GESTÃO DA PRODUÇÃO E QUALIDADE

UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

TRABALHO INTEGRADO DE GESTÃO DA PRODUÇÃO E QUALIDADE

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS – SP
2013

ANDRÉIA ROSA - 218012

FRANCIENE JUNQUEIRA - 217538

HÉLIO ROCHA - 223453

TRABALHO INTEGRADO DE GESTÃO DA PRODUÇÃO E QUALIDADE

Trabalho apresentado para avaliação na disciplina de Gestão de Qualidade, Módulo: A Lógica da Excelência Operacional 1, do curso de Administração, da Universidade Metodista, ministrado pela professora Patrícia Brecht Innarelli.

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS – SP
2013

INTRODUÇÃO

Considerada uma Indústria Automobilística, a Toyota do Brasil S.A., produtora de automóveis e autopeças, é uma empresa produtora de bens físicos.
Localizada à Rod. SP 075, Km 48, Caldeira  Indaiatuba - SP, 13347-600, (19) 3885-7000, é considerada uma empresa secundária, pois inicia o processo de transformação (processa e transforma) a matéria prima em produto acabado. Seus produtos são considerados bens de consumo, pois são destinados ao mercado consumidor.

CARACTERISTICAS DA EMPRESA

Dentro do organograma da Toyota existe uma área de produção conforme modelo:[pic 1]

SISTEMA DE PRODUÇÃO

O Sistema Toyota de Produção é um sistema de gerenciamento da produção que tem como objetivo principal aumentar o lucro através da constante redução de custos , para que esse  objetivo seja alcançado é necessário identificar e eliminar as atividades que não agregam valor ao produto, essas atividades são identificadas como perdas do processo produtivo (Ghinato 1996). Portanto o Sistema Toyota de Produção é a eliminação completa do desperdício, além dessa base, dois pilares sustentam o TPS, sendo essenciais para seu  funcionamento:

1. O Just in Time a expressão significa “no momento certo, oportuno”, na operacionalização do sistema, as partes corretas e necessárias para manufatura de um determinado produto devem alcançar a linha de fabricação no exato momento em que são necessárias e somente na quantidade necessária. Para que haja um perfeito funcionamento da lógica do just-in-time, é necessária uma comunicação eficaz entre o “final’ e o “início” de cada processo.
2. A Automação (JIDOKA) ou automoção com um toque humano (Ghinato 1996), a automação também é conhecida como “pré-automação”, uma vez que somente a correção do problema é deixada para o operador, a automação separa os trabalhadores das máquinas através de uso de sofisticados mecanismos criados para detectar anormalidades na produção, muitas das máquinas usadas pela Toyota tem essa capacidade.

A Toyota é considerada uma das principais organizações que desenvolveram o sistema de produção enxuta, atualmente esse sistema é considerado o mais eficiente e um dos mais admirados pelo mundo.

Na Toyota, a redução dos custos através da eliminação das perdas passa por uma análise detalhada da cadeia de valor, isto é, a sequência de processos pela qual passa o material, desde o estágio de matéria-prima até ser transformado em produto acabado. O processo sistemático de identificação e eliminação das perdas passa ainda pela análise das operações, focando na identificação dos componentes do trabalho que não adicionam valor.

O ciclo de produção é longo, e é utilizado o Sistema de Produção Contínua ou em Fluxo, sendo a produção em massa, nas chamadas linhas de montagem é caracterizada pela fabricação em grande escala, o plano de produção que é executado nesse sistema de produção é elaborado, geralmente, para longos períodos, segundo Chiavenato (2005), a ênfase do plano de produção é obter o máximo da eficiência e eficácia do processo produtivo, fazendo com que as máquinas e equipamentos assim como as pessoas e materiais, tenham a melhor utilização possível no decorrer do tempo.

[pic 2]

Dentro da área de produção da Toyota existe um Departamento de Planejamento e Controle (PCP), também conhecido como SAP, que são de suma importância dentro de uma organização, pois "são sistemas que proveem informações que suportam o gerenciamento eficaz do fluxo de materiais, da utilização de mão-de-obra e dos equipamentos, a coordenação das atividades internas com as atividades dos fornecedores e distribuidores e a comunicação/interface com os clientes no que se refere a suas necessidades operacionais. O ponto chave nesta definição é a necessidade gerencial de usar as informações para tomar decisões inteligentes. Os SAP não tomam decisões ou gerenciam sistemas - os administradores são quem executam estas atividades. Os SAP têm a função de suportar estes administradores para que possam executar sua função de forma adequada."

De acordo com Corrêa e Gianesi, apresentamos algumas das atividades que têm repercussão direta sobre as cinco dimensões competitivas já conhecidas (custo, qualidade, velocidade de entrega, confiabilidade de entrega e flexibilidade), e que devem ser suportadas por um Sistema de PCP: a) planejar as necessidades futuras de capacidade de forma que se possa atender à demanda de mercado ;b) planejar a compra dos materiais para que eles cheguem no momento certo e nas quantidades certas, mantendo o processo produtivo sem rupturas que possam prejudicar os níveis de utilização pretendidos para os recursos; c) planejar os níveis apropriados de estoque, garantindo o funcionamento "suave" da fábrica com o mínimo de investimento possível; d) programar atividades de produção de forma a não desperdiçar esforços, ocupando os recursos com as atividades prioritárias, visando atender plenamente os pedidos dos clientes; e) indicar a situação corrente das pessoas, equipamentos, materiais, ordens e demais recursos produtivos; f) indicar a necessidade de reprogramação de atividades quando alguma anormalidade afete o que foi planejado; g) prover informações a respeito das atividades físicas e financeiras da manufatura, de forma que todas as funções da organização atuem de modo coerente e integrado; h) informar prazos com precisão aos clientes e depois cumpri-los, mesmo em situações ambientais dinâmicas e difíceis de prever.