavras (8 Páginas)  •  1.294 Visualizações

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CONTISMO – A escola contista foi a primeira escola do pensamento contábil e sua criação foi instituída no período da contabilidade moderna, precisamente no século XV. Luca paciolo, italiano, foi o idealizador desta escola doutrinária. Esta escola defendia que a contabilidade deveria se preocupar principalmente com o processo de escrituração através das partidas dobradas.

PERSONALISMO - Foi uma corrente de pensamento contábil que surgiu em reação ao Contismo (teoria das contas), dando personalidade ás contas para explicar as relações do direito e obrigações (Hamilton, 1997). o iniciador da escola, Giuseppe Cerbon, o construtor da teoria personalista e Giovani Rossi.

Para os estudiosos do personalismo as contas deveriam ser abertas a pessoas físicas e jurídicas e o dever e o haver representavam débitos e créditos das pessoas a quem as contas pertenciam (Schmidt e Santos 2006). A contabilidade personalista tem por objeto o estudo e a relevação das relações jurídicas que, nas unidades econômicas, se estabelecem entre o proprietário e os agentes e correspondentes (Sá, 1997).

CONTROLISMO – - O controlismo surgiu em oposição ao Personalismo, em 1880, o controlismo tinha como objeto do seu estudo o controle econômico, ou controle da riqueza aziendal. Para fabio besta o ideliazdor desta escola, a sua caracteristica é controle econômico, assim o seu estudo era voltado para as causas e efeitos que esta administração econômica era revelada.

REDITUALISMO –tendo como principal líder Eugen Schmalenbach . Era a corrente de pensamento que enunciava ser o resultado (lucro ou prejuízo) o objeto de estudo da contabilidade, ou seja, o reconhecimento da perda ou do lucro como fonte principal da continuidade da atividade empresarial. Os reditualistas estudavam a dinâmica da riqueza patrimonial, mas desprezavam a estrutura dos elementos patrimoniais. Os reditualistas tiveram a propriedade de reconhecer o valor da consideração dos fluxos em contabilidade, ou seja, do estudo de uma dinâmica patrimonial, da relatividade do lucro, da realidade empresarial. O reditualismo não ganhou força como escola pois diversos apreciadores das enunciações de Schmalenbach criticavam seu objeto de estudo argumentando que o rédito é o efeito da dinâmica patrimonial e não a causa.

PATRIMONIALISMO – Vincenzo Masi enunciava que se deve dar importância não somente ao aspecto quantitativo do patrimônio como também ao qualitativo, evidenciando que muito se extrai da informação sobre o estado patrimonial se forem observados os aspectos citados cumulativamente, não se fazendo distinção entre eles. Também se preocupou em conceituar o capital como um fundo de riqueza em constante movimentação, dividindo sua estrutura em capital fixo, que é destinado ao uso produtivo, e circulante que é destinado à realização do objetivo aziendal, evidenciando as suas origens sob a forma de capital de terceiros ou de próprios.

AZIENDALISMO –  Os aziendalistas se preocupavam em estudar o conjunto de ciências que tratavam da azienda como campo de aplicação. Compunha-se da Administração, da Organização e da Contabilidade, sendo cada ciência apenas parte desse conjunto. Gino Zappa defendia a economia aziendal, limitando a Contabilidade aos levantamentos ou revelações da riqueza, mas não apresentou essência para justificar tal classificação. Para Zappa, o capital é composto por um fundo de valores e não somente por moeda. Zappa considera como conteúdo verdadeiro da contabilidade os fatos de gestão, representados mediante os métodos, sistemas e processos de escrituração, que constituem o instrumental da ciência.

NEOCONTISMO – a escola neocontista é uma nova forma do contismo. Como já se sabe a contabilidade deve evidenciar o ativo, o passivo e a situação líquida. E para que isto ocorra será necessário a quantificação de valores monetários aos componentes de cada grupo. Acreditavam ainda que a finalidade da contabilidade é acompanhar a evolução e a modificação do patrimônio das entidades. O objeto de estudo da contabilidade é a revelação patrimonial. A através das transações empresariais, as contas seriam modificadas e revelariam a situação patrimonial das entidades. O idealizador desta escola é Fábio Besta.

UNIVERSALISMO –O Prof. D’Auria, partindo do ponto de vista patrimonialista que adotava desde o início de suas publicações, observou as possibilidades de generalizar a Contabilidade, dando-lhe amplitude tal que nenhum sistema do Universo pudesse escapar à sua alçada.

Revelam-nos os apontamentos do Prof. Dr. Eloy Teixeira Azeredo 31 que o Universalismo surgiu muito antes de o  Prof. D’Auria tornar públicos seus pensamentos. Surgiu, na verdade, com o francês René Delaporte, em 1930, com a publicação de sua obra Concepts raisonnis de la Comptabilité économique, afirmando que a Contabilidade é a ciência das contas aplicada aos movimentos dos ciclos de quaisquer operações, para enumerar, agrupar e classificar o seu objeto e deles tirar conclusões expressas em números segundo o espírito de cada uma das ciências que ela utiliza. Ela aplica-se universalmente a todas as ciências, segundo uma adoção de suas contas que permanece numa generalidade científica.

NEOPATRIMONIALISMO – O Neopatrimonialismo teve sua origem com o Prof. Dr. Antônio Lopes de Sá.

Os estudos concentram-se em obter uma filosofia do fenômeno patrimonial, organizando logicamente as relações que são responsáveis pelas causas dos fatos, distinguindo-as em relações lógicas dos seguintes tipos: essenciais, dimensionais e ambientais, tendo como axioma a eficácia.

As relações essenciais compreendem a necessidade, a finalidade, o meio patrimonial e a função. As dimensionais, se referem às relações de causa, efeito, tempo, espaço, qualidade e quantidade. Já as ambientais são formadas pelas relações de natureza administrativa, pessoal, econômica etc.

O Prof. Lopes de Sá procura fazer uma classificação dos sistemas por hierarquia de necessidades, tendo então os seguintes sistemas: 33

Básico: compreende os sistemas de liquidez, rentabilidade, estabilidade e economicidade;

Auxiliar: compreende os sistemas de produtividade e invulnerabilidade;

Complementar: sistema de elasticidade.

ESCOLA EUROPÉIA - Nessidade de um desenvolvimento da ciência contábil, como forma de controlar o fluxo comercial em expansão, decorrente dos negócios com as especiarias, que nesta época assumiam grande importância e que a partir dos séculos XIV e XV, direcionou-se para a América. Também chamada de Escola Italiana de Contabilidade, pois foi na Itália que começou os primeiros estudos, através do idealizador da Contabilidade no mundo inteiro, Luca Pacioli.

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