Incentivos Fiscais no Ramo do ICMS
Por: Lewodcam • 30/5/2016 • Seminário • 2.821 Palavras (12 Páginas) • 417 Visualizações
SOCIEDADE DE ENSINO UNIVERSITÁRIO DO NORDESTE – SEUNE
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ICMS – IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS
MACEIÓ–AL
2016
Allan David
Lucas Torres
Macdowel Mariano Melo
Thayse Barros Oliveira
Verônica Ribeiro de Lemos Santos
ICMS – IMPOSTO SOBRE A CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS
Projeto de pesquisa apresentado como requisito parcial na disciplina de Metodologia da Pesquisa Aplicada, no terceiro período de Ciências Contábeis da Sociedade de ensino Universitário do Nordeste- SEUNE, sob a orientação da Professora Mestra Rozana Machado Bandeira de Melo.
Maceió-AL
2016
SUMÁRIO
1.JUSTIFICATIVA.........................................................................................................03
2.OBJETIVOS.................................................................................................................04
2.1 OBJETIVO GERAL
2.2 OBJETIVO ESPECIFICO
3.HISTÓRICO SOBRE ICMS.......................................................................................06
3.1 DEFINIÇÃO E PECULARIEDADES
3.2 FATO GERADOR
3.3 CARACTERISTICAS DA GUERRA FISCAL
3.4 GUERRA FISCAL NOS ESTADOS
3.5 ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
3.6 ICMS ANTECIPAÇÃO TRIBUTÁRIA
4.METODOLOGIA.......................................................................................................09
4.1 INSTRUMENTOS DE PESQUISA
4.2 PROCEDIMENTOS PARA COLETA DE DADOS
5. CRONOGRAMA.......................................................................................................14
6.REFERÊNCIAS..........................................................................................................15
JUSTIFICATIVA
Por ser um imposto de fundamental importância para a arrecadação dos Estados e União o ICMS tem como base a circulação de mercadorias e prestação de serviços de transportes interestaduais, se fazendo presente em praticamente todo o produto comercializado em todos os lugares.
Estando no exercício de contador ou administrador, ambos profissionais devem ser conhecedores da síntese deste imposto onde o mesmo se faz de base para compor o custo das entidades.
Conforme estudo elaborado pela Receita Federal do Brasil, o ICMS é responsável por arrecadar o equivalente a 82,71% da arrecadação tributária dos Estados, o que equivale a 20,80% de toda carga tributaria nacional, ou seja, 7,46% do PIB do Brasil.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Conhecer a legislação vigente, traçando a pratica nos cálculos para que se entenda como acontece a arrecadação e se tenha uma idéia do montante desembolsado pelas entidades e embolsado pelos estados.
OBJETIVO ESPECÍFICO
Ampliar o conhecimento sobre o ICMS e destrinchar esse segmento onde há uma natureza de detalhes complexas e especificas.
Despertar a atenção e a curiosidade de futuros contadores e administradores para uma área da contabilidade.
Mostrar a importância da arrecadação deste imposto para os Estados e para União.
BREVE HISTÓRICO SOBRE O ICMS
Para esse estudo temos que levar em consideração como teve início o ICMS, conhecer um pouco da história deste imposto vendo suas principais características e suas diferentes configurações.
No Brasil, a União por meio da Lei 4.625 de 31.12.1922, criou o Imposto sobre Vendas Mercantis – IVM, este criado para atender as às exigências das Associações Comerciais; estas desejavam um documento semelhante à nota promissória para possibilitar o desconto bancário de faturas de vendas dos comerciantes e industriais. Diante dessa exigência do setor privado foi instituída a emissão da duplicata da fatura, para ser aceita pelos devedores, em troca do imposto de 0,3%.
Posteriormente com a Constituição de 1934 o imposto foi estendido às consignações, surgindo daí o Imposto sobre Vendas e Consignações – IVC passando a ser cobrado em 1936, e sua arrecadação passou a fazer parte das receitas dos Estados-membros.
A reforma tributária ocorrida em 1965 realizada pela EC 18/65, marcou expressiva alteração no sistema tributário. O Brasil seguindo uma tendência mundial, instituiu o Imposto sobre Circulação de Mercadoria – ICM, não acumulativo, abatendo os créditos oriundos da entrada com os da saída da mercadoria do mesmo estabelecimento. Nessa nova conjectura, o ICM substitui o IVC. Vale salientar que a EC 18/65 proporcionou a concentração das competências tributárias e da arrecadação na pessoa da União Federal, que acompanhava o modelo de desenvolvimento centralizador da época.
Logo em seguida o ICM foi regionalizado para garantir receita própria de impostos para os Estados, apesar do impacto que isso causaria nas relações interestaduais para os Estados envolvidos à operação. Nesse mesmo período se tem a idéia de tomar como modelo os impostos europeus sobre valores agregados ou acrescidos, incidentes sobre bens e serviços de expressão econômica, os chamados IVAS na época.
A Constituição Federal de 1967, não trouxe grandes mudanças em relação a EC 18/65. Atribuiu apenas competência a União pra conceder isenção de impostos federais, estaduais e municipais para atender o interesse social ou econômico nacional, encerrando assim a disputa doutrinaria a respeito das isenções de impostos.
Vale salientar que nem a EC 18/65 nem a Constituição de 1967 trataram do item incentivos fiscais no âmbito do ICM, em virtude disso os Estados continuaram na política de chamamento de indústrias, utilizando o novel tributo mercantil. Surge posteriormente o Decreto-Lei 406, de 31.12.1968, estabelecendo normas gerais aplicáveis ao ICM. Esta salienta a competência do Senado Federal para fixa as alíquotas máximas nas operações internas, interestaduais e de exportação.
Importante citar o art. 23, § 6º da EC 1/69 que finalmente tratou das isenções de impostos no âmbito do ICM:
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